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Gravidez na adolescência: guia para se informar e prevenir

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A gestação é um momento marcante e também desafiador na vida de toda mulher. Afinal, durante a gravidez o corpo passa por várias mudanças e é preciso se preparar psicologicamente para a chegada do recém-nascido.

A segunda década de vida é considerada o momento ideal, do ponto de vista fisiológico, para gestar, visto que nessa idade o corpo apresenta um menor risco de apresentar problemas durante a gravidez e o parto. A faixa etária propícia se estende até os 35 anos e, na terceira década de vida, a mulher pode estar mais preparada do ponto de vista social, uma vez que há maior estabilidade financeira e maturidade emocional.

Quando a gestação ocorre na adolescência (prematuramente) ou após os 40 anos de idade (tardiamente), há alguns riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. Isso acontece porque a adolescência é uma fase de várias transformações, sejam físicas, sociais ou psicológicas, em que o ser humano ainda é imaturo. Já após os 40 anos de idade, o organismo tem maior dificuldade de compensar condições que acarretam uma má gestação, como a hipertensão arterial, e o feto está mais propenso a más formações.

No Brasil, a gravidez na adolescência é bastante recorrente. Cerca de 18% dos recém-nascidos no país têm mães com menos de 19 anos, o que impacta a vida de ambos. Meninas e adolescentes, na maioria das vezes, precisam abandonar a escola devido à gestação, o que diminui as chances de completar sua educação e entrar no mercado de trabalho. Como resultado, essas mães vivem mais frequentemente situações de vulnerabilidade e adentram nos padrões de pobreza, assim como são expostas a diversos outros riscos.

Neste artigo, abordaremos a gravidez na adolescência e todas as implicações na vida da mulher nessa fase. Além disso, indicaremos quais são os principais riscos da gestação nessa faixa etária, qual é o papel dos pais e como lidar com a vida escolar, dentre outras informações importantes. Continue a leitura e saiba mais!

A adolescência

A adolescência é a fase de transição entre a infância e a vida adulta. Segundo o Estatuto da Criança, o indivíduo é considerado criança até os 11 anos, 11 meses e 30 dias e a adolescência abrange a faixa etária de 12 a 18 anos de idade. Em casos especiais, definidos no Estatuto, a idade máxima se estende até os 21 anos. Já para a Organização Mundial de Saúde (OMS), os limites são idades entre 10 e 19 anos para adolescentes.

Na infância, que compreende a fase do nascimento até cerca de 11 anos, a criança tem uma relação mais próxima da família e menor do grupo social. Os pais costumam ser vistos como heróis e os irmãos como companheiros.

Quando a pessoa entra na puberdade, no entanto, há uma intensa modificação nessa dinâmica. E não é por acaso que a adolescência é apelidada de “segundo parto”, visto que o jovem começa a construir o seu caminho definitivamente na sociedade nessa fase.

Esse período — que ocorre em meninas entre os 8 e 13 anos de idade e em meninos entre 9 e 14 anos — é marcado por alterações corporais que levam a pessoa à maturação sexual e, assim, à capacidade de reprodução. É possível notar não só o desenvolvimento físico, mas também social e mental.

A adolescência, fase que ocorre durante e após a puberdade, é caracterizada por impulsos de desenvolvimento físico, emocional, sexual, mental e social. Uma característica marcante é o esforço da pessoa em se integrar socialmente, alcançando as expectativas da sociedade. No entanto, esse é um período que pode ser bastante confuso e difícil, uma vez que diversos questionamentos surgem e acontecem conflitos internos e externos.

Ser adolescente é viver em um período de indefinição entre ser criança e adulto, o que gera enfrentamentos, como a necessidade de desenvolver a autonomia, a construção de uma personalidade e identidade sexual e a perda da proteção dos pais, por exemplo. Todas essas questões geram reflexões e angústias.

