Tontura, fraqueza, suor em excesso, sonolência. Esses são alguns sinais característicos de uma crise de hipoglicemia. Quando há uma queda brusca nos níveis de glicose no sangue, o organismo reage provocando ações que precisam de uma resposta imediata. Mas você sabe quais os sintomas de hipoglicemia e porque essa doença pode ser um indício de um quadro mais grave?
Essa condição caracteriza o quadro de diabetes, é preocupante e requer vários cuidados. No entanto, apesar de o excesso de açúcar no sangue ser prejudicial à saúde, níveis abaixo do normal também podem ser perigosos. Por isso, é importante entender o que é a hipoglicemia.
Neste post, vamos apresentar o conceito, os tipos de hipoglicemia, as causas e os sintomas. Você vai compreender como é feito o diagnóstico e qual o tratamento mais indicado disponível no mercado. Saiba como se prevenir e evitar complicações mais graves atreladas às crises. Boa leitura!
O que é hipoglicemia?
A hipoglicemia é uma condição em que os níveis de açúcar (glicose) no sangue caem drasticamente. Em uma situação normal, o nosso organismo mantém o nível de glicose no sangue dentro do intervalo de 70 a 110 miligramas por decilitro (mg/dl). Na hipoglicemia, esse nível fica abaixo do valor mínimo recomendado, causando sintomas como tonturas, confusão mental, fome, entre outros — variando de pessoa para pessoa.
Ela não é denominada como uma doença propriamente dita, mas indica que algo não está bem com o organismo e pode contribuir com o diagnóstico de uma condição mais grave. Por isso, deve ser observada e tratada com atenção.
Geralmente, a hipoglicemia se manifesta como um efeito colateral do tratamento de diabetes. Ela ocorre quando há um excesso de insulina injetada ou devido à alta ingestão de medicamentos que estimulam a produção de insulina pelo pâncreas.
Nesse sentido, os sintomas de hipoglicemia podem afetar diversos órgãos, já que a glicose é o principal combustível do organismo e a insulina facilita a sua entrada dentro das células. Precisa ser tratada, pois, caso contrário, pode evoluir para consequências graves, como convulsões, coma e até óbito.
Apesar de não ser comum entre pessoas sem diabetes, um quadro hipoglicêmico pode ser desenvolvido em função de outros fatores. A incidência é mais rara, mas, nos últimos anos, tem sido uma condição observada em pacientes que passaram por cirurgias bariátricas.
Quais são os tipos de hipoglicemia?
São duas as categorias de hipoglicemia: a de jejum e a pós-prandial ou reativa. A primeira pode estar relacionada a uma doença, enquanto a segunda ocorre após as refeições, normalmente, até quatro horas depois da alimentação. Entenda com mais detalhes as características de cada um desses tipos!
Hipoglicemia de jejum
A hipoglicemia de jejum pode ter diferentes causas, como determinados medicamentos, consumo de álcool em excesso, doenças graves do fígado, rins e coração, e devido aos baixos níveis de hormônios — como cortisol, hormônio do crescimento, e adrenalina —, além de tumores. A relação entre a hipoglicemia e doenças graves está no fato de o organismo não conseguir manter níveis adequados de glicose no sangue após um longo período sem alimentação em determinados quadros clínicos.
Em doenças hepáticas avançadas, há a possibilidade de o fígado não conseguir armazenar e produzir uma quantidade suficiente de glicose. No que se refere ao consumo excessivo de álcool, quando as pessoas ficam muito tempo sem se alimentar, o álcool pode bloquear a formação da glicose no fígado.
Hipoglicemia de jejum em diabéticos
Parece até contraditório que pessoas com diabetes apresentem quadro hipoglicêmico, considerando que a doença é diagnosticada em função da glicose alta na corrente sanguínea. Conforme mencionado, a hipoglicemia em diabéticos, geralmente, é decorrente do tratamento para o controle da doença.
