oncologista apoiando paciente durante tratamento oncológico oncologista apoiando paciente durante tratamento oncológico

11 sinais que indicam a necessidade de buscar o oncologista!

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O oncologista é o profissional que atua na área da medicina conhecida como oncologia, sendo responsável por ajudar pessoas que suspeitam ou foram diagnosticadas com tumores benignos ou malignos. Quanto mais cedo o diagnóstico for obtido, maiores serão as chances de cura. Portanto, é extremamente importante não dispensar essa ajuda.

A maior parte das pessoas procuram essa assistência médica quando outro especialista observa alguma alteração em exames complementares de diagnóstico. No entanto, é necessário que sejam feitas visitas regulares para que não surjam maiores riscos e complicações, assegurando o bom estado geral de saúde e garantindo a qualidade de vida.

Confira mais aqui o que é oncologista, para que serve, quando procurá-lo, onde encontrá-lo e valor da consulta:

O que é oncologista?

A maioria das pessoas conhecem o oncologista como o médico que trata o câncer. De fato, as suas funções são fundamentais para o tratamento desse grupo de doenças, mas é importante ressaltar que o profissional também é responsável por tratar tumores benignos. 

Ou seja, ele fica disponível para estudar, avaliar, diagnosticar, tratar e acompanhar todos os quadros de tumores. Portanto, contém a responsabilidade de cuidar de cada paciente de maneira individual, visando indicar a melhor alternativa a ser seguida. 

Grande parte das vezes, o especialista em oncologia trabalha junto a uma equipe multidisciplinar a fim de potencializar ainda mais os efeitos positivos durante o tratamento. Dentre essa equipe é possível encontrar enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, cirurgiões, anestesista, radioterapeuta, radiologista, entre outros. 

Para que serve o médico oncologista?

Se você estava se perguntando “médico oncologista trata o quê?”, definitivamente já se deu conta que o profissional é responsável por cuidar de pacientes oncológicos. Ou seja, ele atua no estudo, avaliação, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pessoas que enfrentam tumores benignos e malignos. 

Em alguns casos há como obter a cura, principalmente se a doença for diagnosticada de forma precoce. Mas, alguns pacientes precisam passar por cuidados paliativos em oncologia. 

Quando se trata do tratamento clínico, as medidas a serem seguidas baseiam-se nos tratamentos sistêmicos. Isso significa que são feitos processos como quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia, terapia endócrina e terapia-alvo. Sem contar que, há a aplicação de outras medicações. 

Enquanto isso, a radioterapia consiste em um tipo de tratamento que tem como principal finalidade atacar o tumor. Em resumo, o local afetado é alvo de radiações capazes de combater as células doentes. 

Em determinadas situações, o objetivo é impedir essa proliferação celular. Vale enfatizar que essas radiações não são visíveis a olho nu. Portanto, além de não ver, os pacientes também não sentem nada.  

Por sua vez, a intervenção cirúrgica é indicada por um oncologista quando há como eliminar completamente a lesão por meio de operações no corpo do indivíduo afetado. 

Existem duas situações nas quais esse procedimento pode ser indicado: quando o diagnóstico for obtido precocemente e há chances de cura com a remoção total; quando a intenção é diminuir o número de células tumorais ou controlar os desconfortos que interferem no bem-estar do dia a dia.

médico oncologista em consultório oncológico

Quando é preciso procurar um oncologista?

Agora que você já teve a sua resposta para “oncologista cuida de quê?”, torna-se importante saber quando procurá-lo. Na maioria das situações, os pacientes acham que os sinais de tumores benignos ou malignos pertencem a outra doença, o que dificulta a obtenção de um diagnóstico precoce e realização de um tratamento adequado e preciso. 

A seguir, saiba quando procurar um oncologista:  

1. Pintas ou feridas que não cicatrizam

As pintas e as feridas que não cicatrizam correspondem aos maiores sinais de câncer de pele. Geralmente, essas lesões contêm formatos irregulares e mudam com o passar do tempo, seja em questão de tonalidade, assimetria, elevação de tamanho ou escurecimento. 

Assim como esse sintoma, pode-se observar também a presença de irritação acompanhada de machucados que demoram para cicatrizar. Essas manchas costumam provocar bastante coceira, sofrendo um processo de descamação. Em alguns casos, também existem sangramentos involuntários. Todos esses desconfortos devem ser comunicados ao médico oncologista o mais rápido possível. 