A impulsividade e a inconsequência, características que estão presentes na maioria dos adolescentes, expõem os jovens a alguns comportamentos de risco, como o uso de drogas, o consumo de álcool e sexo sem proteção. Esses comportamentos estão relacionados com a imaturidade e a necessidade do adolescente de experimentar limites e sensações.

No entanto, devido ao risco, algumas consequências podem acontecer. A gestação é uma delas, visto que o sexo desprotegido acontece em uma idade fértil tanto para a mulher quanto para o homem. Esse é um tema que precisa ser tratado com muita atenção e seriedade. Além da adolescência, existem outros fatores de risco que existem em mães menores de 19 anos, envolvendo questões sociais, educacionais, econômicas, familiares e culturais.

Dados sobre a gravidez na adolescência

No Brasil, os dados sobre gestação em adolescentes é bastante expressivo. De acordo com pesquisa feita pelas Nações Unidas do Brasil, em 2015 nasceram cerca de 550 mil crianças filhas de mães adolescentes. Dessas, cerca de 6 mil tinham até 13 anos, aproximadamente 21 mil eram mães com 14 anos e o restante (por volta de 521 mil) tinham idade entre 15 e 19 anos.

Dados da Síntese de Indicadores Sociais 2015, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstraram que as meninas que já tinham, pelo menos, um filho moravam, em sua maioria, no Nordeste (35,8%) e 69% se declaravam negras ou pardas.

A média de escolaridade era baixa (7,7 anos), sendo que 85% não completaram o ensino médio e apenas 20,1 continuaram estudando após ter filho(s). No momento da entrevista, 59,7% não estudavam e também não trabalhavam, mas 92,5% eram responsáveis por todas as atividades domésticas.

O programa para juventude do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), em debate no ano de 2016, trouxe alguns dados estatísticos importantes sobre a gravidez na adolescência. A pesquisa mostrou uma maior concentração de gestações indesejadas em mulheres de 14 a 19 anos nas Regiões Norte e Nordeste. Além disso, a amostra incluía, em sua maioria, mulheres negras e com baixa escolaridade.

Segundo a AMB, Associação Médica Brasileira, cerca de 18% dos brasileiros nascidos anualmente são filhos de mães com idade entre 13 e 19 anos. Em números reais, essa porcentagem representa, por ano, 400 mil novos casos. Os dados são de 2018 e foram colhidos pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).

Ainda sobre o relatório, foi verificado que para cada mil meninas com idade entre 15 e 19 há 68,4 bebês nascidos. A média latinoamericana está estimada em 65,5, demonstrando que o índice brasileiro está entre os 10 maiores. Nos EUA, por exemplo, o índice é de 22,3 nascimentos de bebês para cada mil adolescentes, quase um terço do índice brasileiro.

Em 2019, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou uma pesquisa com dados coletados pelo Ministério da Saúde. De acordo com o trabalho, nos últimos 20 anos, no Brasil, mais de 13 mihões de mulheres com faixa etária entre 10 e 19 anos ficaram grávidas. Em 2016, houve registro de 500 mil gestações em adolescentes.

A região com maior índice de gestações prematuras, segundo a pesquisa, é o Sudeste, com 33,5% do total, seguido pelo Nordeste, com 32,9% do total. O Norte ocupa o terceiro lugar com 13,3% e é seguido de perto pelo Sul, que tem 12% do total. Por último está o Centro-Oeste, com 8%. Ainda de acordo com a SBP, 20% das mortes que ocorrem na faixa etária de 10 a 19 anos está relacionada a gravidez na adolescência.

Em resposta a dados tão expressivos, foi sancionada a Lei nº 13.798, que acrescenta ao Estatuto da Criança e do Adolescente um artigo que cria a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, iniciada todo dia 1º de fevereiro. O objetivo é criar e desenvolver atividades preventivas e educativas para a faixa etária de 10 a 19 anos, a fim de contribuir com informações importantes, como o uso correto de anticoncepcional e camisinha.