Isso acontece porque as pessoas que apresentam essa condição fazem uso de medicamentos com insulina, a fim de ajudar na regulação dos níveis de açúcar. Dessa maneira, a dose ministrada depende sempre da quantidade de carboidrato ingerido no dia.
Se a quantidade de insulina injetada for maior que a necessária, ou se a pessoa não se alimentar corretamente durante as refeições, respeitando a quantidade recomendada na produção de glicose, ela possivelmente desenvolverá hipoglicemia.
Hipoglicemia de jejum em não diabéticos
Mesmo sendo casos mais raros, pessoas que não têm diabetes podem apresentar baixos níveis de açúcar no sangue e desenvolver hipoglicemia em função de outros fatores. Alguns deles são:
- doenças crônicas no pâncreas e nos rins;
- consumo de álcool em excesso;
- uso indevido de medicamentos para diabetes ou remédios com determinados compostos químicos, como a quinina — geralmente, utilizada para tratar a malária;
- deficiências endócrinas;
- passar longos períodos sem alimentação, como em casos de anorexia;
- insulinoma — tumor produtor de insulina no sangue.
Hipoglicemia pós-prandial ou reativa
A hipoglicemia pós-prandial ou reativa é menos comum que a hipoglicemia de jejum. É um distúrbio característico por ocorrer, em média, de três a cinco horas após as refeições, por consequência do desequilíbrio entre os níveis de glicose e insulina no sangue. Pode ser provocada por:
- cirurgias barátricas, um procedimento que reduz o tamanho do estômago com o objetivo de provocar o emagrecimento, o que faz com que o alimento passe rapidamente para o intestino delgado e libere a insulina antes da absorção de glicose pelo organismo;
- doenças nos sistemas enzimáticos que controlam a glicose e metabolizam os nutrientes dos alimentos.
Quais as causas da hipoglicemia?
Os medicamentos usados para controlar a diabetes são as principais causas da hipoglicemia. Assim, diabéticos estão mais predispostos a desenvolver esse distúrbio. Por essa razão, é importante sempre medir a glicemia corretamente antes de aplicar a medicação.
Além disso, fazer o controle adequado do índice glicêmico sanguíneo é primordial ao prevenir outras complicações decorrentes do diabetes — como a retinopatia diabética. Os outros motivos de desenvolvimento da hipoglicemia de jejum são:
- produção excessiva de insulina pelo pâncreas;
- insuficiência hepática, cardíaca ou renal;
- excesso de atividade física sem compensação na alimentação;
- deficiência de hormônios que ajudam a liberar glicogênio;
- consumo de álcool e tumores pancreáticos.
Já a hipoglicemia pós-prandial é causada após a ingestão de alimentos ricos em açúcar, em que é gerado o desequilíbrio entre os níveis de glicose e insulina no sangue. Esse quadro é mais incidente em pessoas que foram submetidas às cirurgias do estômago e naquelas que estão na fase inicial da resistência à insulina.
Quais os sintomas de hipoglicemia?
As crises de queda dos níveis de glicose, geralmente, são repentinas e têm consequências imediatas. Os sintomas da hipoglicemia variam de pessoa para pessoa. Algumas manifestam esses sinais com uma ligeira queda nos níveis considerados normais de glicose, enquanto outras não apresentam nenhum indício, até que os valores da glicemia estejam realmente muito mais baixos que o ideal.
Inicialmente, o organismo responde à queda do nível de glicose por meio da liberação de adrenalina pelas glândulas adrenais. Essa primeira reação causa sintomas muito parecidos com os de uma crise de ansiedade, como nervosismo, sudorese, palpitações, tremores e até desmaios. Então, aparecem os sinais característicos da hipoglicemia:
- suor excessivo;
- fome;
- sonolência;
- taquicardia;
- tremedeiras;
- fraqueza;
- palidez;
- visão embaçada;
- irritabilidade;
- náuseas e vômitos;
- dor de cabeça;
- formigamento nas mãos;
- dificuldade para falar;
- confusão mental;
- alteração nos níveis de consciência.