2. Febre persistente

É muito comum que os pacientes oncológicos apresentem sinais de febre, principalmente de forma constante. O motivo disso é que esse sintoma é capaz de afetar praticamente todos os indivíduos que enfrentam tumores benignos ou malignos. Essa manifestação é muito frequente quando os problemas enfraquecem o sistema imunológico.

Embora seja raro, o aumento da temperatura corporal anormal pode demonstrar que existe a presença de cânceres, como é o caso de leucemia (surge na medula óssea que produz células do sangue) ou linfoma (surge no sistema linfático e torna os linfócitos malignos). 

3. Sangramento involuntário 

Antes de tudo, é importante ressaltar que o sangramento involuntário nem sempre quer dizer que há uma presença de câncer ou tumor benigno no corpo. Em determinadas situações, esse sintoma pode ser proveniente de outras doenças. Por esse motivo, deve ser avaliado minuciosamente por um oncologista experiente e qualificado.

No geral, é possível resumir os riscos da presença desse sangue espontâneo da seguinte maneira: 

Nas fezes: pode significar câncer no intestino; 

Na urina: pode significar câncer de bexiga e rins;

No vômito: pode significar câncer de estomago e esôfago;

No escarro: pode significar câncer de pulmão;

Na vagina: pode significar câncer do colo do útero ou de endométrio.

4. Sensação de fadiga constante  

A fadiga nada mais é do que uma sensação de cansaço excessivo que não melhora mesmo com a redução de atividades que exigem esforço físico e repouso. Com isso, o indivíduo afetado apresenta dificuldade para realizar suas tarefas do dia a dia, mesmo que sejam simples e fáceis. 

Esse desconforto se torna ainda mais forte e evidente à medida que a doença evolui. Há como suspeitar da presença de tumores quando os incômodos não estão relacionados a nenhuma outra condição. 

5. Mudanças na genitália masculina

Em certos casos, as mudanças na genitália surgem acompanhadas de sensação de desconforto e inflamação, o que aumenta ainda mais a necessidade de procurar por um oncologista. 

Quando isso acontece, o paciente passa a ter problemas urinários, apresentando urgência para ir ao banheiro, dificuldade na micção ou redução do volume de urina. Isso é ainda mais comum para o público masculino acima de 50 anos de idade. 

A partir do momento em que o câncer de testículo não é tratado da maneira correta, começa a apresentar diversos perigos para as condições de saúde do paciente. O risco é muito grande pois a doença tende a se disseminar de forma rápida. Portanto, a assistência médica da oncologia deve ser buscada o mais rápido possível. 

6. Dores recorrentes 

Os desconfortos que afetam uma determinada parte do corpo de maneira constante e abrasiva estão associados à existência de um tumor, que pode estar localizado no pulmão, cérebro, ossos, ovário, testículo e intestino. 

Para a maioria dos pacientes, o incômodo não é cessado com repouso e seu surgimento não está associado a atividades físicas excessivas e outros problemas de saúde que acometem os músculos ou nervos. 

Ele não passa mesmo com o auxílio de alternativas caseiras, como é o caso da aplicação de bolsas de gelo. Sendo assim, a consulta com o oncologista é indicada para que o paciente obtenha a prescrição de medicamentos mais fortes. 

7. Perda de peso sem razão aparente 

A perda de peso sem razão aparente é um dos maiores indícios que mostram a necessidade de procurar ajuda do médico oncologista. Quando o sintoma está associado ao câncer, o paciente começa a notar o enfraquecimento do sistema imunológico e alterações no metabolismo. 

Normalmente, esse problema é acompanhado de prisão de ventre, sensação de enjoo, vômito, feridas bucais e perda de apetite. Mas, é importante lembrar que o emagrecimento sem a ajuda de exercícios físicos ou dieta balanceada pode ter relação com outros problemas de saúde.

Alguns fatores associados a essa manifestação são problemas gastrointestinais, doenças pulmonares, problemas na tireoide, doenças neurológicas, processos infecciosos, desequilíbrio emocional e diabetes, o que deve ser avaliado pelo oncologista.

8. Presença de nódulos no corpo 

Quando se trata da presença de nódulos no corpo, recomenda-se analisar as características da lesão para suspeitar se a condição é benigna ou maligna. Normalmente, o nódulo com bordas regulares e textura maleável indicam benignidade. 

