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Tudo que você precisa saber sobre alcoolismo e seu tratamento

18 minutos para ler

Pesquisas recentes apontam que cerca de 17,9% da população brasileira adulta ingere álcool de forma abusiva, o que pode resultar em diversos problemas. Em 2017, 1,4% dos óbitos estão relacionados ao alcoolismo, pois existem mais de 200 doenças e lesões causadas pela substância.

No mundo, os dados também são alarmantes: a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma folha informativa afirmando que cerca de 3 milhões de mortes ao ano são decorrentes do álcool, totalizando 5,3% do total.

Exatamente por isso, é fundamental compreender o que é o alcoolismo e como combatê-lo. Neste conteúdo, você vai conferir um guia completo sobre essa doença e os seus tratamentos. Continue a leitura e se informe!

O que é o alcoolismo?

O alcoolismo é a dependência química do álcool, classificada pela OMS como doença crônica com componentes físicos e mentais. Ela faz com que o usuário se torne tolerante a intoxicação produzida pela substância e apresenta sinais de abstinência quando na ausência de consumo.

Contudo, é importante ter atenção para diferenciar alcoolismo e abuso de álcool. Enquanto a primeira é uma doença que exige tratamentos específicos, o segundo trata apenas do consumo exagerado, sem que isso configure a dependência física.

Em geral, enquanto o quadro ainda é de abuso, sem o desenvolvimento da doença, o paciente não tem uma tolerância alta aos efeitos da substância e, consequentemente, não passa pela necessidade de aumentar o consumo para atingir as mesmas sensações que conseguia antes.

Quais as causas desse problema?

O alcoolismo conta com diferentes causas que podem estar relacionadas a genética, influências externas e transtornos emocionais, que resultam no desenvolvimento do problema devido ao uso contínuo do álcool. Entenda como esses fatores influenciam no desenvolvimento da doença.

Hereditariedade

Existem questões genéticas que colaboram para o desenvolvimento da dependência química, como uma predisposição. Os filhos biológicos de pais dependentes de álcool têm maiores chances de desenvolver o problema.

O ambiente familiar também colabora: quando o uso de álcool é comum e recorrente, e a pessoa cresce em um lugar onde a bebida é valorizada, há mais chances de desenvolver uma dependência. Porém, esse não é uma característica determinante, já que também é influenciada por outros fatores.

Transtornos emocionais

Quando a pessoa sofre com transtornos emocionais, principalmente quando não tratados, ela pode usar o álcool como uma fuga, assim como outras substâncias ilícitas. Assim, a busca pelas sensações trazidas pela bebida faz com que o consumo seja frequente e, como o tempo, há maiores chances de que a pessoa desenvolva o alcoolismo.

Influência de um grupo

O ambiente social influencia em diversas práticas do nosso dia a dia, inclusive no consumo de álcool. Em um grupo onde várias pessoas bebem, é provável que outros desenvolvam esse hábito.

Entretanto, vale destacar que beber socialmente ou frequentar eventos em que há bebidas significa que a pessoa se tornará dependente, porém, é preciso ter atenção ao volume consumido e a frequência.

Esse fator também torna essencial ter atenção à conduta dos adolescentes. O contato precoce com álcool também é um fator de risco. Estudos desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo (NIAAA) dos Estados Unidos demonstram que o consumo da substância antes dos 15 anos aumenta em até 4 vezes o risco de dependência.

Que sintomas o indivíduo apresenta?

Uma das principais dificuldades enfrentadas pelo usuário e por seus parentes é a identificação da doença, principalmente para diferenciá-las das situações de uso abusivo, mas sem dependência. Por isso mesmo, listamos os principais sintomas do alcoolismo.

Dependência

Esse é o principal sintoma do alcoolismo, caracterizado pela compulsão, por um desejo incontrolável de ingerir álcool. Além disso, o paciente sente dificuldades em parar de beber após começar, demonstrando a perda do autocontrole, o que faz com ele beba sempre em grandes quantidades.