Os dois últimos sintomas ocorrem devido à redução da quantidade de glicose no cérebro. Em casos mais graves, a hipoglicemia pode provocar convulsões e coma.
Com o tempo, se você desenvolveu a hipoglicemia, é muito importante aprender a identificar e a monitorar os sinais que o corpo dá ao indicar que os níveis de glicose estão caindo muito rapidamente. Assim, é possível reagir com agilidade e evitar a progressão do quadro.
Em cada situação ou crise, a percepção pode ser diferente, afinal, tudo depende da velocidade em que os níveis de glicose caem. Mas, em geral, a sensação é a de que seu corpo está perdendo energia e ficando sem força.
Normalmente, em decorrência da queda de glicose na corrente sanguínea, observa-se a perda de reflexos e a sensação de confusão. Há, ainda, a possibilidade de sentir muita fome e ter vontade de devorar tudo o que se vê pela frente.
O que se pode comer para melhorar a hipoglicemia?
A oscilação das taxas de açúcar no sangue leva a sérios problemas de saúde e pode agravar doenças. Por isso, quem sofre de hipoglicemia precisa comer alimentos que ajudam a controlar a queda vertiginosa da glicose.
É importante que o portador da hipoglicemia tenha sempre em mãos algum tipo de alimento, caso seja necessário ingerir de repente. Portadores de diabetes, por exemplo, devem sempre ter algum tipo de carboidrato por perto.
Para melhorar na hora da crise, escolha alimentos ricos em carboidratos de absorção rápida, como mel e suco de frutas. Para um efeito mais prolongado, devem ser ingeridos carboidratos de absorção mais lenta, como alimentos integrais, arroz e batata. Esse tipo de comida ajuda a manter o nível de açúcar no sangue equilibrado por algumas horas.
Outros alimentos não fazem diferença em casos de hipoglicemia, como bebidas e comidas artificialmente adoçados. Além disso, itens ricos em proteína e vegetais pouco interferem. É importante seguir uma dieta orientada por um nutricionista com a quantidade ideal de carboidratos para controlar a doença de forma adequada.
Qual a diferença entre hipoglicemia e hiperglicemia?
Tanto a hipoglicemia quanto a hiperglicemia são doenças relacionadas às alterações nos níveis de açúcar no sangue, mas um detalhe difere essas patologias. A hipoglicemia é quando existe uma quantidade baixa de açúcar no sangue. Acontece quando o paciente se alimenta de forma inadequada ou insuficiente, pratica exercícios físicos em excesso ou até faz uso de medicamentos e insulina de forma errada.
Já a hiperglicemia ocorre no sentido oposto, quando existe o excesso de açúcar no sangue. O que leva a esse quadro são os mesmos motivos que levam à hipoglicemia, porém, no caminho oposto. Ou seja, alimentação em excesso, dieta rica em gordura, estilo de vida sedentário, falta de alguma medicação ou situações que levem ao agravamento do estresse físico e mental.
É comum que as taxas de açúcar no sangue aumentem depois das refeições, e isso não caracteriza um quadro de hiperglicemia. O que não pode acontecer são esses índices se manterem altos, mesmo depois de horas da refeição. Alguns sintomas da hiperglicemia são:
- fome excessiva;
- dor de cabeça;
- boca seca e bastante sede;
- vontade excessiva de ir ao banheiro fazer xixi;
- cansaço extremo;
- visão embaçada;
- dificuldade de respirar;
- sonolência.
Os tratamentos para a doença podem variar de acordo com o quadro. Muitas vezes, a mudança no estilo de vida da pessoa, como ingerir mais água e aumentar a frequência de atividades físicas, já auxilia no controle da hiperglicemia.
Quais são os limites adequados de açúcar no sangue?
