Entender a importância da prevenção de doenças na gravidez é fundamental para manter o bem-estar da mãe e do feto, e reduzir o risco de desenvolver doenças gestacionais. Segundo o Ministério da Saúde, as consultas de pré-natal são a melhor maneira de prevenir problemas e tornar a gestação segura.
Nesse sentido, vamos apresentar algumas das principais doenças que podem surgir durante o período gestacional. Entenda por que nessa fase as mulheres ficam mais suscetíveis a determinados agravos e quais riscos isso traz para a gestante e o seu filho. Ainda, saiba como tratar essas doenças e ter uma gravidez tranquila e saudável. Boa Leitura!
Por que é importante conhecer as principais doenças gestacionais?
Em vias gerais, pode-se afirmar que a gravidez é uma experiência muito bonita e cheia de simbologias na vida de uma mulher. Por tal razão, esse período requer atenção e cuidados especiais com a saúde. Além de esperar pela chegada do bebê, o corpo feminino passa por significativas alterações.
Tendo isso em vista, o conhecimento básico sobre as principais doenças gestacionais que podem surgir nessa etapa da vida é primordial. Além de ajudar a vencer os sentimentos negativos que eventualmente possam surgir, esse cuidado é necessário para a prevenção de complicações futuras.
Logo, conhecer as enfermidades que mais acometem as grávidas é de extrema importância para o reconhecimento dos sintomas que podem sinalizar um alerta para a gestante. Sendo assim, a atenção a esses detalhes ajuda a evitar problemas mais graves, e que podem colocar em risco a saúde da mãe e da criança.
Quais são as 5 doenças gestacionais mais comuns?
Listamos as cinco enfermidades que mais exigem cuidado durante a gravidez. Confira!
1. Anemia ferropriva
Mesmo que esse nome pareça estranho, esse tipo de anemia é muito comum durante a fase gestacional. Se você é gestante e isso aparece em seus exames, mantenha a calma e converse com o seu médico. O diagnóstico de anemia ferropriva significa que o seu sangue está com uma quantidade de mineral ferro abaixo do ideal.
Na gravidez, isso acontece muito porque, devido às próprias características desse período, há um crescimento do volume de líquido do corpo. Mediante isso, pode-se dizer que é como se o sangue estivesse sendo “diluído”. Logo, o sangue fica com a consistência alterada e o teor de ferro também cai.
Para identificar os sintomas desse tipo de anemia, a mulher deve ficar atenta a alguns sinais. Os mais importantes são:
- tontura frequente;
- visão turva;
- sensação de fraqueza;
- cansaço excessivo;
- dores de cabeça;
- fraqueza nas pernas;
- queda de cabelo;
- redução do apetite.
2. Distúrbios da tireoide
Primeiramente, vale destacar que a tireoide é uma glândula localizada no pescoço e tem a função de produzir importantes hormônios. Eles ajudam na regulação de diferentes funções de outras glândulas, e também no controle do metabolismo.
Como se sabe, na gravidez, existe uma modificação na quantidade dos hormônios do corpo feminino. Além disso, é preciso a ação de novos hormônios para garantir o sucesso da gestação.
Às vezes, pode ocorrer um distúrbio na função da tireoide durante esse período, o que requer um acompanhamento médico para a reposição dessas perdas e normalização das taxas hormonais. Geralmente, os sintomas relacionados às alterações dos hormônios tireoidianos nas grávidas são:
- fraqueza e indisposição;
- perda de peso ou ganho além do esperado para a etapa de gestação;
- aceleração dos batimentos cardíacos da mãe e do feto.
3. Infecção urinária
Também chamada de cistite, essa é uma condição que afeta muitas mulheres durante a gestação. O canal da urina (chamado uretra) tem, normalmente, uma flora bacteriana normal, que não causa doença. Às vezes, ocorre um desequilíbrio nesse sentido, e outras bactérias causadoras de doenças se alojam nesse local.
Com isso, esse tipo de infecção bacteriana precisa ser tratado urgentemente porque, além de causar bastante desconforto para a gestante, há o risco de evoluir para complicações. Os sinais que podem indicar a necessidade de avaliação médica são:
- ardência ao urinar;
- urina gotejante ou jato curto;
- desconforto e dor no canal urinário.
- febre e dor lombar.
4. Diabetes gestacional
Também conhecida apenas por DMG — que significa Diabetes Mellitus Gestacional —, essa doença é uma das mais preocupantes na gestação. Esse tipo de problema acontece quando a mulher não é diabética antes de engravidar. Ou seja, essa é uma condição específica desse período e que surge por descontrole do organismo.
Normalmente, a DMG pode se desenvolver em todas as gestantes, mas é mais comum naquelas com idade acima de 25 anos, que estavam acima do peso antes da gestação e que tenham casos de diabetes na família. Por isso, vale reafirmar a importância do pré-natal durante toda a gravidez.
Somente por meio desse acompanhamento é possível detectar esses males precocemente e iniciar o tratamento o quanto antes. Se você está se perguntando como descobrir se tem DMG, dê atenção ao seguinte:
- mantenha o seu cronograma de consultas de pré-natal;
- faça exames periodicamente, caso seja grupo de risco;
- mantenha o seu peso ideal;
- cuide da alimentação.
5. Pré-eclâmpsia
Entre todos os males da gestação, a pré-eclâmpsia é uma das complicações mais preocupantes e potencialmente perigosas. Ela é caracterizada pelo aumento da pressão arterial após a 20ª semana de gestação. Um dos detalhes que exigem atenção é que esse problema pode surgir mesmo em mulheres que apresentam pressão normal.
Por isso, todo cuidado é pouco, principalmente, quando a gestante é do grupo de risco. Situações como obesidade, hábito de fumar e gestação de gêmeos aumentam as chances de desenvolver essa doença. Além do mais, a pré-eclâmpsia pode se desenvolver silenciosamente e apresentar sintomas quando já está em um nível preocupante.
Geralmente, os sinais de alerta nesses casos são:
- aumento rápido da pressão arterial elevada;
- confirmação de proteína no exame de urina;
- problemas de circulação e inchaço nas pernas;
- muita retenção de líquido.
Como você viu, não basta conhecer as doenças gestacionais, mas é necessário manter o acompanhamento pré-natal durante toda a gestação. Essas consultas em intervalos determinados pelo seu ginecologista ou obstetra são fundamentais para a prevenção e promoção da saúde da gestante e do bebê.
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