Fatores que levam à gravidez na adolescência

Como visto, um dos fatores prevalentes é a baixa escolaridade. Isso acontece porque a proporção de mulheres que fazem o uso de contraceptivos é menor quando o grau de estudo é baixo. Em pesquisa divulgada pelo IBGE em 2015, entre as mulheres que têm o ensino fundamental incompleto, por exemplo, somente cerca de 46% da amostra usa algum método para não engravidar. Na amostra com ensino superior, essa porcentagem sobe para quase 70%.

Na realidade, a maioria da população sabe para que servem e quais são os métodos contraceptivos. O problema, entretanto, é saber como utilizá-los da maneira correta. Muitas mulheres ainda acreditam, por exemplo, que a pílula anticoncepcional deve ser tomada somente no período em que se tem relações ou que a camisinha não precisa ser usada durante todo o ato sexual.

A baixa escolaridade é acompanhada, em grande parte dos casos, de uma baixa renda, o que prejudica o acesso a informações de qualidade. Além disso, essas pessoas não encontram o apoio necessário para realizar o planejamento familiar, ou seja, planejar quando engravidar.

Na pesquisa supracitada, o percentual de gravidez indesejada na América Latina é de 56%, o que significa uma falta de assistência e planejamento elevada. Por isso, é necessário uma orientação antes da primeira relação, a fim de que os jovens sejam informados sobre as possibilidades contraceptivas e possam evitar a gravidez.

Outro fator que propicia a gravidez na adolescência é a mudança comportamental da própria fase. As reações emocionais são bastante intensas, ocorrendo mudanças repentinas de humor, oscilações em relação a tomada de decisões e ações impulsivas. Agir por impulso é uma característica dessa idade e confere aos adolescentes dificuldades de controle inibitório e de planejamento.

Por esse motivo, os adolescentes se colocam em situações de risco. No caso de uma relação sexual, é mais importante valorizar o momento, aproveitando cada sensação, do que se preocupar em usar preservativo ou procurar ajuda para iniciar o uso de anticoncepcional. Como não há planejamento para o futuro, o risco de engravidar não é considerado. Há também uma crença de que o jovem é inabalável e que os problemas não vão acontecer em sua vida.

Um fator importante e que precisa ser discutido é a família. O início precoce da atividade sexual é observado mais comumente em adolescentes que têm irmãos ou irmãs mais velhas em casa que já apresentam vida sexual ativa. O mesmo é válido para jovens que foram concebidos durante a adolescência da mãe, devido ao forte exemplo que a figura materna representa na vida de um adolescente.

Existem algumas outras motivações que podem ser a causa da gestação durante a adolescência. Uma delas é a crença de que um filho poderá estabelecer uma relação mais estável com o parceiro ou que a presença de uma criança será capaz de promover mudança social ou maior autonomia para a mãe ou para o casal.

Por fim, também é preciso levar a violência em consideração, visto que a ocorrência de estupros é muito comum no Brasil. E, infelizmente, grande parte dos abusos acontecem dentro de casa, seja pelo pai, irmão, padrasto, tio ou avô.

LEIA TAMBÉM: Sintomas de gravidez: veja quais são os principais sinais!

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Riscos da gravidez na adolescência

Conheça aqui quais são os principais riscos da gravidez na adolescência:

Abandono do estudo

A maioria das adolescentes que engravida precisa abandonar os estudos para cuidar do bebê. Essa prática, além de aumentar o risco de desemprego, também diminui as chances da mãe de conseguir um trabalho com salário melhor.

Dessa forma, é comum que ocorra a dependência econômica dos familiares ou do parceiro, o que pode acarretar prejuízo na dinâmica familiar, assim como aumentar as chances de abuso e violência familiar tanto à mãe quanto à criança.

Consequências emocionais e sociais

A gravidez indesejada na adolescência é vivida pela mulher como uma fase de várias perdas. Primeiramente, o corpo é modificado: podem ocorrer alterações de pele como as estrias, ganho de peso e flacidez — o que, muitas vezes, prejudica a sua autoestima.