Controlar as variações da glicemia é essencial para as pessoas portadoras de diabetes. Nesses casos, o valor adequado da glicemia é, em jejum, menos de 115 mg/dL. Já duas horas após as refeições, o nível ideal é menos de 160 mg/dL.
Importante lembrar que valores inferiores a 70 mg/dL não devem ser atingidos em nenhum momento do dia. Veja outros limites:
- acima de 120 — diabetes;
- de 100 a 200 — pré-diabetes;
- de 70 a 100 — normal;
- de 31 a 70 — hipoglicemia leve;
- menos de 30 — hipoglicemia grave.
Como é feito o diagnóstico da hipoglicemia?
Para o diagnóstico de hipoglicemia, é necessário identificar a presença das seguintes condições no paciente examinado:
- glicemia baixa (abaixo de 55 ml/dl);
- sintomas característicos do distúrbio;
- desaparecimento dos sintomas de hipoglicemia após as medidas de tratamento.
Nesse sentido, ao diagnosticar a hipoglicemia, o médico especialista vai considerar:
- surgimento dos sintomas: para observar e identificar os sinais, o especialista pode solicitar uma internação, a fim de dar um diagnóstico preciso;
- resultado de exames: é comum que seja solicitado o exame de glicemia em jejum;
- desaparecimento dos sintomas: após observação médica e a realização de tratamento com o intuito de elevar os níveis de glicose no sangue, espera-se que o paciente responda e os índices de açúcar na corrente sanguínea subam (e que os sinais desapareçam).
Dessa maneira, seguindo todo esse protocolo e identificando os resultados compatíveis com a hipoglicemia, é dado o diagnóstico positivo ao distúrbio.
Quais são os tratamentos disponíveis no mercado?
O tratamento deve ser feito conforme a causa da hipoglicemia. Se a manifestação da condição ocorrer em função de um medicamento, ele deverá ser suspenso ou alterado, ou ter a dose ajustada. Já os tumores devem ser removidos cirurgicamente.
O tratamento imediato durante uma crise de hipoglicemia deve ser feito da mesma forma em todos os casos, independentemente da causa. O recomendado é a ingestão de 15 a 20 gramas de carboidrato simples, como sucos de fruta, doces, mel e até açúcar dissolvido em água.
Se esses alimentos forem digeridos com carboidratos de longa duração, como pães e biscoitos, o efeito será ainda mais rápido. Com o consumo da quantidade indicada desses alimentos, os sintomas da hipoglicemia tendem a melhorar em poucos minutos.
Em casos de hipoglicemia grave, em que não é possível administrar a ingestão oral de açúcar, o médico, provavelmente, injetará glicose via intravenosa para ter uma resposta rápida do paciente e evitar danos cerebrais.
Para quem tem diabetes e está mais propenso a ter crises de hipoglicemia, é interessante fazer uso de tratamentos modernos disponíveis atualmente. Eles oferecem o controle dos níveis de glicose no sangue sustentado ao longo do dia — por até 24 horas — e, assim, ajudam a evitar as crises.
Quando há o alto risco de episódios de hipoglicemia, é possível que o médico responsável prescreva kits de glucagon injetável, que estimulam o fígado a liberar grandes quantidades de glicose. Eles podem ser aplicados por acompanhantes, em casos de emergência.
Quais são as possíveis complicações da hipoglicemia?
O açúcar é a principal fonte de energia do nosso cérebro. Por essa razão, ele é bastante sensível aos baixos níveis de glicose. Quando há uma queda nas taxas de açúcar, ele age buscando evitar que a glicose atinja um índice muito abaixo que o recomendado.
Assim, ele estimula as glândulas adrenais a liberarem adrenalina e cortisol, o pâncreas a liberar glucagon, e a glândula hipófise, por sua vez, a liberar o hormônio do crescimento. São esses hormônios que fazem o fígado secretar glicose no sangue, com o objetivo de acabar com a hipoglicemia.
