Após ter um bebê, o momento de maior conexão entre a mãe e o filho é a amamentação. Além de unir ambos, o leite materno tem nutrientes essenciais para a saúde do pequeno, como gorduras, vitaminas, proteínas e água, sendo o alimento principal destinado à proteção e ao desenvolvimento da criança.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta que as mamães devem amamentar até pelo menos 6 meses após o nascimento do bebê. Aliás, durante esse período, esse é o único alimento que o recém-nascido deve ingerir.
O leite materno tem diversas vantagens para a criança. Se você deseja saber quais são elas, continue a leitura deste artigo!
1. É o melhor alimento para o intestino do bebê
Você sabia que, de acordo com a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de 800 mil crianças poderiam ter a vida poupada anualmente caso tomassem leite materno até os 2 anos de idade? No entanto, aqui no Brasil, apenas 39% das mães dão leite materno aos bebês no tempo recomendado, que é de pelo menos 6 meses.
Isso é altamente prejudicial, já que essa substância ajuda na saúde da criança em diversas esferas, como no intestino. A diarreia é uma das principais causas de internação e morte dos pequenos, mas o leite materno contém bactérias que protegem esse órgão e reforçam a defesa do sistema imunológico.
Além disso, pelo fato do leite ser facilmente digerido no intestino, a amamentação promove uma correta absorção dos nutrientes. Com o aumento da frequência das mamadas, o bebê tem acesso a uma quantidade maior de calorias.
2. Reduz os riscos de alergias
Quando as mães seguem a recomendação da OMS e dão somente leite materno durante os primeiros 6 meses de vida do bebê, isso ajuda na redução do desenvolvimento de alergias, principalmente relacionadas à soja, ao leite de vaca, a peixes, a mariscos, a ovo e ao amendoim.
Existem ainda as doenças alérgicas, como rinite e asma, que podem ser evitadas com a amamentação. Isso acontece porque o neném faz um esforço para sugar o leite de mãe, fortalecendo, assim, o pulmão contra as alergias.
Aliás, é importante destacar que, ao oferecer outros leites que não sejam maternos — como o de vaca e os artificiais, que são estranhos para o neném —, corre-se o risco da criança desenvolver deficiência de ferro e alergias intestinais. Nesse caso, ainda é possível surgirem doenças respiratórias como sinusite e bronquite asmática, além de amigdalite e dermatite.
3. Evita cólicas
Um dos maiores sofrimentos de um bebê são as cólicas, mas elas podem ser evitadas. O leite materno conta com proteínas que previnem esse problema. Nesse contexto, é necessário destacar que existem dois tipos de proteínas, chamadas de caseínas (de difícil digestão) e globulinas (de fácil digestão). No caso do leite proveniente da mãe, existem as globulinas.
Por isso, na hora da amamentação, não ocorre o processo de fermentação excessiva para que o neném possa digerir a substância. Dessa forma, existe a menor produção de gases e, consequentemente, a prevenção das cólicas.
Além disso, é necessário alertar que outra causa das cólicas é a ingestão de ar pela criança. O uso da mamadeira faz com que o neném fique muito mais suscetível a esse tipo de situação do que a amamentação no peito.
4. Reduz as chances de obesidade ou desnutrição da criança
Você sabia que, quanto mais tempo a criança é alimentada com leite materno, maior é a possibilidade dela não desenvolver obesidade e desnutrição? De acordo com dados divulgados pela OMS, a amamentação diminui em 25% o risco de obesidade.
Isso é possível porque, além da composição única do leite materno, as crianças amamentadas apresentam um melhor desenvolvimento nos mecanismos de autorregulação do consumo de alimentos.
Aliás, os outros leites apresentam uma quantidade maior de magnésio, potássio e sódio, causando o risco de sobrecarregar o sistema do bebê. Isso altera o processo de digestão e aumenta a probabilidade de surgirem doenças como a obesidade.
5. Evita o surgimento de problemas ortodônticos
Como sabemos, o movimento que o bebê faz para sugar o leite da mãe auxilia no desenvolvimento correto da dentição. Esse benefício é permitido porque a amamentação estimula o crescimento dos ossos presentes na face e no crânio, possibilitando o encaixe adequado dos dentes.
