O câncer de mama inflamatório é considerado o tipo mais agressivo que atinge a região mamária. Esse tumor é responsável por causar um bloqueio dos vasos linfáticos da pele local. Por essa razão, tem como consequência a formação de um grande inchaço.
Apesar de ser raro, é muito importante tomar cuidado com a sua manifestação, urgindo a necessidade de manter os exames preventivos em dia. Dessa forma, há como evitar maiores problemas.
Confira mais aqui o que é câncer de mama inflamatório, o que causa, sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamentos:
O que é câncer de mama inflamatório?
O câncer de mama inflamatório é nada mais nada menos do que a proliferação desordenada de células da mama, que acontece de uma maneira muito mais agressiva. Ou seja, essa disseminação acontece de uma forma ainda mais potente.
Embora seja raro, é capaz de se manifestar e provocar inúmeros problemas de saúde, tendo em vista que consegue bloquear os vasos linfáticos da pele da região mamária. O motivo pelo qual é conhecido como inflamatório consiste na formação de inchaço local, acompanhada de vermelhidão.
O que causa câncer de mama inflamatório?
Há inúmeros fatores que podem ser responsáveis pelo desenvolvimento do câncer de mama inflamatório. Geralmente, esse tipo de tumor é decorrente de fatores ambientais e hereditários. Mas, também pode estar associado à prática de hábitos nocivos.
Entre as maiores influências para a manifestação dessa doença, destacam-se:
- Mutações genéticas nos genes BRCA1 e BRCA2;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Primeira gravidez depois dos 40 anos de idade;
- Realização de terapia de reposição hormonal;
- Obesidade depois do período de menopausa;
- Exposição à radiação nas mamas.
Quais os sintomas de câncer de mama inflamatório?
Os sintomas de câncer de mama inflamatório ocorrem em razão da obstrução da circulação da linfa da pele da mama. No geral, é possível desconfiar da presença dessa condição a partir do momento em que há um inchaço local, fazendo com que apareça um aumento de volume dos seios. Esse sinal também pode ser acompanhado de vermelhidão e prurido.
Com isso, vem a sensação de peso em virtude do edema. Grande parte das vezes, as mulheres afetadas pela doença enfrentam sensação de calor e maior sensibilidade por conta do aumento de temperatura.
Além do mais, alguns sinais bastante característicos do câncer de mama inflamatório são a retração do mamilo e a pele enrugada com textura de casca de laranja. Devido a esses fatores, pode-se ver uma grande assimetria. Por último, costuma haver a elevação dos linfonodos da axila.
Na maioria das vezes, a paciente não é acometida por um nódulo palpável, o que acaba dificultando a obtenção de um diagnóstico preciso e adequado. Além de que, os desagrados que esse tipo de tumor desencadeia são facilmente confundidos com outras disfunções que adoecem as mamas.
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Como é feito o diagnóstico do câncer de mama inflamatório?
O diagnóstico do câncer de mama inflamatório deve ser feito de uma maneira minuciosa, levando em consideração que não costuma apresentar alterações na mamografia. A razão para isso é que a mama das mulheres mais novas tende a ser densa, além de que a presença de nódulos definidos não são frequentes.
Para dar auxílio a detecção, é possível realizar exames complementares, como é o caso da ultrassonografia, ressonância magnética e biópsia. Depois que a doença é identificada, o profissional de saúde trabalha de maneira a indicar as melhores alternativas de tratamento a serem seguidas.
Como prevenir o câncer de mama inflamatório?
Levando em consideração os fatores de risco citados ao longo do artigo, é possível entender que o câncer de mama inflamatório tem prevenção. Isso significa que há como prevenir o surgimento dessa doença por meio da mudança de hábitos.
Sendo assim, uma boa dica é investir na prática de atividades físicas, atuar na manutenção do peso corporal ideal, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro e seguir orientações a respeito da amamentação adequada.
