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O direito à saúde é garantido a todos pela Constituição Federal, devendo ser oferecido pelo Estado, que, para isso, criou o SUS (Sistema Único de Saúde). No entanto, a escassez de profissionais e as longas filas de espera por atendimento fazem com que muitos acreditem que cuidar da saúde sem convênio é impossível.
De fato, o cenário para quem depende do SUS não é tranquilizador, porém, em virtude da crise econômica, o aumento do número de pessoas que não podem arcar com um plano de saúde tem impactado o mercado, fazendo surgir alternativas para solucionar essa questão.
Segundo a ANS, entre 2014 e 2016, mais de 2 milhões de pessoas deixaram de ser beneficiários de convênios médicos. Isso ocorre em função do desemprego, já que grande parte dos planos são vinculados às empresas, e também pela redução da renda e endividamento da população.
Neste post, apresentamos algumas dessas opções que vêm ganhando destaque no mercado de saúde suplementar. Confira!
1. Clínicas populares
Surgidas no fim da década de 90, as clínicas populares vêm crescendo no Brasil, ganhando a confiança das pessoas e angariando cada vez mais pacientes entre a parcela da população que não consegue arcar com planos de saúde.
É chamada clínica popular aquela que oferece consultas e até exames a preços mais acessíveis. Em geral, contam com diversas especialidades médicas, agilizando os encaminhamentos, quando necessários. Além disso, muitos exames solicitados pelos médicos são realizados na própria clínica.
Trata-se de estabelecimentos com boa infraestrutura, que oferecem um atendimento de qualidade, rápido e eficiente, tornando-se uma excelente opção para a realização de checkups, exames preventivos e acompanhamento de condições crônicas, com o objetivo de evitar maiores complicações da doença.
Graças à internet e às redes sociais, hoje, é possível se informar sobre a reputação da clínica antes de marcar uma consulta. Procure por depoimentos e reclamações, além de informações sobre os médicos que lá atendem. O AmorSaúde é a maior rede de clínicas populares do Brasil, com mais de 100 unidades espalhadas por diversas regiões do país.
2. Tabelas diferenciadas para atendimento particular
Outro efeito do impacto da crise sobre os convênios foi a criação de tabelas diferenciadas para atendimento particular. Atualmente, menos de 20% dos beneficiários de planos de saúde têm planos individuais ou familiares. Assim, para o indivíduo que não se enquadra em um plano coletivo empresarial ou por adesão (associações e sindicatos), o acesso ao convênio está cada vez mais difícil.
A quase extinção dos planos individuais levou o mercado a abrir condições especiais para quem não tem plano de saúde. Algumas clínicas e redes laboratoriais dispõem de uma tabela de valores diferenciados para clientes particulares.
Essa opção permite que o usuário tenha acesso a serviços de saúde especializados, como exames de análises clínicas e imagem, com o mesmo padrão de qualidade e confiabilidade que as marcas oferecem a todos os seus clientes.
3. Convênios e cartões de desconto
Nesse cenário, surgem novos modelos de negócio em saúde suplementar. Dentre eles, podemos citar os cartões pré-pagos ou de desconto. Essa alternativa, oferecida por algumas instituições e empresas de saúde, consiste na cobrança de uma taxa anual para que o paciente tenha acesso aos serviços de uma rede credenciada com abatimento no valor.
Trata-se de uma alternativa ao plano de saúde, com valores mais acessíveis, porém, o atendimento só é garantido para quem está com a anuidade em dia.
4. Clínicas que dividem o valor no cartão de crédito
Prática comum nas clínicas populares, a flexibilização nas formas de pagamento vem sendo adotada também por muitas outras clínicas e laboratórios. Diante do contexto econômico, várias empresas enxergaram a necessidade de viabilizar financeiramente o atendimento, por meio do parcelamento em cheques e, principalmente, cartões de crédito.
Até mesmo profissionais de saúde começam a trabalhar dessa maneira em seus consultórios, oferecendo pacotes e condições diferenciadas de pagamento. Essa percepção da relação entre oferta e demanda faz parte de um novo modelo de assistência, caracterizado pelo atendimento humanizado — valorização da vida e promoção do respeito e atenção global ao paciente.
5. Aplicativos e plataformas de agendamento
O serviço, disponibilizado pela internet, conecta médicos e pacientes, garantindo o acesso ao atendimento de maneira rápida e descomplicada, sempre com custos reduzidos e pagamentos facilitados. Trata-se de uma vantagem para médicos e pacientes, em que os primeiros disponibilizam parte dos seus horários para o atendimento popular.
As plataformas não têm nenhum custo para o médico nem para o paciente, que pode filtrar os profissionais pela especialidade, localização e valor da consulta, por exemplo. Os agendamentos são feitos em tempo real.
6. Poupança de emergência para saúde
Um dos maiores temores de quem fica sem plano de saúde é quanto às urgências e emergências. De fato, os hospitais ainda são o grande x da equação da saúde suplementar. Inclusive, com o maior acesso ao atendimento primário e secundário, aumenta o número de diagnósticos; com isso, cresce a demanda por atendimento hospitalar, criando um gargalo nas instituições públicas.
Dessa maneira, uma alternativa é economizar, criando um fundo para emergências a longo prazo. Determine quanto seria viável gastar com um plano de saúde dentro das suas possibilidades financeiras e aplique mensalmente em uma poupança, por exemplo. A quantia economizada poderá ser útil na eventualidade de uma internação hospitalar ou de um tratamento específico, como fisioterapia.
Como vimos, ninguém precisa deixar de lado os cuidados com a saúde por falta de plano de saúde. Aliás, na verdade, quando se trata de medicina, a prevenção é sempre o melhor caminho, tanto do ponto de vista clínico quanto do financeiro.
Além disso, como as clínicas populares oferecem consultas e exames com baixo custo e agilidade no atendimento, não tem por que negligenciar os cuidados de rotina e com a saúde da família, evitando complicações e também gastos maiores no futuro.
Dessa forma, com os novos modelos de negócio surgindo no setor, cuidar da saúde sem convênio não só é possível, como se configura como uma alternativa a ser pensada neste momento de crise, uma vez que os planos consomem grande parte do orçamento familiar, sacrificando outras áreas, como a educação e o lazer.
Agora que você já conhece as opções ao plano de saúde, que tal agendar uma consulta?
A AmorSaúde é a rede de clínicas populares que mais cresce no Brasil, oferecendo diversas especialidades como cardiologia, oftalmologia, odontologia e ginecologia.
Se você gostou deste conteúdo e deseja investir mais na sua saúde, agende já sua consulta conosco!