Contudo, isso pode não ser suficiente. Dessa maneira, o nível de glicose permanece baixo, interferindo no funcionamento do cérebro e de outros órgãos. Sem energia, podem surgir complicações no sistema nervoso, resultando em confusão mental, convulsões e perda de consciência.
Em casos mais graves, caso não haja tratamento, a hipoglicemia pode levar a complicações ainda mais extremas, como coma e até a morte. No que se refere às complicações, é importante entender, ainda, os riscos da hipoglicemia para recém-nascidos e suas implicações na saúde da criança.
A taxa de ocorrência é maior em bebês de risco, mas crianças saudáveis também podem apresentar o quadro logo após o nascimento. Porém, geralmente, trata-se de uma hipoglicemia neonatal de transição assintomática. Quando a hipoglicemia não é contornada, a privação de glicose no sistema nervoso pode gerar sequelas, resultando em deficit no desenvolvimento neurológico.
Quem precisa ter atenção ao aparecimento da hipoglicemia?
O quadro de hipoglicemia pode se desenvolver em mulheres e homens de todas as idades, inclusive, em crianças e jovens. É importante que o paciente busque ajuda médica diante do aparecimento de qualquer sintoma para que seja iniciado o melhor tratamento. Veja em quais grupos a doença é mais comum:
- pacientes com diabetes;
- pessoas que praticam atividade física sem uma dieta adequada;
- pessoas com alterações renais ou no fígado;
- idosos que usam muitos medicamentos simultaneamente;
- pacientes com alterações cognitivas ou algum grau de demência;
- grávidas;
- operados de bariátrica.
Como conviver com a hipoglicemia?
É possível levar uma vida normal após o diagnóstico de hipoglicemia. Entretanto, para evitar crises, é necessário cuidado redobrado com a alimentação, melhorando os hábitos de fazer refeições, e uma readaptação de rotina. Para isso, ter disciplina é fundamental. Confira outras recomendações a fim de conviver melhor com a hipoglicemia!
Não pule refeições
O ideal é se alimentar em intervalos regulares, já que ficar muito tempo sem comer contribui com a queda das taxas de glicose no sangue. Faça refeições menores e mais próximas umas das outras.
Tenha atenção ao praticar exercícios físicos
Antes de praticar exercícios físicos, faça a medição do nível de glicose e veja se é necessário o consumo de carboidratos extras. Isso vai evitar uma queda brusca do índice de açúcar no sangue e, consequentemente, uma crise de hipoglicemia.
Coma antes de dormir
Para prevenir uma crise de hipoglicemia noturna, faça uma refeição leve, a base de carboidratos e proteínas antes de dormir. Ir para a cama em jejum pode provocar episódios noturnos de hipoglicemia, causando sintomas como transpiração intensa, pesadelos e dores de cabeça ao acordar.
Evite o consumo de bebidas alcoólicas
Como o fígado fica sobrecarregado ao metabolizar o etanol, que é um carboidrato, ele pode deixar de lado algumas funções primordiais, como o fornecimento de glicose às células. O fígado é o responsável por produzir glicose para manter os órgãos vitais funcionando, além de proporcionar a absorção de minerais e vitaminas.
Tenha cuidado na aplicação de insulina
Como explicado, a aplicação da dose de insulina em excesso pode provocar o efeito reverso de diminuir as taxas de glicose no sangue, contribuindo com o desenvolvimento da hipoglicemia. Portanto, se você é uma pessoa diabética, tenha o cuidado de sempre medir a glicose corretamente e evitar doses maiores que as necessárias de insulina.
Use sempre uma identificação
Uma recomendação muito útil, mas que ainda é pouco comum no Brasil, é sempre portar uma identificação que informe se você tem diabetes, se usa ou não insulina e se tem alergia a algum medicamento. Em um episódio grave de hipoglicemia, em que há confusão mental ou perda de consciência, esse é um recurso que ajuda em uma reação rápida por parte da equipe médica.