Como o uso é feito continuamente, o corpo aumenta a tolerância à substância, o que exige doses maiores de bebida para sentir os mesmos efeitos. Com o tempo, é possível que a ingestão de álcool se inicie ainda pela manhã, antes do almoço, enquanto o paciente também tenta esconder o consumo exagerado da bebida.

Agressividade

Se a pessoa se torna agressiva quando bebe, briga com pessoas próximas sem motivos aparentes ou quando questionado sobre a bebida, entra facilmente em discussões ou tem uma atitude negativa, com ironias e outras formas de se desvencilhar de perguntes, esse pode ser um indício da dependência.

Também é comum que o problema cause irritabilidade e alterações constantes de humor, além do surgimento de situações que permitam a identificação de um comportamento paranoico, em resposta a uma suposta perseguição.

Isolamento

Esse é um sintoma subjetivo, mas que pode ser observado pelas pessoas mais próximas do indivíduo. Se o consumo de álcool resulta em dificuldades de socialização e isolamento, pode ser um sinal do alcoolismo.

Em geral, as pessoas começam a apresentar desinteresse em atividades sociais que não envolvam bebidas alcoólicas. Elas também perdem outros compromissos porque estavam bebendo ou levam mais tempo para se recuperar dos efeitos da substância no organismo.

Crise de abstinência

Quando uma pessoa que sofre com o alcoolismo fica sem ingerir a bebida por um certo período, ela começa a apresentar sintomas típicos das crises de abstinência, como náusea, suores, tremores, transpiração excessiva e ansiedade.

Nos casos mais graves, após os primeiros dias de abstinência o paciente também pode apresentar confusão mental, delírios, alucinações e convulsões. Se isso acontecer, é fundamental procurar suporte médico, pois alguns sintomas podem causar a morte.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do alcoolismo não é muito simples, já que os sintomas não são tão claros e não existem exames laboratoriais para comprovar a condição. Por isso mesmo, é comum que a identificação da doença seja feita por um psiquiatra com o suporte de questionários e critérios do Código Internacional de Doenças (CID).

Critérios do CID

É feito um questionário com diversas situações que são apresentadas ao indivíduo. Ele deve respondê-lo considerando os últimos 12 meses e a dependência costuma ser caracterizada quando ele se identifica com, pelo menos, 3 condições listadas.

Questionário CAGE

São apresentadas ao paciente quatro perguntas relacionadas ao consumo de álcool. A partir de uma resposta positiva já há indícios de dependência, mas é preciso analisá-las junto a outros fatores para fechar o diagnóstico.

Teste de Michigan

Esse teste conta com 10 perguntas que podem ser respondidas com “sim” ou “não”. Cada alternativa tem uma pontuação específica. Ao término do questionário é feito uma somatória que pode trazer 3 resultados que podem afirmar que não há dependência, que existem indícios (mas não há doença) ou que há risco de que o paciente seja alcoólico.

Em todos os casos, vale lembrar que se tratam sempre de indícios da doença. Então o profissional precisará analisar o histórico do paciente para fazer uma análise atenta aos sintomas e identificar se, realmente, trata-se de dependência para que possa iniciar o tratamento mais adequado.

O alcoolismo tem cura?

Por ser uma dependência química, o alcoolismo não tem cura, mas existem diversas possibilidades de tratamento. Devido às características da doença ainda que a pessoa esteja sóbria há um longo período, sempre há possibilidade de recaída.

Nesse cenário, a abstinência se torna fundamental para a recuperação total do paciente e para evitar o desenvolvimento ou o agravamento de problemas de saúde devido ao consumo de álcool.

Isso significa que não basta reduzir o consumo: apesar de essa prática retardar ou diminuir algumas das consequências do uso prolongado da substância, o paciente continuará se expondo aos riscos da doença.

