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PCR exame: o que é, tipos e para que serve?

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Você já ouviu falar em PCR exame? Parece um nome muito complexo, não é mesmo?!

Porém, é bem provável que você já saiba um pouco a respeito do que estamos falando, principalmente se tiver enfrentado o vírus SARS-Cov-2, da COVID-19. O exame laboratorial acelera o sequenciamento genético para descobrir diversas doenças, como esta.

Saiba aqui o que é PCR exame, para que serve, sua importância, resultados e quando fazer:

O que é PCR exame?

Afinal, para que serve o exame de PCR?

O PCR exame é uma ferramenta existente há décadas, que se popularizou com a disseminação da COVID-19, causadora de uma pandemia extremamente perigosa.

A partir da necessidade de identificar os indivíduos infectados com o vírus SARS-Cov-2, ocorreu a fama do exame de PCR, que ganhou o nome por sua variação de “técnica de Reação em Cadeia de Polimerase” ou “Polymerase Chain Reaction”, em inglês. 

A identificação da presença do código genético do vírus (RNA) é exercida através de amostras nasais das pessoas com suspeita da doença.

Basicamente, o processo duplica as cadeias de uma fita de DNA diversas vezes, de maneira constante. Assim, é possível obter várias cópias do material somente com uma unidade de fragmento genético. 

Com o método, há maneiras eficazes de acelerar o sequenciamento genético, a fim de ser usado como uma confirmação de muitas enfermidades, como dengue, clamídia, HPV e febre amarela, além da COVID-19.

A sua eficiência é ainda maior na genotipagem, por estudar a diversidade genética em um genoma, como as mutações encontradas em um vírus.

Tanto que, na saúde pública, mais especificamente nas avaliações epidemiológicas, é possível ver a existência da doença por meio da confirmação reagente ou não reagente.

Para os pacientes oncológicos, o processo ajuda na visualização de células que demonstram sequências gênicas provenientes de um determinado tipo de câncer.

Além disso, pode ser utilizado em testes de paternidade, descoberta do sexo do bebê no ventre da mãe antes do exame de ultrassom, funcionando como uma sexagem fetal, e inúmeras outras possibilidades.

Fora que, há como fazer proveito da técnica até mesmo em aplicações de perícias forenses, multiplicando as moléculas de DNA, que podem estar em quantidade insuficiente no local do crime.

O que é exame PCR ultrassensível?

Neste momento, acabamos de descobrir o que é o exame de PCR, mas do que se trata o exame PCR ultrassensível? O que isso quer dizer?

Este procedimento é solicitado quando o profissional de saúde quer analisar as chances de o paciente ter doenças cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto.

Dentre estas situações, a ferramenta não é usada para verificar a possibilidade de existência de infecções ou inflamações no organismo, mas para avaliar o número de PCR presente no sangue. 

O esperado é que as quantidades sejam mínimas, e quando o valor regular de PCR ultrassensível é ultrapassado em uma pessoa que contém uma boa qualidade de vida, tudo indica que o indivíduo tenha chances de adquirir uma doença arterial periférica.

Assim, urge a necessidade de manter o acompanhamento médico, com uma relação próxima e honesta entre o paciente e o especialista responsável pelo caso, visando monitorar constantemente os índices e os exames de rotina.

Dessa maneira, uma alta porção da garantia de que o paciente não obtenha acidentes cardiovasculares graves futuramente é acrescentada. 

E mesmo que esteja tudo bem no exame, é preciso que hábitos saudáveis sejam adicionados no dia a dia, como uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos e interrupção de vícios, como o tabaco, álcool e outras drogas.

Qual a importância do teste?

Como você pode perceber, o PCR exame consegue detectar a existência de material genético do próprio agente etiológico pesquisado, ou seja, do responsável pela doença.

Sendo assim, entendemos o motivo do método ser considerado um dos melhores meios de confirmação diagnóstica, entregando os resultados no exato momento da realização.

Por essa razão, o mecanismo é usufruído como uma ação de controle epidemiológico e de tratamento médico, que se necessário, são executadas urgentemente.

No caso da COVID-19, por exemplo, assim que a existência do vírus é confirmada, os especialistas recomendam o isolamento do paciente, para prevenir a disseminação do vírus SARS-Cov-2. 

O exame pode ser feito, inclusive, em pacientes que já estão hospitalizados, com um quadro clínico mais agravado. 

Infelizmente, não são todos os laboratórios que estão prontificados para atender as demandas requisitadas pelo exame de PCR, tendo em vista que o método não é tão simples quanto parece, exigindo uma infraestrutura própria e qualificada. 

Portanto, é preciso que a clínica contenha aparelhos específicos, médicos e equipe responsável, para que as regras do estabelecimento sejam seguidas e cumpridas de forma precisa, garantindo a segurança de todos os indivíduos durante a realização do procedimento. 

