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Catarata no olho: um guia completo sobre o assunto

6 minutos para ler

O cuidado com a saúde dos olhos é fundamental para evitar o agravamento de problemas de visão, que podem levar à cegueira. A catarata é uma das enfermidades que geram preocupações nos pacientes, além de muitas dúvidas.

De acordo com pesquisas, o problema atinge apenas 5% da população mundial entre 60 e 65, mas afeta 40% das pessoas acima de 70 anos. A doença é uma das principais causas de deficiência visual reversível, o que torna fundamental entender quais os sintomas e os tratamentos disponíveis.

Pensando nisso, preparamos este guia completo sobre a catarata. Continue a leitura e se informe!

O que é a catarata?

Para entender a catarata, é importante compreender como funciona a nossa visão. Quando a luz refletida dos objetos penetra o olho, atravessa a pupila e o cristalino até alcançar a retina. Lá, as células fotorreceptoras transformam a luz em estímulos elétricos que serão interpretados pelo cérebro, formando as imagens.

Nessa estrutura, o cristalino funciona como uma lente natural do olho. Porém, existem casos em que ele fica opaco de forma total ou parcial — problema chamado de catarata.

Sintomas

A doença apresenta diversos sintomas que alteram a visão. Quem já tem algum problema, como miopia e hipermetropia, pode sentir mais facilidade para enxergar objetos próximos, enquanto tem mais dificuldades para o que está distante. Outros sintomas comuns são:

  • visão nebulosa ou dupla;
  • sensibilidade à luz;
  • dificuldades em atividades como ler, andar ou dirigir;
  • enxergar brilhos e halos;
  • perda de contraste nas cores;
  • troca frequente de grau nos óculos sem melhora da visão.

Com a evolução da doença, é possível que a pessoa consiga enxergar apenas vultos; em casos mais graves, a catarata resulta na cegueira. Por isso mesmo, é fundamental identificar o problema para fazer os tratamentos necessários.

Causas

A doença surge devido às transformações das proteínas e dos demais elementos do cristalino, que fazem com que ele perca elasticidade e transparência, o que resulta em sua opacidade.

Por isso, pode acontecer em qualquer idade, mas é mais frequente em pessoas maiores de 50 anos, devido ao envelhecimento natural do cristalino. Existem outros fatores que aumentam o risco de desenvolver o problema. São eles:

  • diabetes;
  • tabagismo;
  • doenças metabólicas;
  • exposição ao sol sem proteção aos olhos;
  • inflamações, traumas ou cirurgias oculares anteriores;
  • uso prolongado de colírios à base de corticoides;
  • em casos raros, a catarata pode ser um problema congênito.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito pelo médico oftalmologista, com base em um exame da estrutura interna do olho realizado com o oftalmoscópio. Ele permite que o profissional analise o cristalino para verificar se há alguma lesão ou opacidade.

Durante a consulta, também será avaliado o estágio da doença, para saber se a catarata é inicial ou se já está madura, o que influenciará as possibilidades de tratamento.

A catarata tem cura?

A doença tem cura, mas isso só pode ser feito por meio de cirurgia. Infelizmente, óculos e outros tratamentos não são suficientes para melhorar a visão do paciente, mas podem ser usados nos estágios iniciais, enquanto o médico acompanha a evolução.

No procedimento, o cristalino é substituído por uma lente artificial, feita sob medida conforme a curvatura da córnea do paciente. Em alguns casos, ela pode ser desenvolvida para tratar outros problemas além da catarata, a fim de eliminar a necessidade de usar óculos.

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Indicação da cirurgia

Nos estágios iniciais, nem sempre a cirurgia é indicada, já que apresenta riscos. Em geral, o procedimento é feito quando a visão está prejudicada e interferindo em atividades cotidianas. Outras indicações comuns são quando há aumento da pressão ocular (glaucoma) ou interferências nos exames de fundo do olho.

cirurgia de catarata

Como é feita a cirurgia?

A cirurgia é feita com anestesia local e sedação leve, sem a necessidade de internação do paciente. Ela é relativamente simples e tem o objetivo de fazer a remoção do cristalino do paciente, com o posterior implante da lente.

O procedimento dura entre 15 e 30 minutos, e o paciente retorna para casa no mesmo dia, mas deve evitar inclinar a cabeça e fazer movimentos bruscos. Durante a recuperação, é preciso aplicar colírios e pomadas, conforme recomendação médica, com o objetivo de evitar inflamações.

Caso o paciente apresente catarata nos dois olhos, não é indicado fazer as duas cirurgias no mesmo dia. O ideal é que as intervenções tenham, pelo menos, uma semana de diferença.

Todavia, vale lembrar que, como todos os procedimentos cirúrgicos, existem riscos envolvidos. Então, é importante conversar com o médico para entender todos os cuidados necessários e consequências da cirurgia antes de optar por esse tratamento. Os cuidados pré e pós-operatórios também são fundamentais para o sucesso do procedimento.

Quais são os cuidados preventivos?

Como existem fatores de risco identificados, é possível que o paciente tome algumas atitudes para prevenir o desenvolvimento da catarata. Veja algumas dicas para isso!

Proteja os olhos

A dica principal é proteger os olhos dos raios solares por meio de óculos de qualidade, com um bom fator de proteção. Eles também devem ser trocados periodicamente, tendo em vista que as lentes perdem a eficácia depois de longos períodos. Para auxiliar, não olhe diretamente para o sol, mesmo com proteção.

Evite a automedicação

A automedicação sempre traz riscos para a saúde. Porém, um erro comum é não considerar um colírio como medicamento ou acreditar que ele não oferece riscos. O uso sem prescrição médica, principalmente quando ele tem corticoide na fórmula, aumenta os riscos da doença. Por isso, sempre procure suporte profissional.

Mantenha hábitos saudáveis

A adoção de hábitos saudáveis, como uma boa alimentação, reduz os riscos de diabetes. Além disso, existem alimentos que aumentam a vitamina A do organismo, que é conhecida por proteger os olhos.

Outro cuidado importante é não fumar, pois isso aumenta as chances de desenvolver catarata e colabora com o desenvolvimento de outros problemas de saúde.

Pronto! Agora que você já esclareceu as principais dúvidas sobre a catarata, não se esqueça de que é fundamental fazer consultas periódicas para verificar a saúde dos olhos e detectar eventuais problemas, aumentando as chances de recuperação total.

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