Portanto, é necessário que o dependente faça um tratamento contínuo e receba o suporte de todas as pessoas à sua volta para que consiga deixar de beber e mantenha esse hábito ao longo dos anos.

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Quais as possibilidades de tratamento?

O tratamento depende de diversas questões, como o grau de alcoolismo e a disposição do próprio paciente, já que isso dele tem impactos diretos nos resultados obtidos. Porém, para esclarecer o assunto, listamos as opções mais comuns para tratar a doença.

Desintoxicação

Como é preciso ficar sóbrio, a desintoxicação se torna parte essencial no tratamento. Nesse período, o paciente deixará de ingerir bebidas alcoólicas e, provavelmente, sofrerá os sintomas de abstinência, já que o organismo pode ter dificuldades para lidar com a ausência de álcool.

É importante ter o acompanhamento profissional para ver os impactos físicos e mentais que o consumo de álcool trouxe para o paciente, além de avaliar se é preciso tomar medidas adicionais para aliviar as sensações desagradáveis associadas à abstinência.

Acompanhamento médico

Muitas vezes, o médico pode indicar o uso de medicamentos para auxiliar no tratamento. Nesse caso, os remédios podem ter diferentes funções. A mais comum é gerar uma aversão ao álcool, como forma de inibir a vontade do paciente ingerir a bebida e, em caso de consumo, gera alguns sintomas como náuseas, vômitos, queda de pressão etc.

Contudo, existem opções que bloqueiam os efeitos de recompensa gerados pelo álcool, o que reduzirá a vontade de beber. Além disso, o uso de medicamentos é constante usado para combater os sintomas de abstinência, com o objetivo de facilitar a transição do paciente.

Terapia

O suporte psicológico é um dos principais tratamentos para auxiliar na recuperação do paciente. Ele foca em compreender as causas da dependência, identificar possíveis gatilhos e ajudar no desenvolvimento de técnicas que ajudarão a evitar recaídas.

Caso o alcoolismo esteja associado a outros transtornos mentais, como a depressão, a terapia é imprescindível, pois é necessário tratar os dois problemas para a plena recuperação do paciente, caso contrário, os riscos de recaídas serão maiores. As terapias de grupo também podem ser utilizadas, principalmente por meio de programas especializados no tratamento do alcoolismo.

Além disso, quando são diagnosticados distúrbios mentais, podem ser necessário o uso de medicamentos para tratá-los. Nessas situações, o psicólogo faz o encaminhamento para um psiquiatra, que trabalhará em conjunto para ajudar o paciente.

Alcoólicos anônimos (AA)

O AA é bastante conhecido quando se fala em alcoolismo, mas você sabe como ele funciona? Eles formam uma comunidade mundial de pessoas que tem como objetivo ajudar uns aos outros a se manterem sóbrios. A ideia é dar suporte psicológico e trocar experiências para que todos se sintam acolhidos e conheçam a história de quem também luta contra o problema.

Para auxiliar, os participantes contam com um padrinho — outra pessoa mais experiente do grupo que estará à disposição para oferecer suporte — e recebe medalhas a cada conquista, conforme o tempo em que permanecer sóbrio.

Quais as consequências do alcoolismo quando não é tratado?

O alcoolismo apresenta diversos riscos à saúde, com outras doenças que prejudicam a qualidade de vida e podem levar à morte. Confira a seguir as principais consequências de não tratar a dependência do álcool.

Problemas sociais e psicológicos

Como vimos ao tratar dos sintomas, o alcoolismo traz impactos sociais e psicológicos. Com mudanças constantes de humor, agressividade e dificuldades para participar de atividades sociais, muitas vezes os amigos e familiares se afastam do dependente, por não conseguir lidar com as consequências da doença. Essas situações podem causar o desenvolvimento ou agravar problemas psicológicos como depressão e ansiedade.