Nesse contexto, outro ponto positivo é a estimulação no desenvolvimento dos músculos do rosto e da boca, que ajudam na mastigação, na fala e na respiração. Logo, o desmame precoce pode prejudicar bastante o crescimento ortodôntico ideal, originando a má oclusão dentária, que é caracterizada pelo encaixe incorreto das arcadas.
6. Ajuda no desenvolvimento intelectual e cognitivo
Vários estudos científicos comprovam que crianças amamentadas conseguem desenvolver o cérebro mais rapidamente em relação às não amamentadas. Essa vantagem pode chegar até a adolescência entre esses dois grupos. Dessa forma, a amamentação contribui para um melhor desempenho no raciocínio e no vocabulário da criança.
Ainda que, a princípio, isso pareça ser um grande mistério, existe uma explicação científica para esse benefício proporcionado pela amamentação. Como já foi dito, o leite materno tem a gordura como um dos seus componentes. Dentro desses nutrientes, existem os ácidos graxos poli-insaturados que contribuem para a formação dos neurônios e sinapses nervosas. Por isso, os bebês que se alimentam do leite materno apresentam um desempenho intelectual e cognitivo superior.
7. Auxilia no combate à anemia
Em comparação ao leite da vaca, o leite materno apresenta uma quantidade bem maior de ferro e menor de cálcio. Nesse sentido, é necessário destacar que o cálcio em excesso no organismo dificulta a absorção de ferro, podendo contribuir para o surgimento de anemia. Além disso, o ferro presente em outros tipos de leite não é suficiente para o bebê.
O leite da mãe ainda tem outros importantes componentes no combate à anemia, como vitamina B12 e ácido fólico, que auxiliam na produção de glóbulos vermelhos — cujo objetivo é transportar o oxigênio pelo sangue.
Dessa forma, a amamentação não deve, de maneira alguma, ser negligenciada nos primeiros meses do bebê. Afinal, como foi possível perceber, ela promove benefícios que nenhum outro produto possibilita para a saúde da criança durante essa etapa da vida.
Quanto tempo depois de amamentar posso deitar o bebê?
Muitas mães se perguntam quanto tempo depois de amamentar podem deitar o bebê. A resposta é que é recomendável esperar cerca de 30 minutos antes de colocar a criança para dormir. Isso ajuda a prevenir o refluxo gastroesofágico, que pode causar desconforto e irritabilidade no bebê.
O refluxo ocorre quando o conteúdo do estômago volta para o esôfago e pode chegar até a boca do bebê. Isso pode ser especialmente desconfortável durante o sono, quando o bebê está deitado. Portanto, é importante esperar um pouco antes de deitá-lo, para que ele tenha tempo de digerir o leite e diminuir a probabilidade de refluxo.
Para ajudar na digestão do bebê, é importante manter uma posição vertical durante a amamentação e depois dela. Isso ajuda o leite a descer pelo estômago e evitar que fique parado no esôfago. Além disso, é importante evitar movimentos bruscos e agitação logo após a amamentação, para que o leite possa ser digerido com mais facilidade.
Como usar a almofada de amamentação?
A almofada de amamentação é um acessório muito útil para as mães que amamentam, pois ajuda a proporcionar mais conforto tanto para a mãe quanto para o bebê durante a amamentação. Mas como usar corretamente a almofada? Primeiramente, é importante escolher o modelo certo para o seu corpo e necessidades. Existem diversas opções no mercado, com diferentes tamanhos e formatos.
Para usar a almofada de amamentação, coloque-a sobre o colo ou cintura, dependendo do modelo, e ajuste-a de forma a ficar confortável para você e para o bebê. É importante que a cabeça do bebê fique apoiada na altura do seio, facilitando a pega correta e evitando dores nas costas e pescoço da mãe.
A almofada também pode ser usada em outras situações, como para apoiar o bebê durante o sono, para auxiliar na posição do bebê durante a troca de fraldas ou para ajudar a criança a se sentar quando estiver aprendendo. Além disso, algumas almofadas têm bolsos para guardar itens como fraldas, chupetas e mamadeiras, facilitando o acesso durante a amamentação.
Em resumo, a almofada de amamentação é um acessório muito útil para as mães que amamentam, proporcionando mais conforto tanto para a mãe quanto para o bebê. É importante escolher o modelo certo, ajustar corretamente a posição e usar a almofada em outras situações que possam ser úteis.
Se você é mãe, que tal dividir conosco como foi a experiência de amamentar o seu filho? Deixe um comentário neste post e participe da conversa!
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