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Entenda o que é densitometria óssea e sua importância!

6 minutos para ler

Certamente, você já ouviu falar sobre a osteoporose, doença provocada pelo desgaste da massa óssea que torna os ossos mais frágeis e passíveis de fraturas. É um dos distúrbios ósseos mais relevantes e afeta cerca de 10 milhões de brasileiros, principalmente idosos — a incidência é maior em mulheres após a menopausa e em homens a partir de 65 anos.

Apesar de ser uma doença conhecida, poucos sabem que ela age de maneira silenciosa. Por isso, exames são necessários para detectá-la precocemente e preveni-la. Entre os testes mais comuns para esse fim está a densitometria óssea. É sobre ela que vamos falar neste post.

Se você não a conhece ou tem alguma dúvida, continue a leitura para entender um pouco mais esse exame. Confira!

O que é densitometria óssea?

A densitometria óssea é um exame de imagem que mede a densidade dos ossos e avalia o risco de fratura. É um teste bastante simples e rápido, geralmente indicado quando há fatores de risco para osteoporose ou osteopenia, como envelhecimento, sedentarismo, histórico familiar, uso frequente de corticoides, menopausa, entre outros. Esse procedimento é indolor e não requer nenhuma preparação para a sua realização.

Para que serve o exame?

Com esse teste, é possível detectar a densidade de mineralização dos ossos e verificar a falta de cálcio. A tecnologia utilizada, que tem uma dose menor de radiação que uma radiografia comum, permite que seja observado, de forma detalhada, se determinada área do osso está muito porosa ou fraca. Isso não pode ser feito por meio de um exame de raio-X tradicional, porque ele não é capaz de identificar a perda mineral no tecido ósseo em seu estágio inicial.

A avaliação é feita com base em valores de referência, considerando gênero e idade. Assim, além de diagnosticar de maneira precisa e precoce o surgimento de doenças ósseas, o exame também é importante para acompanhar o tratamento ao longo do tempo, quando já há um diagnóstico.

como é feito o exame de densitometria óssea

Para quem a densitometria óssea é indicada?

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que a densitometria óssea seja solicitada como exame de rotina ou de check-up para mulheres acima de 65 anos e homens a partir dos 70 anos.

Outro cenário que favorece a indicação médica para o exame é o paciente apresentar fatores de risco para o desenvolvimento de doenças ósseas ou condição que propicia o surgimento da osteoporose, como:

  • sedentarismo;
  • menopausa;
  • doenças na tireoide, doenças reumáticas, ou gastrointestinais;
  • histórico familiar de osteoporose;
  • baixo índice de massa corporal;
  • fratura prévia;
  • baixa ingestão de cálcio;
  • alcoolismo;
  • tabagismo;
  • síndromes de má absorção;
  • uso de medicações a base de corticoide.

Contraindicações

O exame é contraindicado para mulheres grávidas, em função da radiação — mesmo a dose sendo baixa. Pessoas que fizeram contraste com iodo ou bário também devem evitar o teste, pois essas substâncias podem interferir no resultado. Nesse caso, o paciente deve aguardar a eliminação delas pelo organismo, o que geralmente ocorre em cerca de 15 dias.

Outra condição em que o exame não é indicado é a de obesidade grave — os aparelhos que realizam a densitometria óssea normalmente suportam somente pacientes de até 160 kg. Além disso, pessoas que fizeram cirurgia ortopédica ou têm prótese extensa também não devem realizar o exame.

Como esse exame é feito?

Não há o que temer em relação à densitometria óssea, uma vez que o exame não é incômodo, não causa dor e é rápido — dura de 5 a 10 minutos. Ao chegar, o paciente é orientado a vestir uma roupa própria para exames radiológicos.

O técnico o encaminhará para o densitômetro, aparelho que realiza o exame, em que ele se deitará na maca, de forma que a pelve fique alinhada à coluna. As pernas serão posicionadas em um suporte de esponja e a máquina que emite a radiação será ativada, fazendo com que o laser passe sobre a área de interesse em forma de zigue-zague para captar a imagem dos ossos e fazer a medição pretendida.

A indicação é de que o teste seja feito em duas estruturas ósseas diferentes — o colo do fêmur e as vértebras lombares costumam ser as regiões mais analisadas. A partir dessa amostragem já é possível analisar o que acontece nos ossos do corpo todo. O resultado sai imediatamente.

Saiba como se preparar

Como mencionado, o exame de densitometria óssea não exige nenhum preparo especial, como jejum, por exemplo. Só é recomendado que não se use nenhum tipo de joia, bijuteria, ou roupas com metais, como zíper, fivelas, botões, aros de sutiã etc.

Também é importante evitar qualquer suplementação de cálcio no dia do exame, pois isso pode interferir no resultado. Após o teste, o paciente pode seguir com a sua rotina normalmente, não há indicação de repouso ou outra recomendação pós-exame.

Entenda o resultado

O resultado do exame é entregue por meio de fotos de radiografia, porém, menos nítidas, já que a radiação é menor. A partir dessas imagens é calculado o T-score, um padrão de referência internacional para análise do resultado desenvolvido pela OMS.

Dessa maneira, os ossos do paciente são comparados aos de uma pessoa jovem e saudável, conforme a escala do T-score, que inicia no número zero, que é a média, e vai do negativo ao positivo. Quanto mais negativo, mais distante a massa óssea está da taxa ideal.

exame de densitometria óssea

Por que a densitometria óssea deve ser feita periodicamente?

A periodicidade requerida para esse tipo de exame varia de 1 a 2 anos, dependendo do controle determinado pelo médico. Há situações em que o intervalo de tempo para a repetição do teste precise ser menor ou que haja a necessidade de acompanhamento em função de tratamento. Nesses casos, a regularidade é estabelecida conforme critério do profissional responsável pelo paciente.

A partir de certa idade, é importante que ela seja feita periodicamente porque, como já dito, a osteoporose é uma doença silenciosa. Portanto, quanto antes ela for diagnosticada, melhor para o tratamento. Além disso, atuar preventivamente quando se apresenta fatores de risco é o mais recomendado pelos médicos.

Nesse sentido, a densitometria óssea é um recurso importante que temos disponível para diagnosticar doenças ósseas precocemente de maneira precisa. Ela contribui para que as pessoas se cuidem e ajam efetivamente, de forma preventiva, para terem uma melhor qualidade de vida na terceira idade, com menos riscos de desenvolver osteoporose.

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