A hipertensão arterial é uma das principais enfermidades que afetam a saúde dos brasileiros, afetando não só idosos e sendo um problema em todas as fases da vida.
No entanto, a hipertensão, também chamada de pressão alta, tende a aparecer nas fases mais avançadas da vida, quando ela tende a se elevar repentinamente.
Veja aqui tudo o que você precisa saber sobre a hipertensão arterial e quais são os tratamentos necessários:
Hipertensão arterial, o que é?
A hipertensão ou pressão alta, é uma doença caracterizada por uma pressão arterial acima de 14/9, sendo considerada grave quando a pressão se encontra acima de 18/12.
Por conta dessa condição, o sangue exerce uma força anormal contra as paredes das artérias, fazendo com que o coração passe a bombear o sangue com mais força, para impulsioná-lo e recebê-lo de volta.
A gravidade do problema está na dilatação do coração e danificação das artérias. Diante dos sintomas da hipertensão arterial ou diagnóstico, o médico cardiologista deverá ser consultado com urgência para que sejam feitas as orientações necessárias e o seguimento do tratamento mais adequado.
Os sintomas da doença tendem a ser percebidos em fases mais avançadas da doença, ou diante do aumento abrupto e significativo da pressão. Entre os mais recorrentes podemos citar dores de cabeça latejantes, dores no peito, tonturas, náuseas, sangramento pelo nariz, cansaço excessivo, visão embaçada, dificuldade para respirar, zumbido no ouvido, ansiedade excessiva e perda da consciência.
Vale se atentar que a pressão arterial não se mantém a mesma no decorrer do dia, subindo em momentos de agitação e de estresse e caindo em momentos de descanso e relaxamento.
Quais as causas da hipertensão arterial?
90% dos casos de hipertensão arterial são de origem genética. No entanto, demais motivações estão associadas com a ausência de bons hábitos na rotina.
Entre esses fatores de risco e causas da hipertensão estão:
- Excesso de peso – o sobrepeso e a obesidade acabam dificultando a circulação do sangue, fazendo com que haja o aumento da pressão nos vasos.
- Sedentarismo – a ausência da prática regular de exercícios físicos também é estímulo para o desenvolvimento da hipertensão.
- Excesso de sal – o consumo excessivo de sódio incita no aumento da pressão já que atua obstruindo os vasos sanguíneos pela retenção da água no organismo.
- Estresse – situações estressantes recorrentes, por conta da adrenalina gerada, também é um fator de risco para a pressão alta.
- Tabagismo – substâncias tóxicas presentes no cigarro atuam contraindo os vasos sanguíneos, e assim, aumentando a pressão arterial.
- Consumo de álcool – por fim, o álcool é uma substância muito calórica, fazendo com que aumente a pressão arterial nos vasos sanguíneos.
O ideal é o controle racional desses hábitos, medindo a pressão pelo menos uma vez ao ano em caso de fatores de risco, principalmente em homens acima dos 55 anos e mulheres acima dos 65 anos, uma vez que também estão entre os fatores de risco da doença.
Tenha em mente que além das medidas preventivas, o ideal é que o tratamento seja feito de forma precoce, uma vez que a evolução da hipertensão arterial pode causar uma série de complicações mais graves, como a aterosclerose, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, insuficiência renal e até mesmo ataque cardíaco.
Tratamentos para hipertensão arterial
Os tratamentos para hipertensão arterial vão variar de acordo com a causa principal da doença, começando pela mudança de hábitos e podendo ir pela receita de medicamentos necessários, passada pelo médico especialista.
Logo, considerando a rotina, siga as seguintes orientações:
- Prática regular de exercícios físicos – sem a pressão alta e com a pressão alta, o ideal é que seja feita a prática de 30 minutos de exercício físico, tal como caminhada, cinco dias por semana.
- Redução do sal – que o excesso de sal faz mal, não é de hoje. O ideal é que haja o consumo de cinco gramas de sal por dia (uma colher de chá rasa). Além disso, evite alimentos industrializados, já que possuem um alto teor de sal, e opte por alimentos frescos e feitos em casa.
- Boa alimentação: para a adesão de refeições equilibradas, considere o consumo de verduras, legumes, grãos e azeites como aliado. Opte por iguarias para temperar seus pratos e evite o consumo de alimentos industrializados, processados e enlatados. Gordura animal, alimentos ricos em açúcar, refrigerantes e doces estão entre os alimentos a serem evitados.
- Priorize sua saúde mental – indo além da saúde física, não deixe de lado a sua saúde mental e relaxamento em meio a uma rotina estressante.
- Abstinência do cigarro e bebidas alcoólicas – considerando que o cigarro e as bebidas alcoólicas tendem a ser vilões da saúde, com o diagnóstico da hipertensão, o ideal é que o hábito seja cortado da rotina, evitando surtos e complicações da doença. Para um consumo diário de álcool controlado, o indicado é uma dose para mulheres e duas doses para homens, com uma dose sendo equivalente a uma lata de cerveja (330ml) ou uma taça de vinho (100ml).
- Medicação: a medicação para o tratamento da hipertensão deve ser passada pelo médico, e uma vez que não é capaz de curar a condição, o tratamento deve ser contínuo, durando a vida toda. O ideal é que a medicação seja tomada regularmente, mesmo que o paciente apresente melhora.
Vale considerar que o objetivo principal dos tratamentos para a hipertensão é que os valores da pressão não ultrapassem 12 por 8.
Em casos de obesidade e sobrepeso, a perda de 10% do peso corpóreo é uma maneira eficaz de reduzir os níveis da pressão, uma vez que 1kg de peso perdido tende a fazer com que a pressão do hipertenso caia de 1,3mmHg a 1,6mmHg em média.
Em casos em que a pressão é aumentada de forma cautelosa, não sendo controlada pela realização de exercícios físicos, abstinência de vícios, e perda de peso, ou que a pressão possua níveis mínimos mais elevados (11 ou 12), é necessário que seja introduzida medicação para que haja o relaxamento dos vasos.
A medicação para hipertensão atua justamente na dilatação dos vasos, se diferenciando quanto às suas atuações.
Os medicamentos diuréticos, os mais antigos, por exemplo, atuam fazendo com que o organismo perca certa quantidade de sal e água, além de ajudarem na redução da reatividade dos vasos sanguíneos. Em contrapartida, os mais modernos possuem menos efeitos colaterais, fazendo com que haja uma melhor adaptação.
O controle da pressão arterial é possível diante da adesão ao tratamento, seguindo corretamente os autocuidados para hipertensão arterial e a ingestão correta dos remédios, fazendo com que haja a mudança dos hábitos de vida e assim da saúde. Então, não deixe de recorrer a ajuda de um médico cardiologista o quanto antes.
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