Estrutura de coração ao lado de medidor de pressão sobre fundo azul Estrutura de coração ao lado de medidor de pressão sobre fundo azul

Causas da hipertensão: saiba aqui quais são!

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A hipertensão é uma das principais enfermidades que afetam nós brasileiros.

O problema é tão grave que em 2019, o Ministério da Saúde revelou que a hipertensão foi causa por trás de 110,5 óbitos a cada 100 mil habitantes.

Em 2021, o órgão divulgou que foram realizados por volta de 6,1 milhões de atendimentos para hipertensão a mais em relação ao ano de 2020.

Hipertensão, o que é?

A hipertensão arterial sistêmica, popularmente chamada de pressão alta, é caracterizada quando a pressão arterial está maior ou igual a 14 por 9 (140×90 mmHg).

É uma doença crônica que faz com que os vasos sanguíneos fiquem mais estreitos ou acabam por perder sua elasticidade, fazendo com que o coração tenha que se esforçar mais para fazer o bombeamento do sangue.

Por ser uma doença que na ausência de tratamento pode evoluir para outros prejuízos à saúde, é importante se atentar quanto aos seus sinais e motivações.

Sintomas da hipertensão

Os sintomas da hipertensão são bem característicos, confira quais são os principais:

  • Tontura;
  • Náuseas;
  • Cansaço excessivo;
  • Dificuldade para respirar;
  • Dor no peito;
  • Dor de cabeça forte;
  • Sangramento pelo nariz;
  • Zumbido no ouvido;
  • Visão embaçada;
  • Ansiedade excessiva;
  • Perda da consciência.

Para evitar sintomas como esses, é importante que a consulta com o cardiologista aconteça regularmente.

No entanto, vale ressaltar que a hipertensão pode ser silenciosa, o que ressalta ainda mais a importância de um acompanhamento, principalmente em pessoas propensas à condição e aquelas com mais de 65 anos.

Causas da hipertensão

Visando a ação preventiva oportuna, deve-se entender as causas da hipertensão e que elas são motivações que estão diretamente atreladas a maus hábitos de saúde.

Tendem a ser bastante variadas e também englobam fatores de risco à doença.

Confira quais são as principais:

  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Hábito de fumar (tabagismo);
  • Histórico familiar;
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Estresse;
  • Níveis altos de colesterol;
  • Má alimentação;
  • Consumo exagerado de sal;
  • Ausência de atividade física.

Quanto aos fatores de risco à doença, é importante se atentar quanto aos fatores de risco, como histórico da doença na família e outras comorbidades, como diabetes e obesidade, que possuem motivações semelhantes à pressão alta. Pessoas que possuem pais hipertensos possuem 30% mais chances de desenvolverem a enfermidade.

Certas doenças também podem motivar a hipertensão, como doenças dos rins, supra renais, tireóide, tumores e até mesmo algumas causadas por certos medicamentos, como quimioterápicos, anti-inflamatórios e corticóides.

O número de casos de hipertensão aumenta com o avançar da idade, em pessoas diabéticas e em homens e mulheres com idade superior aos 50 anos.

Considerando as causas por trás e a ligação para com a qualidade de vida, é muito importante que se busque prevenir pela adoção de bons hábitos, fazendo com que assim, se previna o problema e vários outros que comprometem a saúde.

É importante entender que essa anormalidade é capaz de trazer uma série de outros problemas à saúde, sendo o coração o órgão mais afetado. Além dos problemas cardiovasculares, na ausência de uma intervenção na rotina, a hipertensão também traz problemas renais, fazendo com que os rins parem de filtrar o sangue corretamente.

Em casos mais graves, é possível que a pessoa sofra de um acidente vascular cerebral (AVC).

Hipertensão gestacional

Gestantes devem se preocupar ainda mais quanto à hipertensão, já que o período da gestação é um período delicado e que deixa a mulher mais sensível a enfermidades.

Dessa forma, a hipertensão gestacional é algo muito grave, também sendo resultante de fatores como a má alimentação, obesidade, diabetes, e nesse período, pela má formação da placenta.

O risco da hipertensão tende a ser maior em casos em que a primeira gravidez acontece depois dos 35 anos.

O acompanhamento pré-natal é essencial para o diagnóstico e tratamento precoce da doença, prevenindo assim o desenvolvimento de pré-eclâmpsia, que é uma condição grave e que pode acabar por colocar em risco tanto a vida da mãe quanto a da criança.

Mulher em consulta com médico, medindo sua hipertensão

Diagnóstico e tratamento

Na percepção dos sinais de hipertensão é importante recorrer o quanto antes ao médico cardiologista.

O diagnóstico da hipertensão é feito pelo cardiologista por meio da avaliação dos sintomas, histórico familiar, histórico de saúde e por meio da medição da pressão arterial que deve ser feita por ao menos 3 vezes, em 3 dias diferentes, estabelecendo o intervalo de 1 semana entre as medições.

O médico fará a solicitação do exame MAPA, que faz a medição das variações da pressão arterial por cerca de 24 horas, que será capaz de identificar alguma relação entre o problema e as atividades diárias. Demais exames envolvem o exame de urina, de sangue, o eletrocardiograma e o ultrassom dos rins.

É esse especialista que também faz a passagem das orientações necessárias, os autocuidados para hipertensão arterial e do tratamento da condição, que se baseia no controle das causas da hipertensão citadas anteriormente por mudanças no estilo de vida.

Além da adesão de hábitos mais saudáveis, o médico também pode fazer a recomendação do uso de remédios anti-hipertensivos, diuréticos ou beta-bloqueadores.

Então, não deixe de cuidar da sua saúde e fazer o acompanhamento necessário com o seu cardiologista!

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