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Amostra de exame de sangue que detecta câncer de tireoide na mão de um analista clínico.

Qual exame de sangue detecta câncer de tireoide?

O câncer de tireoide é um dos tipos de câncer mais comuns existentes, e pode ser detectado através de exames clínicos.

Neste artigo, você saberá qual exame de sangue detecta câncer de tireoide e os cuidados pós tratamento:

O que é câncer de tireoide?

O tipo de câncer que atinge as áreas do pescoço e da cabeça e acomete, em sua maioria, pessoas que possuem entre 20 e 55 anos de idade, especialmente as mulheres, é chamado de câncer de tireoide.

Nessa enfermidade tratada pela oncologia, há o surgimento de nódulos (ou tumores) malignos na glândula da tireoide. Entre os sintomas da presença da doença, podem ser detectados falta de ar, devido ao inchaço causado nas vias respiratórias, e rouquidão, consequentemente alteração de voz, tosses e dificuldade para deglutir alimentos.

As causas e fatores de risco do surgimento desse nódulo são variadas, podendo alternar de fatores genéticos a, até mesmo, exposição à radioterapia na infância e alimentação com deficiência de iodo.

O tratamento para os pacientes com esse quadro é cirúrgico, onde remove-se parte ou toda a área da glândula afetada. Em alguns casos também pode ser solicitada terapia com iodo radioativo para complementar o tratamento.

E sobre o diagnóstico? Você sabe qual exame de sangue detecta câncer de tireoide?

Uma analista clínica avaliando amostra de exame de sangue, para saber se há a presença de câncer de tireoide.

Qual exame de sangue detecta câncer de tireoide?

Quando se pergunta qual exame de sangue detecta câncer de tireoide, alguns podem ser citados. São eles:

  • Dosagem do TSH:

Nesse exame, é observado os níveis sanguíneos do hormônio tireoestimulante, mais conhecido como TSH, que podem indicar hiper ou hipotireoidismo. Caso ele estiver elevado, significa que há deficiência na produção de hormônios, e ocorre o que chamamos de hipotireoidismo, que pode causar fadiga, aumento do peso, infertilidade, sintomas da depressão, irregularidade hormonal, prejudicar pele, cabelos e outros.

Quando o nível do TSH está baixo é o chamado hipertireoidismo, que pode causar problemas como nervosismo, insônia, perda de peso, palpitações e outros.

  • Dosagem de T3 e T4:

A triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4) são os principais hormônios produzidos pela tireoide, e a observação dos seus níveis é fundamental para analisar a presença de anormalidades que tenham incomodado a realização funcional da glândula de tireoide.

Quando esses hormônios estão baixos, pode ser sinal da presença de doenças autoimunes, efeitos colaterais do uso de medicamentos e danos à tireoide causados por radiação. Também pode ser sinal de hipotireoidismo.

Já nos casos em que os níveis de T3 e T4 estão altos, pode ser um sinal de hipertireoidismo, além de tireoidite, presença de doenças mais graves, efeitos colaterais de medicamentos e etc.

  • Dosagem de calcitonina:

A calcitonina é um hormônio produzido pelas células C parafoliculares da tireoide. Esse exame avalia o histórico familiar do paciente, e se ele pode ser uma das causas do câncer de tireoide.

Existem alguns fatores que podem alterar os níveis desse hormônio, como utilização de medicamentos, hábitos de tabagismo, gravidez e etc. Por esse motivo, o ideal é realizar, também, um teste de infusão de cálcio ou pentagastrina. Dessa forma, o diagnóstico será mais confiável.

  • Antígeno carcinoembrionário:

Também chamado de CEA, quando o paciente possui em sua família histórico e propensão ao câncer medular de tireoide, esse exame é realizado. Se os níveis desse antígeno estiverem elevados, é possível a confirmação da enfermidade.

Mas, esses exames de sangue são suficientes para confirmar o câncer de tireoide?

Infelizmente, não são. Porém, são auxiliadores de busca, pois mostram as taxas de níveis de hormônios que, alterados, podem significar a presença desse câncer.

O ideal é que a realização desses exames seja complementada a exames de imagens, que detectam, com precisão, a presença de tumores, e, caso necessário, biópsia.

Quais são os exames de imagem que complementam os exames de sangue para diagnóstico do câncer de tireoide?

