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Doenças respiratórias: saiba quais são as 6 mais comuns!

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As doenças respiratórias são condições que acometem desde as vias aéreas superiores até as inferiores. O quadro pode ser agudo ou crônico, mas, independentemente da duração, essas doenças causam grande incômodo ao paciente, visto que a respiração é uma função vital para a sobrevivência.

De fato, existem épocas do ano nas quais os agravos associados ao aparelho respiratório se manifestam com maior incidência, sendo o inverno a principal delas. O clima seco favorece para que as partículas fiquem dispersas no ar e, consequentemente, potencializa as infecções.

Mas, afinal, quais seriam os principais tipos de doenças respiratórias? Continue a leitura e conheça alguns deles!

Veja quais são as 6 principais doenças respiratórias

Ambientes fechados e com aglomeração de pessoas ajudam a aumentar o risco de contaminação entre a população. Veja quais são essas doenças e o que mais pode favorecer seu surgimento.

1. Asma

A asma é uma doença crônica que atinge todas as faixas etárias, embora tenha maior acometimento em crianças. Quando se fala que alguém teve uma crise asmática, quer dizer que houve inflamação dos brônquios, ou seja, estruturas por onde passa o ar.

Dessa forma, as secreções geradas pela inflamação impedem a passagem de ar de forma adequada, prejudicando o fluxo. A presença dos produtos inflamatórios aumenta, ainda, a tosse do paciente, além de provocar o característico chiado no peito.

A doença, em si, não tem cura, mas é de suma importância a detecção dos fatores que desencadeiam a crise, para que, assim, eles possam ser evitados. Uma vez que a doença se manifesta de forma aguda, o tratamento requer medicamentos que provoquem uma broncodilatação, facilitando a passagem aérea.

Vale ressaltar que alguns fármacos de uso disseminado podem piorar as crises. Então, é sempre fundamental consultar o médico antes de tomar qualquer medicação.

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2. Bronquite crônica

Comumente, é possível observar a confusão feita entre asma e bronquite. Como o próprio nome sugere, a bronquite também é uma inflamação dos brônquios, os quais ficam preenchidos por secreções e causam sintomas muito comuns, quando comparados à asma.

No entanto, existe um fator que diferencia as duas doenças: o tempo de manifestação. Conforme foi dito, a asma está muito associada às crises, ou seja, condições agudas que vêm e passam. Por outro lado, a bronquite se manifesta por um período mais prolongado: pelo menos, três meses, por dois anos consecutivos.

É importante dizer que a bronquite crônica está relacionada com o tabagismo, principalmente, em indivíduos que já fumam há mais de 30 anos. Portanto, interromper o uso do cigarro é uma medida fundamental para evitar a piora do quadro.

3. Pneumonia

A pneumonia é uma doença infecciosa, provocada por um vírus, bactéria, fungo ou reações alérgicas. Embora não seja uma inflamação, a presença de secreções nos brônquios facilita a contaminação diante do agente infeccioso.

Os sintomas da doença se diferem daqueles que foram mencionados. A tosse produtiva, de fato, também é observada. Porém, na pneumonia há, ainda, a presença de febre alta, dor torácica, alterações na pressão e mal-estar associado à prostração.

O tratamento da condição deve ser prescrito por um profissional da saúde, visto que, geralmente, requer o uso de antibióticos. Além disso, deve ser avaliada a necessidade de internação e, caso seja, deve ser providenciada rapidamente.

4. Rinite alérgica

Quando se pensa nas vias aéreas superiores, principalmente, na região nasal, devemos considerar que representam uma porta de entrada para agentes invasores. Assim sendo, o organismo apresenta mecanismos de defesa contra tais agentes, fazendo a limpeza, o aquecimento e a umidificação do ar que entra.

Entretanto, as pessoas com rinite alérgica apresentam manifestações mais intensas, como obstrução nasal, espirros, coriza, dentre outros. Diante do clima seco, partículas de poeira dispersas no ar, agentes infecciosos e substâncias como o pólen, todos os sintomas são intensificados.

O tratamento busca, então, combater a hipersensibilidade desencadeada. Para casos mais graves, são utilizados medicamentos e vacinas antialérgicas. Nesse contexto, é essencial manter hábitos de higienização, a fim de evitar o acúmulo de poeira nos principais ambientes frequentados.

5. Sinusite

Frequentemente, as pessoas associam a rinite com a sinusite. De fato, existem algumas relações entre as duas doenças, embora sejam condições distintas. Como visto, a rinite alérgica é uma reação do corpo diante de partículas que podem ser nocivas. Já a sinusite é a inflamação dos seios paranasais.

Os seios da face são cavidades ósseas que se localizam nos arredores do nariz, que atuam diminuindo o peso do crânio. A mucosa está repleta de glândulas produtoras de muco, o qual retém partículas estranhas e as elimina após condução feita por cílios.