O autoexame é o melhor caminho a ser seguido para prevenir a manifestação do câncer de mama inflamatório. Ele deve ser realizado mensalmente por mulheres a partir dos 20 anos de idade, durante o quarto e o sexto dia depois do fim do período menstrual.
Essa avaliação é feita para a mulher verificar se há presença de nódulos na região mamária e axilar, saída de secreções no mamilo e mudanças na textura da pele da mama (muitas vezes com aspecto de casca de laranja).
É válido ressaltar que mulheres acima de 50 anos necessitam realizar a mamografia todos os anos, como uma forma de prevenção. Lembrando que, esse é o único mecanismo capaz de detectar a existência do tumor em seu estágio inicial, quando ainda possui 5 milímetros.
Nas situações em que a paciente faz parte dos grupos de risco do câncer de mama inflamatório, a realização desse exame deve ser feita com uma maior antecedência, começando a partir dos 40 anos, com um intervalo de no máximo dois anos.
Tratamentos para o câncer de mama inflamatório
Depois que o diagnóstico preciso e adequado é obtido junto com o estadiamento da lesão, o profissional de saúde se propõe a verificar qual a melhor alternativa de tratamento a ser feita.
Grande parte das vezes, o tratamento do câncer de mama inflamatório é feito por meio da quimioterapia, mastectomia e bloqueio hormonal. A participação ativa das pacientes durante o processo terapêutico é essencial para a melhoria significativa do problema. Conheça os tratamentos:
- Quimioterapia;
- Mastectomia;
- Radioterapia;
- Bloqueio hormonal.
1. Quimioterapia
O início do tratamento do câncer de mama inflamatório é marcado pela realização da quimioterapia. O motivo pelo qual existe uma preferência por essa linha de terapia é que a intervenção cirúrgica tende a deixar o tumor maligno na região mamária, levando em consideração que ele não é muito definido.
É válido ressaltar que esse mecanismo pode ser utilizado para reduzir o tamanho do tumor, dando seguimento para a cirurgia de remoção.
2. Mastectomia
Assim como citamos anteriormente, a quimioterapia é o tratamento para câncer de mama inflamatório que deve ser feito em primeiro lugar. Diante disso, como sequência, o profissional de saúde parte para a realização de intervenção cirúrgica de retirada de toda a mama, chamada de mastectomia.
3. Radioterapia
Depois de todo esse percurso, a radioterapia pode ser administrada. É importante enfatizar, ainda, que nos casos em que existe o receptor HER2, pode-se usufruir do bloqueio desse receptor durante a realização do tratamento. Normalmente, esse fator tem início logo na aplicação da quimioterapia.
4. Bloqueio hormonal
O tratamento com bloqueio hormonal do câncer de mama inflamatório é feito a partir do momento em que há receptores de estrogênio e progesterona e toda a sequência citada anteriormente foi concluída.
Esse tipo de tumor contempla uma enorme agressividade, sendo capaz de comprometer o estado geral de saúde. Por esse motivo, a intervenção cirúrgica conservadora e a biópsia do linfonodo sentinela não costumam ser recomendadas.
Em condições normais, essa biópsia permitiria a remoção dos primeiros linfonodos da axila, que conseguiriam demonstrar o estado dos outros, de maneira a evitar procedimentos mais complicados, responsáveis por provocar inúmeras reações adversas.
Enquanto isso, o câncer de mama inflamatório que já contém metástase pode ser tratado através da quimioterapia, hormonioterapia e/ou terapia alvo.
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Ola vim aqui dizer que está péssimo atendimento do laboratório, de cachoeirinha e Gravataí, ninguém sabe da a informação, difícil fazer um exame estou desde 19/09/23 tentando realizar um exame em Cachoeirinha e não consigo, e hoje em Gravataí 20/10/23 não consegui passar o valor do exame ou se a TEC sabe realizar o exame pois a minha médica pediu que fosse uma biomédica…
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