  • Ultrassom da tireoide:

Avalia a quantidade de nódulos, sua espessura e se os linfonodos ao redor estão aumentados. Esse exame é realizado não apenas para diagnosticar o câncer da tireoide, mas, também, diversas doenças ligadas à glândula.

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  • Cintilografia da tireoide:

Observa as alterações da glândula, e a presença e funcionamento de nódulos malignos e benignos, inclusive quando há anormalidades. Esse exame é extremamente sensível, pois a imagem gerada é mais nítida, e pode-se observar, claramente, a presença de anomalias. Faz parte do grupo de exames especiais.

  • Radiografia de tórax:

Exame realizado com maior facilidade e agilidade, frequentemente em situações emergentes. Sua contribuição no diagnóstico do câncer de tireoide é avaliar se, por ventura, o câncer se alastrou até a região pulmonar, o que chamamos de metástase.

  • Ressonância magnética da tireoide:

Diagnostica a presença de metástases, localização e tamanho dos possíveis tumores. Nesse exame, pode ser utilizado ou não o contraste intravenoso, com o intuito de visualizar com mais clareza e precisão a presença de tumores, as dimensões dos mesmos e/ou outras anomalias.

  • PET scan (tomografia por emissão de pósitrons):

Esse exame necessita de preparação e, durante a realização, é feita a introdução por via venosa de uma substância chamada radionuclídeo.

O que se espera o exame é a percepção da presença de metástase em direção aos linfonodos ou ao redor. Também é considerado um exame especial, assim como a cintilografia.

  • Laringoscopia:

O intuito do exame é observar as anormalidades das cordas vocálicas e possibilidades de tumores na garganta. Para realização desse exame também é solicitada preparação, como o jejum. Pode ser realizada de 4 formas:

– Laringoscopia direta:

O paciente recebe anestesia geral, e o tubo laringoscópio é introduzido via oral, para analisar a possibilidade de presença de tumores na boca, hipofaringe, laringe e garganta.

– Laringoscopia indireta:

A narina do paciente é coberta com gaze, e o médico posiciona um espelho para avaliar a garganta. Esse exame é realizado com o paciente sentado, e pode ser que o profissional da saúde solicite que o enfermo produza sons, para ser observado o movimento da laringe.

– Vídeolaringoscopia:

Com o paciente sentado, um endoscópio, ligado a um sistema de vídeo, é introduzido por um médico nas vias orais do enfermo. O equipamento passa pela laringe e outras partes da garganta, para observar se há alguma anomalia.

– Nasofibrolaringoscopia:

Uma cânula com sistema de vídeo embutido é introduzida nas narinas, para verificar presença de anormalidades e/ou doenças na mucosa da cavidade nasal, faringe, cordas vocais e laringe.

Um analista clínico realizando exame de sangue em paciente, para observar possíveis alterações e presença de câncer de tireoide.

O que é biópsia?

Normalmente indicada após a realização de exames de imagem, a biópsia é um procedimento onde é coletada uma amostra de tecido ou células, que é encaminhada para laboratório e analisada, para fechar o diagnóstico da doença.

A biópsia pode auxiliar no diagnóstico do câncer da tireoide?

Não só pode como é a biópsia que finaliza as buscas e análises das possíveis presenças de doenças no corpo. Logo, o diagnóstico do câncer da tireoide, por exemplo, é uma soma dos exames de sangue + exames de imagem + biópsia.

Qual o tratamento para o câncer de tireoide após os exames diagnosticarem a doença?

O tratamento do câncer de tireoide será realizado de acordo com a gravidade da doença e evolução dos tumores. Geralmente, o tratamento mais eficaz é cirúrgico, por meio de lobectomia ou tireoidectomia.

Como os linfonodos também podem afetar a tireoide, se estiverem comprometidos, pode ser solicitada a remoção dos mesmos. Outra opção de tratamento seria através de iodo radioativo, que destrói as células cancerosas.

Hormonioterapia, radioterapia, quimioterapia, terapia neural e outras também podem ser indicadas, caso a cirurgia não resolva sozinha. Porém, são casos incomuns, já que a cirurgia geralmente é suficiente.

Independente do tipo de tratamento, a pessoa que passou por um câncer de tireoide deve repor os hormônios da glândula por toda a vida. Tudo isso será avaliado com o médico oncologista e endocrinologista responsável pelo tratamento.

Agora que você já sabe qual exame de sangue detecta câncer de tireoide, veja também: Oncologista perto de mim: qual a importância da assistência?

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