Além disso, a jovem deixa de viver a sua juventude e precisa parar os projetos de vida para cuidar do recém-nascido, que precisa da mãe em tempo integral. Tal comportamento pode gerar ressentimento, frustração e outros sintomas negativos tanto para a mulher quanto para o bebê.

Devido à nova responsabilidade, também é natural que a adolescente se afaste dos amigos e perca grande parte das vivências da fase. Em alguns casos, há perda de confiança e do apoio da família e, em casos extremos, a convivência é interrompida por completo.

Mortalidade materna

Atualmente, sabe-se que as adolescentes têm um maior risco de apresentar pré-eclâmpsia e eclâmpsia, condições que ocorrem durante a gestação e podem trazer complicações para a mãe e para a criança, assim como óbito. Isso ocorre porque há maior propensão de desenvolver hipertensão arterial devido à imaturidade do organismo para gestar.

Aborto

Como o aborto não é permitido no Brasil, ele só pode ser feito clandestinamente. Dessa forma, métodos pouco seguros são utilizados, como o uso de medicações e cirurgias, aumentando os índices de morte materna.

As adolescentes que conseguem abortar podem ter sequelas físicas e psicológicas para sempre. Infecções são bastante comuns e podem gerar infertilidade na mulher. Além disso, é comum surgirem sintomas depressivos.

O aborto espontâneo também pode ocorrer, principalmente pela exposição materna a medicamentos, álcool, cigarro e outras drogas no início da gestação, quando ainda não foi identificada pela mulher. Além do aborto, essa exposição pode acarretar mal formações.

Consequências para o feto

A mulher enquanto adolescente ainda não completou o seu desenvolvimento e crescimento. Dessa forma, quando a gestação ocorre nessa fase, pode ocorrer uma competição entre mãe e feto por nutrientes, resultando em prejuízos para o crescimento do bebê. Dessa forma, há um risco maior do feto nascer com baixo peso, prematuro ou a gestante sofrer um aborto espontâneo.

Outro risco para o feto está relacionado à imaturidade da mulher adolescente. Durante a gestação, é fundamental realizar o pré-natal e seguir todas as recomendações médicas para cuidar da saúde do bebê e da mãe. Na adolescência, é comum que o pré-natal seja feito de forma inadequada, ou seja, com menor número de consultas, principalmente devido aos altos índices de não comparecimento.

Pré-natal

A realização do pré-natal tem papel fundamental na prevenção e no diagnóstico precoce de doenças maternas e fetais. Assim, permite um desenvolvimento saudável do feto e diminui os riscos para a saúde da gestante. Além de cuidar da saúde, o pré-natal tem caráter informativo, visto que preparará a gestante para o momento do parto e os primeiros dias com o seu bebê.

Os três primeiros meses de gestação são cruciais no desenvolvimento do feto, visto que nessa fase todo o seu organismo está sendo formado. Portanto, é imprescindível que a gravidez seja detectada precocemente, para que a gestante consiga realizar todos os exames necessários e recebas as intervenções e orientações importantes.

Prevenção à gravidez na adolescência

A prevenção à gravidez deve ser difundida nas escolas por meio de atividades no cotidiano que abordem a educação sexual, saúde reprodutiva e a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST’s). Abrir discussões sobre a gravidez na adolescência também é importante para que os jovens tirem as suas dúvidas e consigam se expressar.

Em casa, é imprescindível manter um diálogo saudável com os filhos sobre sexualidade e meios de prevenção. Afinal, pré-adolescentes bem informados e que ainda não iniciaram as atividades sexuais saberão o que e como devem fazer quando chegar a hora de tornar a vida sexual ativa, diferentemente daqueles que não tiveram contato ou conversa nenhuma sobre o assunto.

Além disso, a boa relação com a família garante que os jovens pedirão ajuda quando for necessário, seja por uma informação ou para arcar com os métodos anticoncepcionais.