Cirrose

O fígado é o órgão mais atingido pelo consumo de álcool, já que ele é responsável por metabolizar a substância. Como ele fica sobrecarregado, começa a acumular gordura e desenvolve a doença hepática gordurosa. Esse problema é reversível, mas exige tratamento e a abstinência. Se o paciente mantiver o consumo, o órgão pode desenvolver uma inflação — a hepatite alcoólica.

Apesar de ser reversível, essa doença oferece mais riscos e, em 40% dos casos, evolui para a cirrose, que é uma inflamação crônica irreversível que impede o funcionamento adequado do fígado. Isso acontece devido à destruição de células enquanto o órgão tenta combater a doença e pode causar o óbito do paciente.

Úlceras

O álcool causa a erosão das paredes do estômago, gerando lesões e inflamações nas mucosas (gastrite). No primeiro momento, os principais sintomas são: azia, dores no abdômen, vômitos e, em casos mais avançados, sangramentos.

Essas lesões podem evoluir para úlceras. Tratam-se de feridas desenvolvidas na mucosa que podem apresentar complicações como hemorragias, perfurações, obstruções no sistema digestivo e, até mesmo, a morte.

Pancreatite

Como o álcool é bastante agressivo ao sistema digestivo, o pâncreas também pode ser atingido, resultando em inflamações. Os quadros agudos causam dores abdominais intensas e a repetição do quadro pode resultar na pancreatite crônica. Nesse caso, o órgão apresenta um mau funcionamento irreversível que pode trazer outros problemas de saúde.

Em geral, a pancreatite acomete pessoas que tiveram consumo elevado e contínuo de álcool em um período entre 5 e 10 anos. Os problemas no pâncreas podem colaborar com o desenvolvimento de outras doenças e causar a morte.

Diabetes

Como vimos, um dos órgãos afetados pelo alcoolismo é o pâncreas, que também é o responsável pela produção de insulina. Isso faz com que o organismo não consiga regular a quantidade de glicose no sangue. Por isso, a dependência de álcool aumenta o risco de desenvolver diabetes.

Câncer

O alcoolismo também está relacionado a diversos tipos de câncer, principalmente por causa do acetaldeído, que é um produto do metabolismo do álcool considerado cancerígeno. Atualmente, existem pelos menos 8 órgãos que podem ser afetados pela substância e aumentar os riscos de desenvolvimento da doença. São eles:

  • boca;
  • esôfago;
  • estômago;
  • faringe;
  • laringe;
  • fígado;
  • cólon;
  • reto;
  • mamas.

Problemas de circulação

A ingestão excessiva de álcool aumenta a liberação de hormônios relacionados ao estresse e afetam a pressão arterial e aumentar o risco de acidente vascular cerebral (AVC). Com essas alterações, o paciente pode apresentar hipertensão. A substância também aumenta o colesterol LDL, que é nocivo à saúde, e os triglicerídeos, o que pode resultam em problemas no coração como arritmia, miocardiopatia e infartos agudos.

Anorexia alcoólica

Infelizmente, devido ao elevado volume de álcool consumido, muitas vezes os alcoólatras deixam de fazer as refeições corretamente. Quando isso se torna um hábito, surge a chamada anorexia alcoólica. Com o tempo, é comum que o paciente apresente um quadro de desnutrição.

Isso pode causar alterações nas hemácias, levando a um quadro de anemia. Outra consequência são as disfunções imunológicas, que aumentam os riscos de infecções e dificulta o combate da doença pelo organismo.

Danos cerebrais

O uso contínuo e exagerado de álcool a longo prazo pode causar danos ao sistema nervoso. Inicialmente, o paciente pode ter dificuldades de raciocínio ou no sono. Com o tempo, também pode acontecer a redução da sensibilidade e da força muscular nas pernas, trazendo problemas de mobilidade, com a coordenação motora e com os reflexos.

Em casos mais graves, o paciente pode sofrer quadros de demência alcoólica, principalmente pela deficiência de vitaminas, como a B1. Também conhecida como Síndrome de Wernicke-Korsakoff, os principais sintomas são a paralisia de músculos, os problemas de visão e os distúrbios mentais.

