No final de 2019, foram notificados os primeiros casos da doença COVID-19, causada pelo coronavírus. Rapidamente, o agravo, que começou na China, se espalhou por outros países asiáticos, Oriente Médio, Europa, Ásia e Américas, tornando-se um problema mundial para os sistemas de saúde.
Com isso, a cura do coronavírus se tornou um desafio enfrentado em todos os cantos do globo. Apesar de a família do coronavírus ser conhecida entre a comunidade científica há algumas décadas, a COVID-19 é causada pelo que se pode chamar de um “novo agente” desse grupo viral.
Justamente por conta desse fator é que o problema acabou se tornando uma pandemia mundial. Afinal, médicos e cientistas ainda não descobriram uma cura, apenas medidas para diminuir riscos e contaminações.
Então, para você que tem dúvida sobre o assunto, explicamos os principais tópicos. Confira!
O que é o coronavírus?
Foi no ano de 1965 que, pela primeira vez, esse vírus foi descrito. Uma das principais características do coronavírus é o fato de ele se parecer com uma coroa – que inspirou o seu nome.
Aliás, essa família de vírus, ao longo dos últimos anos, vem causando grandes estragos nos sistemas de saúde ao redor do mundo. Porém, até então, nada comparado com a pandemia iniciada em 2019.
A SARS (síndrome respiratória aguda grave) e também a MERS (síndrome respiratória do Oriente Médio), são doenças causadas pelo coronavírus, que circula tanto entre animais como entre seres humanos. Por conta das mutações do vírus, surgem novas enfermidades, como é o caso da COVID-19, que é classificada como uma doença respiratória.
No começo, acreditava-se que ela era transmitida apenas por animais, mas rapidamente os médicos e cientistas perceberam que a contaminação se dava também entre os seres humanos.
Como consequência, muitos países tiveram que impor severas limitações para que as pessoas saíssem de casa somente para necessidades muito importantes. Isso aconteceu na Itália e Espanha, por exemplo.
Como é feito o diagnóstico?
De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas da COVID-19 podem variar, de acordo com cada paciente. De maneira geral, o problema pode até ser confundido com um resfriado ou gripe, já que o infectado pode ter dor de garganta, coriza, tosse e mesmo febre.
Nos casos mais graves, esses sintomas podem chegar a um quadro de pneumonia severa, inclusive, com o paciente tendo dificuldades para respirar. Mas vale ressaltar que muitos infectados não apresentam nenhum sintoma. Por isso, somente um exame feito por especialista poderá identificar ou não o vírus no corpo.
Para se ter um diagnóstico da doença, podem ser feitos dois tipos de testes, um de base molecular e outro imunológico. No primeiro deles, são coletados materiais respiratórios do nariz ou garganta que, por sua vez, são analisados para se detectar ou não a presença do RNA viral. Ou seja, tenta-se descobrir se há material genético do vírus no organismo.
Já o teste imunológico, que é mais rápido, é feito a partir de uma amostra de sangue e tem como objetivo descobrir se o organismo criou anticorpos para combater o vírus. Os profissionais da área da saúde também podem adotar outros critérios e, em caso de dúvidas sobre procurar um médico ou não, o paciente suspeito deve estar atento aos protocolos de sua região.
Quais medicamentos podem ser usados?
Até o momento, a recomendação geral no Brasil é que, caso a pessoa sinta os sintomas da COVID-19, o ideal é que ela fique em casa isolada por 14 dias, evitando contato, principalmente, com pessoas do grupo de risco, como idosos. No entanto, em caso de os sintomas se agravarem, é preciso buscar ajuda em um hospital.
Para os infectados que não precisarem de hospitalização, as principais recomendações são:
- ficar isolado em casa;
- usar máscara, inclusive, quando estiver fazendo atividades simples, como cozinhar;
- manter as mãos sempre limpas e ter o cuidado de desinfetar, com álcool ou água sanitária, superfícies como pias, que podem ser usadas por mais de um membro da casa;
- separar utensílios de uso diário, como pratos, talheres e toalhas dos outros moradores da casa;
- manter distância segura das outras pessoas;
- caso outros moradores da casa também apresentarem os sintomas, esses devem fazer o isolamento por 14 dias.
Todas essas ações são importantes porque, até o momento, não há nenhuma cura ou mesmo tratamento específico para a COVID-19. Muito tem se falado sobre o uso da cloroquina ou hidroxicloroquina, que já são ministrados para o tratamento de outras doenças.
Por mais que as substâncias tenham mostrado resultados positivos em alguns casos, em outros elas não foram tão eficientes. Vários países estão trabalhando para encontrar medicamentos eficientes, mas como tudo na ciência, os estudos demandam muitos testes até se chegar ao resultado ideal. O importante é não se automedicar e seguir apenas as orientações dos médicos.
Quando a cura do coronavírus será descoberta?
Em vários países estão sendo testadas vacinas contra a COVID-19. Inclusive, no Brasil, serão testadas amostras de uma versão que está sendo produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. Essa mesma vacina já teve alguns resultados positivos e, caso a eficácia seja comprovada, há esperanças de que ela fique pronta em breve.
Em todo o mundo, há mais de 100 diferentes tipos de vacinas sendo testadas, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Mas apesar de todos os esforços, a maioria dos cientistas descartam que algum tipo de vacina estará pronto ainda neste ano.
Sem previsões exatas sobre quando a cura será descoberta, o ideal é se prevenir e seguir todas as recomendações dos especialistas. Para isso, lave sempre as mãos com água e sabão, além de apostar também na higienização com álcool em gel 70%.
Não toque em áreas como olhos, boca e nariz antes de lavar as mãos. Em qualquer lugar, mantenha distância de cerca de dois metros de outras pessoas. Evite contato, como beijos e abraços, pois isso ajuda a proliferar o vírus.
Evitar aglomerações também é recomendado, além de manter os ambientes da casa sempre limpos, higienizados e com boa circulação de ar. Infelizmente, a cura do coronavírus ainda não tem previsão de ser encontrada, então, cabe a população fazer a sua parte para diminuir os riscos de todos, mantendo o distanciamento social.
E você, já sabia de todas essas informações? Aproveite para ler também o post que já fizemos sobre o coronavírus e as crianças!
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