Tenha atenção maior quando estiver doente
Para quem tem diabetes, uma doença viral, como a gripe, pode causar variações drásticas e imprevisíveis nos níveis de glicose. Por isso, é importante fazer a medição do índice glicêmico com mais frequência, ingerir bastante líquido e se alimentar bem, consumindo 15 gramas de carboidrato a cada hora.
Além disso, entre em contato com o seu médico ou vá a um pronto-socorro em episódios de vômito e diarreia em curtos intervalos de tempo.
Evite consumir muitos doces
A glicemia tende a ter um pico durante a ingestão de doces em jejum, ou no intervalo entre as refeições. Isso faz com que a insulina chegue em grande quantidade no sangue, de modo a controlar o açúcar que foi ingerido. Essa dose de insulina liberada pode ser muito alta, e acontece o mesmo quando a medicação é administrada incorretamente, causando uma crise de hipoglicemia.
Como prevenir a hipoglicemia?
Para prevenir os sintomas de hipoglicemia, não há segredo. A ação principal é manter os níveis de glicose dentro do intervalo recomendado. Para isso, siga as seguintes orientações:
- identifique os sinais da hipoglicemia assim que eles aparecerem;
- monitore com frequência o índice glicêmico no sangue;
- no caso de hipoglicemia pós-prandial, evite alimentos com altas doses glicêmicas. Substitua-os por carboidratos de baixa carga glicêmica e ricos em fibras, pois eles diminuem a velocidade de liberação de insulina no organismo;
- faça pequenas refeições com menor intervalo de tempo entre elas, e jamais fique sem se alimentar por muitas horas seguidas.
Além dessas boas práticas, é importante ter responsabilidade e autocuidado, pois somente a própria pessoa que tem a hipoglicemia vai saber identificar os sintomas e, assim, tomar toda essas medidas necessárias em seu cotidiano.
Quando se deve buscar o auxílio médico?
Como a hipoglicemia pode ser um indicador de um problema de saúde mais grave, em caso de suspeita, o aconselhado é procurar um médico imediatamente. Mesmo que não haja a confirmação do diagnóstico de hipoglicemia, o melhor é sempre prevenir, não é mesmo?
Nesse caso, você pode agendar uma consulta para averiguar quais os sintomas de hipoglicemia e fazer um check-up médico no AmorSaúde. Além de oferecer um atendimento completo, humanizado e de qualidade, a clínica disponibiliza um serviço com preços acessíveis e sem burocracia.
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Enfim, se você já foi diagnosticado com o distúrbio, quando identificar que o quadro de hipoglicemia é grave e é necessário ir ao hospital? Nessa situação, é bom ter atenção em relação às frequências das crises. Isso porque episódios recorrentes de hipoglicemia podem reduzir o nível de glicemia abaixo do qual os sintomas ficam aparentes, mascarando indícios e podendo evoluir para hipoglicemias graves.
Outra necessidade de buscar atendimento médico é quando a pessoa necessita de um tratamento imediato para uma crise de hipoglicemia. Afinal, nem sempre o consumo de uma pequena quantidade de carboidratos surte efeito. Há, também, os casos de perda de consciência, em que não há a possibilidade da aplicação do glucagon.
Apesar de não ser considerada uma doença, como vimos, a hipoglicemia requer atenção e investigação dos sintomas, já que pode ser um indício de um problema de saúde mais sério. As pessoas com diabetes estão mais propensas a desenvolver o quadro, mas outros fatores também contribuem para que a hipoglicemia se manifeste em não diabéticos.
Como vimos neste conteúdo, há várias maneiras de identificar quais os sintomas de hipoglicemia, e é possível adotar medidas simples no dia a dia que atuam na prevenção das crises. Além disso, há um tratamento imediato que regula instantaneamente os níveis de glicose no sangue, melhorando em pouco tempo os sintomas. Isso dá certa tranquilidade ao paciente, já que o desconforto pode desaparecer rapidamente.
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