A síndrome não tem cura: os tratamentos conseguem apenas retardar o avanço e proporcionar mais qualidade de vida ao paciente. Porém, ele precisará de auxílio constante de outras pessoas para as atividades do dia a dia.

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Qual a importância do acompanhamento psicológico e psiquiátrico?

Um ponto fundamental durante o tratamento é o acompanhamento profissional por psicólogo e psiquiatra. Em um primeiro momento, isso é feito para avaliar se existem distúrbios psicológicos que afetam o paciente, pois eles também devem ser trabalhados para que ele consiga lidar com a dependência.

A terapia é um trabalho contínuo que deve ser mantido para auxiliar com gatilhos e outros problemas que podem surgir no decorrer do tratamento. Mesmo na sobriedade, o paciente pode se deparar com situações que tragam a vontade de beber e o suporte profissional é uma ajuda importante para evitar as recaídas.

Nos casos em que o tratamento exige a intervenção de medicamentos, o psiquiatra é o profissional indicado. Porém, o uso de remédios precisa de acompanhamento para verificar as dosagens utilizadas e a sua efetividade, além dos efeitos colaterais. Mesmo em caso de retirada da medicação, ela deve ser feita de forma gradativa, verificando a evolução do paciente.

Desse modo, o acompanhamento psicológico e psiquiátrico precisa ser feito sempre seguindo as indicações dos profissionais. Ele só deve ser finalizado em caso de alta, pois a interrupção dos tratamentos costuma ter impactos negativas para o alcoólatra, aumentando o risco de recaída.

Como lidar com as possíveis recaídas?

Uma das preocupações mais comuns sobre o tratamento do alcoolismo é a possibilidade de recaídas. Isso traz diversos impactos para o paciente, mas também afeta as pessoas próximas, como amigos e familiares.

Apesar da frustração causada, é importante saber como lidar com o problema. Ao identificar a recaída, é fundamental procurar auxílio profissional e, caso o paciente não tenha a iniciativa, os parentes e amigos próximos devem fazer isso.

É essencial continuar incentivando a luta contra a dependência e oferecer suporte, já que a própria recaída traz diversos impactos negativos ao dependente, que sentirá que falhou consigo mesmo e com as pessoas que acreditavam nele.

Além disso, quem convive com o alcoólico também pode tomar algumas medidas para evitar recaídas e facilitar o tratamento do paciente. Veja algumas sugestões:

  • incentive bons hábitos e cuidados com a saúde, como alimentação balanceada e exercícios físicos;
  • estimule novos hobbies e interações sociais para se reaproximar das pessoas ou fazer novas amizades;
  • evite situações que lembrem do vício, como ambientes com algo consumo de bebidas;
  • até que o tratamento esteja estável e o paciente consiga lidar bem com o vício, não consuma bebidas alcoólicas perto dele.

Dessa forma, além de fazer os tratamentos indicados, é fundamental que o paciente tenha o suporte de amigos e familiares para lidar com a dependência. Isso aumenta as chances de sucesso na luta contra essa doença.

Pronto! Agora que você já conhece as principais informações sobre o alcoolismo, como causas, sintomas e formas de tratá-lo, fique de olho nos sinais para identificar o problema o quanto antes. Caso tenha comportamentos que indiquem a doença ou conviva com pessoas que apresentam essa conduta, é importante procurar suporte profissional para fazer o diagnóstico e iniciar os tratamentos.

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2 thoughts on “Tudo que você precisa saber sobre alcoolismo e seu tratamento

  1. Sou alcoólatra e bipolar. Já faz.alguns anos que parei no tempo por conta do meu vicio. Adorei o conteúdo mas tenho dificuldade em procurar ajuda, e sou totalmente dependente da minha mãe. Não consigo sustentar meus vícios, nunca trabalhei. Do jeito que está minha vida é só ladeira a baixo.

    1. Olá, Leonardo!
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