Como é feito o exame PCR

Como é feito o exame PCR?

O modo como a ferramenta PCR é manuseada pode gerar incômodo e desconforto. A coleta dos materiais é administrada com o auxílio de swabs, cotonetes extensos criados para essa finalidade.

Os cotonetes são parcialmente inseridos na nasofaringe, a fim de coletar o muco do nariz do paciente e adicioná-lo em frascos fechados, para encaminhá-los ao laboratório, e adquirir um diagnóstico preciso. 

Logo no início do procedimento, fitas simples de DNA são aplicadas para a multiplicação do material genético em milhões de vezes.

Com isso, é feita a análise da presença do agente viral na amostra verificada. 

Posteriormente, a confirmação (PCR positivo) ou o descarte (PCR negativo) é repassado, através de uma sonda complementar, que demonstra o conteúdo molecular e a sua correspondência com o do vírus. 

Qual a diferença entre o PCR e testes rápidos?

Na maior parte das vezes, as pessoas pensam que o PCR e o teste rápido tratam-se do mesmo processo. Por mais que pareça o mesmo assunto, os dois procedimentos são completamente diferentes. 

Assim como o PCR exame, os testes rápidos ganharam um papel de enorme destaque na imprensa, porém, os mecanismos se distinguem em suas funções. 

A principal diferença consiste no modo de utilização, por exemplo, os testes rápidos são usados para mostrar se o paciente examinado já teve algum contato com o vírus.

A identificação é realizada por meio de uma análise da presença de anticorpos produzidos pelo próprio organismo em resposta a um anterior contato com o agente infeccioso. 

Geralmente, os testes enxergam os contatos recentes (teste IgM, depois de uma semana do surgimento dos sintomas) ou após um período específico, na maioria das vezes elevado (IgG, mais que 11 dias depois dos sintomas iniciais).

Ou seja, a ação atua indicando uma condição de imunização à população, enquanto o PCR exame já é capaz de confirmar o diagnóstico adequado da patologia.

Então, através do procedimento, há como saber se o indivíduo está ou não infectado pelo vírus contagioso. 

Quanto tempo demora para sair o resultado do exame?

No geral, os resultados do exame PCR não exigem um período elevado para serem finalizados.

No caso de pacientes com suspeita de infecção por COVID-19, por exemplo, os indivíduos terão a resposta do exame em mãos em até 2 ou 3 horas depois da realização.  

Mesmo que o mecanismo utilize práticas para a detecção de anticorpos diferente das técnicas sorológicas convencionais, ele não oferece grandes dificuldades para quem o executa.

Como mencionamos logo no início do artigo, é necessário apenas que o local de realização conte com equipamentos adeptos e infraestrutura laboratorial de acordo com os protocolos de saúde.

Vale ressaltar que, é comum que o prazo estipulado para a liberação dos resultados seja de 2 a 3 horas em pessoas hospitalizadas, todavia, as clínicas costumam pedir um acréscimo de 1 dia útil para os pacientes ambulatoriais. 

Alguns laboratórios exigem também que a pessoa espere de 2 a 5 dias úteis para visualizar a análise completa. 

É obrigatório fazer exame PCR para viagem internacional

É obrigatório fazer exame PCR para viagem internacional?

Definitivamente, você ouviu falar sobre a relação do PCR com a entrada de turistas em países internacionais, que gerou altas polêmicas. O Brasil, inclusive, é um país que passou a exigir a comprovação. 

Após a pandemia, o exame de PCR demonstrou uma enorme eficiência para a identificação do coronavírus, e por isso, passou a ser utilizado neste sentido, sendo de caráter obrigatório.

Para realizar a viagem, é preciso que o comprovante do resultado negativo do exame PCR seja impresso 3 dias antes do embarque. 

Por fim, é importante evidenciar que a ferramenta passou a ser um documento oficial, um tempo depois dos malefícios causados pelo coronavírus.

Além de ser traduzido para a língua estrangeira, o documento deve ter o nome do indivíduo (da mesma maneira que foi registrado no passaporte), sua data de nascimento, endereço,  credenciais do laboratório, tipo de amostragem e de procedimento, e data da coleta. 

Quando fazer o exame PCR?

Por último e não menos importante: quando fazer o PCR exame?

Os especialistas de saúde evidenciam que a época mais propícia à eficácia do exame é durante o estágio inicial da doença, principalmente na primeira semana, entre o terceiro e o sétimo dia do começo dos sinais nocivos. 

Nesta fase, é possível visualizar uma alta concentração do agente etiológico no organismo da pessoa. 

Sendo assim, a partir da primeira consulta médica com o profissional de saúde, um retorno é solicitado dentro de alguns dias para a execução dos exames.

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