Caso a drenagem do muco não seja feita, ele se mantém no local repleto de microrganismos prontos para desencadear uma infecção. A dor provocada pelo processo é um dos sintomas mais comuns da sinusite, principalmente, aquela localizada na região frontal entre os olhos.

Com os produtos decorrentes da infecção, pode haver a obstrução das vias respiratórias por secreções esverdeadas, amareladas e, até mesmo, sanguinolentas — e tudo isso dificulta a respiração.

O tratamento deve ser prescrito pelo médico, visto que podem ser necessários medicamentos para combater a infecção ou os sintomas. Em alguns casos, a lavagem com soro pode auxiliar muito na desobstrução nasal.

6. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Dentre as doenças mencionadas, a DPOC representa aquela menos relacionada com a estação do ano, mas é uma das condições pulmonares mais sérias e merece destaque. Na verdade, quando falamos de uma obstrução pulmonar crônica, estamos nos referindo a duas patologias: enfisema e bronquite.

A bronquite já foi abordada no texto e, portanto, o foco agora é no enfisema. O enfisema pulmonar retrata o enfraquecimento da parede dos sacos alveolares, estruturas nas quais o ar inspirado fica retido nos pulmões.

Em condições normais, uma pessoa elimina o ar repleto de gás carbônico após terem sido feitas as trocas gasosas. No caso do enfisema, o ar não consegue ser expelido e requer grande esforço respiratório do paciente. Vale ressaltar que a DPOC está intimamente relacionada com o tabagismo.

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Saiba como prevenir doenças respiratórias

No início do texto, vimos que as doenças respiratórias têm mais ocorrências devido a determinados fatores, como o frio, o clima seco e as aglomerações. Sendo assim, a seguir, mostraremos como lidar com essas situações, que podem ser bastante prejudiciais quando se trata de doenças respiratórias, para que você se prepare e se previna contra elas. Veja!

Evite locais aglomerados

A questão deste tópico é evitar o contato com pessoas doentes. O vírus da gripe, por exemplo — e o novo coronavírus —, é capaz de ser transmitido a você em momentos em que estiver perto de alguém infectado. Isso porque gotículas respiratórias são expelidas por meio do espirro ou tosse e, até mesmo, da fala.

Então, ao falar com uma pessoa que tem o vírus, a uma distância muito curta (como a menos de um metro), você já corre o risco de ser infectado. Portanto, é vital evitar locais aglomerados, especialmente, quando eles forem totalmente fechados.

Mantenha os ambientes da casa limpos e arejados

É essencial que o ambiente esteja em constante limpeza, para evitar a existência de ácaros — responsáveis por diversas doenças respiratórias alérgicas —, principalmente, em roupas de cama, estofados etc.

Além disso, não pode faltar circulação e renovação do ar dentro de um ambiente, o que reduz a presença de vírus e de bactérias que ficariam concentrados nele. Então, mesmo no frio, evite deixar janelas sempre fechadas, pois isso fará com que você fique mais propenso a doenças.

Deixe o ar sempre úmido

O ar seco provoca o ressecamento das mucosas respiratórias. Assim, é interessante evitar o uso excessivo de ar-condicionado, que retira a umidade do ar, prejudicando e causando desconforto nos olhos, no nariz e na garganta. Para evitar esse problema, use um umidificador de ar quando o tempo estiver mais seco.

Evite fumar

Como mencionamos brevemente, o tabagismo é causador de doenças, como a DPOC, a asma, a bronquite crônica, entre outras. Isso porque a fumaça quente é agressiva para o sistema respiratório, ressecando e irritando a mucosa do nariz, da boca e da laringe.

Ademais, ela causa a inflamação das vias áreas. Inclusive, a fumaça do cigarro é prejudicial e causa reações alérgicas até para quem não fuma — fato conhecido como tabagismo passivo —, então, o recomendado é ficar longe.

Lave bem as mãos

Manter as mãos sempre limpas é um ponto que merece atenção, em especial, para quem passa o dia se locomovendo, em lugares públicos, tocando em várias superfícies diferentes, em que diversas pessoas já encostaram. Isso porque manusear objetos contaminados e levar a mão à boca, ao nariz ou aos olhos é uma forma muito comum de transmissão de doenças.

Alimente-se bem

A imunidade baixa é um dos principais fatores que facilitam o contágio de uma infecção respiratória, e uma das coisas que contribuem para isso é a má alimentação. Sendo assim, adote o hábito de consumir alimentos que aumentam sua imunidade, que são, em geral, frutas, vegetais, sementes, frutos secos e peixes. O alho e o gengibre têm destaque quando se trata desse assunto, também. Por fim, é fundamental beber bastante água.

Agora, você já sabe quais são os principais tipos de doenças respiratórias e como o inverno pode contribuir para desencadear e agravar casos, certo? Se perceber algum dos sintomas, não deixe de consultar um profissional confiável para que possa receber toda a assistência necessária.

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