Papel dos pais

Diante da notícia de uma gestação não planejada na gravidez, as reações são diversas. No entanto, a maioria dos familiares fica bastante surpresa ou “em choque”. Nesse momento, é preciso agir com serenidade e calma. Afinal, a adolescente está frágil e precisa do apoio da família, principalmente dos pais, se possível.

É importante ter em mente que, caso a jovem se sinta pressionada e sozinha, atitudes como o suicídio ou a tentativa de aborto podem ocorrer. Além disso, a falta de apoio da família implica em não realização do pré-natal ou a realização tardia dele, o que acarreta prejuízos para o feto e também para a mãe.

Apesar de ser uma fase extremamente desafiadora, é recomendado que os pais das adolescentes não ofereçam cuidado ou apoio exagerados, o que acontece principalmente para que os estudos não sejam abandonados. Isso porque é fundamental que a jovem assuma as responsabilidades da maternidade e suas escolhas.

Rede de apoio

A gestação nem sempre se configura como uma vivência problemática na vida das adolescentes. Afinal, se a gravidez for acompanhada de apoio familiar, ajuda para prosseguir os estudos, presença e cuidado do companheiro e responsabilidade para cuidar do bebê, todo o processo se tornará mais simples e agradável.

Nesse contexto, contar com uma rede de apoio é muito importante. Algumas alternativas em nível psicossocial são destaque, como a educação para aumentar o nível de conhecimento das adolescentes, ajuda para o planejamento familiar e oportunidades de trabalho para as jovens após a concepção, por exemplo. Assim, a adolescente se torna mais capaz de enfrentar as mudanças geradas pelo bebê e se adapta melhor ao papel de mãe.

Vida escolar

Como mencionado, a evasão escolar de adolescentes grávidas é bastante comum. No entanto, com a assistência necessária, a gestante pode concluir seus estudos ou fazer uma breve pausa. Em mulheres com risco habitual no pré-natal, ou seja, sem complicações ou riscos na gravidez, é possível frequentar as aulas até semanas antes da concepção.

Nos primeiros meses, a queixa mais comum são as náuseas e vômitos. Devido à alta frequência, esses sintomas podem prejudicar a permanência em sala de aula. No pré-natal, serão prescritas medicações para o problema, assim como serão feitas orientações para amenizar os sintomas, possibilitando o retorno à educação.

É importante que a gestante e seus pais entrem em contato com a coordenação e verifiquem o que pode ser feito enquanto a mulher estiver em casa nas últimas semanas de gestação, já se preparando para o parto, e durante a fase de amamentação exclusiva do bebê. Afinal, algumas atividades podem ser realizadas à distância, evitando que a jovem não deixe de concluir o ano de estudo.

A gravidez na adolescência no Brasil é considerada uma situação de crise individual e um risco social, visto que ela apresenta diversos problemas e riscos derivados. Nesse caso, destaca-se o abandono dos estudos e/ou trabalho, o que gera um déficit no orçamento familiar, os conflitos familiares, o risco de aborto ou suicídio, o abandono do parceiro, a discriminação social e o afastamento da juventude, interferindo na estabilidade emocional da adolescente.

Apesar de tantos pontos negativos, a gestação na adolescência pode acontecer positivamente quando há amor e ajuda da família, uma rede de apoio eficaz e assistência médica de qualidade, com realização adequada de pré-natal.

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Um comentário em “Gravidez na adolescência: guia para se informar e prevenir

  1. Ótimo artigo! Considera-se aborto a interrupção do processo gestacional antes que a vida fora do útero seja biologicamente viável, antes do desenvolvimento completo ou ao menos viável, do nascituro, resultando, por consequência na morte deste. No Brasil, o aborto provocado é crime, com penas previstas de 1 a 3 anos de detenção para a gestante, e de 1 a 4 anos de reclusão para o médico ou qualquer outra pessoa que realize em outra pessoa o procedimento de retirada do feto.

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