Enquanto isso, os contornos irregulares, indefinição de massas e aderência a tecidos adjacentes são sinais que devem exigir preocupação, urgindo a necessidade de buscar pelo atendimento do oncologista. 

Existem vários cânceres que podem ser palpáveis na pele, principalmente o câncer de mama, provocado pela elevação desordenada de células anormais na região mamária. Entre os principais sinais dessa doença, destacam-se a retração do mamilo, vermelhidão local, aspecto de casca de laranja, saída de secreção, inchaço, dor e irritação. 

9. Indigestão

A indigestão é um dos principais sintomas relacionados com o câncer de esôfago, faringe ou estômago, especialmente quando acontece de forma frequente. É possível observá-lo acompanhado de dificuldade para engolir. 

Nesse caso, o diagnóstico pode ser adquirido de forma tardia, tendo em vista que o sinal é confundido com refluxo gastroesofágico ou gastrite. Portanto, caso esse desconforto gere uma sensação de estranheza, urge a necessidade de buscar o auxílio do oncologista.

10. Tosse ou rouquidão constante 

A partir do momento em que os sintomas respiratórios aparecem de forma constante, o paciente deve iniciar as consultas com o oncologista. A razão para isso é que esses sinais podem indicar a existência do câncer de pulmão.

Na maior parte dos casos, os sintomas são dificuldade e dor para respirar, emagrecimento sem razão aparente e tosse recorrente. Recomenda-se buscar ajuda profissional depois da terceira semana do aparecimento de desconfortos, caso não consigam ser amenizados com outras alternativas. 

Geralmente, os pacientes oncológicos também notam chiado no peito ou rouquidão. Esses incômodos costumam ser decorrentes de câncer na laringe ou na glândula tireoide. 

11. Aumento ou diminuição do volume urinário 

O câncer de bexiga também costuma ser diagnosticado pelo oncologista de forma tardia, levando em consideração que seus sintomas são confundidos com problemas benignos, como infecção urinária, tumores, cálculos no trato urinário ou bexiga hiperativa. 

Os sintomas são característicos de diversas doenças, sendo eles urgência para ir ao banheiro, sensação de dor ou ardência durante a micção, vontade de urinar mesmo com a bexiga vazia, dificuldade para urinar ou diminuição do volume urinário. Também é comum notar o surgimento desse sinal junto a presença de prisão de ventre ou diarreia constante.

paciente durante primeira consulta com oncologista

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Como funciona a primeira consulta com o oncologista? 

Por mais que muitas pessoas tenham receio da primeira consulta com o oncologista, é fundamental ter em mente que o melhor caminho a ser seguido é a prevenção. Assim como falamos logo no início do artigo, quanto mais cedo as doenças são descobertas, maiores serão as chances de obter sucesso com o tratamento. 

Inclusive, esse primeiro momento com o oncologista é o fator responsável pelo estabelecimento de proximidade e confiança entre médico e paciente. Antes de tudo, o profissional realiza a anamnese, que nada mais é do que uma série de questionamentos capazes de ajudar no entendimento da condição. 

Assim, avalia as queixas, histórico médico familiar, hábitos de vida e uso de medicamentos. Depois que a pessoa afetada responde as perguntas, o especialista levanta suspeitas da existência de tumores benignos ou malignos. Para certificar essa presença, é possível que alguns exames complementares de diagnóstico sejam feitos. 

Vale ressaltar que a própria pessoa deve levar os resultados de exames já realizados para o consultório. Confirmada a doença, o oncologista se propõe a analisar qual será a medida mais benéfica a ser seguida, visando entregar um tratamento adequado e eficaz. 

Lembrando que, todo o processo terapêutico é feito com a ajuda de uma equipe multidisciplinar, envolvendo médicos de diversas áreas da medicina. O tratamento também é manuseado de forma individual, mas o apoio e acolhimento por parte da oncologia são necessários em todos os casos. 

O atendimento humanizado é a melhor alternativa a ser aplicada, fazendo com que os pacientes se sintam seguros e confortáveis. Afinal, estamos falando de um momento em que a saúde emocional e física é impactada de uma maneira bastante severa. 

Qual o valor da consulta com o oncologista?

Se você está se perguntando quanto custa uma consulta com oncologista, saiba que é possível encontrar atendimentos com valores a partir de R$100,00 (cem reais). No entanto, é importante levar em consideração que os preços podem variar de acordo com diversos fatores, sendo essencial consultar as clínicas e hospitais mais próximos. 

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