A hipertensão arterial é uma doença crônica que muitos tendem a associar apenas à população mais velha.
No entanto, afeta a população em todas as suas faixas etárias, e uma vez que tende a ser silenciosa, seu tratamento tende a ser tardio, podendo levar ao óbito.
Veja aqui do que se trata a doença e quais médicos recorrer para o diagnóstico e tratamento:
Hipertensão arterial, o que é?
Se você está pensando em “o que é hipertensão arterial“, a hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma doença crônica que é caracterizada pelos elevados níveis da pressão sanguínea nas artérias, acontecendo quando os valores das pressões máximas e mínimas são iguais ou ultrapassam o famoso 14 por 9 (140/90 mmHg).
90% dos casos da hipertensão é por fatores hereditários, advinda de familiares hipertensos.
Em seu estágio inicial, a hipertensão não apresenta sintomas, que tendem a aparecer quando a complicação já está desenvolvida. É muito importante que o tratamento seja feito o quanto antes, principalmente em casos de risco, como parentes hipertensos, evitando assim complicações graves como infartos, derrames, insuficiência cardíaca e até mesmo insuficiência renal.
Considerando que demais motivações da hipertensão envolvem maus hábitos na rotina, fazendo que o tratamento envolva não só a medicação, quando necessário, mas também mudanças.
O indicado é que a medição da pressão seja feita regularmente, para que assim, a alteração seja identificada o quanto antes e que haja as mudanças de hábitos para o controle da pressão e manutenção da saúde.
Quais são os especialistas em hipertensão arterial?
Assim como qualquer complicação, na suspeita de hipertensão arterial e na busca por um diagnóstico mais preciso e tratamento adequado, é essencial optar por um especialista.
O médico especialista para o tratamento da hipertensão arterial é o cardiologista, que irá diagnosticar o problema, passar as orientações necessárias e acompanhar o paciente ao longo do tratamento da doença.
O cardiologista poderá iniciar o processo por meio da consideração do histórico familiar e maus hábitos na rotina, além de poder fazer início da investigação a partir dos sintomas relatados no consultório, passando pelo diagnóstico e tratamento.
Para o diagnóstico, além da medição da pressão e avaliação do histórico familiar, o médico poderá indicar o paciente a exames como exames de urina, exames de sangue, ECG (eletrocardiograma), ultrassom renal, etc.
Além dos exames mais tradicionais, o cardiologista também poderá encaminhar o paciente para o exame MAPA, que é um aparelho que realiza a medição da pressão arterial no período de 24 horas, na casa do paciente, com seu uso devendo ser feito em momentos específicos determinados pelo especialista.
Quanto ao tratamento, o médico pode fazer a indicação de medicamentos e diretrizes terapêuticas mais indicadas de acordo com as particularidades do caso. Além das devidas alterações, buscando contornar as possíveis causas por trás da doença.
É essencial que as consultas sejam mantidas em dia, tal como as medicações e cuidados com a saúde, sendo possível alcançar e manter resultados satisfatórios com o tempo.
Causas da hipertensão arterial
Além da hereditariedade, entre as principais causas e fatores de risco da doença estão:
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Tabagismo;
- Diabetes;
- Estresse;
- Bebida alcoólica;
- Má alimentação e ingestão excessiva de sódio.
Sintomas
Na percepção dos sintomas da pressão alta, não hesite em contatar seu cardiologista, considerando que tendem a aparecer quando a doença já está mais avançada e não tendem a ser percebidos com facilidade.
Entre os sintomas que podem estar relacionados à doença estão:
- Visão embaçada;
- Tontura;
- Cansaço;
- Náusea e vômitos;
- Suor e palpitação;
- Dor na região da nuca;
- Dores de cabeça latejantes;
- Mal-estar.
Para a avaliação dos sintomas, é essencial se preocupar quanto a consultas de rotina, como check-ups e que haja as medidas regulares da pressão arterial.
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Tratamentos
O tratamento da hipertensão arterial, como vimos, se baseia na mudança de hábitos, buscando reverter as causas por trás do problema.
Quadros mais iniciais podem ser controlados por meio dessas mudanças, evitando uma abordagem medicamentosa e o aumento das doses.
Logo, se preocupe em adotar uma dieta saudável, reduzir o consumo de alimentos ricos em sal, embutidos e industrializados, praticar exercícios regularmente, buscar perder peso e optar por reduzir e parar com o hábito de consumir bebidas alcóolicas.
Por meio desses bons hábitos é possível baixar ou controlar a pressão arterial. Vale ter em mente que a adesão de hábitos saudáveis pode beneficiar até mesmo quem possui predisposição a doença por conta de questões familiares.
A medicação, por sua vez, é uma abordagem que irá depender de fatores como idade, peso, presença de alteração nos rins e diabetes, por exemplo. Em primeiro momento, o médico pode fazer a prescrição de diuréticos, que eliminam o excesso de líquido do corpo.
Para pacientes diabéticos, o cardiologista pode indicar o uso de Inibidores de Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAs), que atuam inibindo a produção do hormônio que realiza a contração dos vasos e acaba por aumentar a retenção de líquido.
Entre demais tipos de medicação que podem ser prescritas estão bloqueadores dos canais de cálcio (reduzem o seu transporte pelos vasos e ajudam na dilatação) e bloqueadores de beta (bloqueiam o efeito da adrenalina nos vasos e coração, reduzindo a contração dos vasos e ajudando na dilatação).
Por fim, fique atento(a) e evite gatilhos de estresse em sua rotina, adotando hábitos e exercícios para abaixar o nível.
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