Em dezembro de 2019, os primeiros casos de Covid-19 deixaram o mundo todo em alerta. No Brasil, as preocupações e cuidados começaram no final de fevereiro de 2020, com a população aderindo, pouco a pouco, ao isolamento social. Porém, nessa situação, como fica a relação entre coronavírus e hipertensão?
Pessoas que têm problemas crônicos como esse devem se precaver para evitar a contaminação e um quadro mais grave da doença. Entretanto, o que é necessário fazer no dia a dia para se proteger?
Para tratar desse assunto, desenvolvemos este post. Continue conosco e entenda melhor por que os hipertensos estão no grupo de risco, os cuidados que devem ser adotados na pandemia e quando procurar ajuda médica. Boa leitura!
Por que hipertensos estão no grupo de risco da Covid-19?
Quando se associa o novo coronavírus e hipertensão, não estamos dizendo que esses pacientes crônicos têm mais risco de ter a Covid-19. O que ocorre é que, quando os hipertensos se contaminam, há mais chances de eles desenvolverem complicações mais sérias, exigindo a internação.
Por conta disso, estão no grupo de risco da doença e necessitam ter atenção redobrada com os cuidados para, assim, evitar o contágio. Um estudo feito em Wuhan, na China, com um grupo de pessoas apontou que 48% de pacientes contaminados com esse vírus vieram a óbito porque apresentavam pressão alta.
Outro ponto a se considerar é que as doenças crônicas facilitam o aparecimento de infecções, de um modo geral. No caso específico de quem tem pressão alta, o quadro também pode lesionar rins e coração, órgãos que também podem ser atacados pela Covid-19, quando as manifestações são mais severas.
Panorama da hipertensão
Como a hipertensão é bastante prevalente na população, há uma preocupação das autoridades de saúde com esse grupo. Isso porque a doença crônica acomete cerca de 25% dos adultos brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH). Além disso, atinge mais de 50% das pessoas acima de 60 anos.
É necessário considerar também que pacientes com pressão alta representam 40% dos casos de infarto e 80% dos de derrame, de acordo com informações da SBH. Então, se o risco já é maior para essas doenças, as complicações podem ser ainda mais sérias caso a pessoa venha a ter Covid-19.
Medicamentos para controlar a pressão podem oferecer algum risco?
Nessa pandemia, foi divulgado que os medicamentos utilizados para hipertensão poderiam favorecer a ação do novo coronavírus no organismo. Porém, essa teoria foi descartada por alguns estudos.
Dessa maneira, é fundamental que os pacientes que fazem o tratamento dessa doença crônica continuem tomando os remédios prescritos pelo médico. É que esses medicamentos contínuos realizam o trabalho de controlar a pressão arterial.
Quando ela está elevada, afeta os vasos sanguíneos, o coração, o cérebro e os rins, lesionando essas estruturas. Com o tempo, há o perigo de elas se entupirem ou romperem — por isso a importância de seguir à risca o tratamento médico, que inclui não só o uso dos remédios, como também:
- a prática regular da atividade física, como caminhada;
- a adoção de uma alimentação mais saudável, seguindo uma dieta para hipertensão e reduzindo o consumo de sal;
- uma rotina sem estresse e ansiedade.
É importante, ainda, moderar o consumo de bebidas alcoólicas, e não fumar.
Hipertensão e coronavírus: quais os cuidados necessários?
No entanto, como estamos vivendo um período de pandemia, além de todos os cuidados e mudanças no estilo de vida que citamos no tópico anterior, é preciso que os hipertensos se protejam do novo coronavírus.
Isso porque a Covid-19 tem se mostrado uma doença de fácil contágio, ou seja, a pessoa pega a infecção nos ambientes e nem todos os infectados manifestam sintomas. Desse modo, você pode estar na rua, por exemplo, perto de uma pessoa que pareça sadia, mas que, mesmo assim, possa transmitir a doença.
Quando o assunto é coronavírus e hipertensão, é necessário tomar uma série de cuidados:
- cumprir o isolamento social, evitando sair de casa, principalmente em locais com aglomerações;
- se precisar sair, utilizar máscara de proteção e manter o distanciamento social de dois metros de outras pessoas;
- deixar a casa sempre arejada;
- só ir a hospitais se for estritamente necessário;
- não encostar a mão nos olhos, nariz ou boca;
- evitar ter contato com pessoas que estejam com algum sinal de gripe;
- lavar com frequência as mãos com água e sabão ou, caso não seja possível dessa forma, utilizar álcool 70%;
- higienizar todos os itens que chegam do supermercado ou encomendas;
- tentar se exercitar, mesmo dentro de casa;
- participar das campanhas de vacinação, como a da gripe, porém redobrar os cuidados com o uso de máscara e higienização das mãos ao se dirigir ao posto de saúde.
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Quando o hipertenso deve procurar ajuda médica?
Muitos pacientes que sofrem com a hipertensão sabem que têm mais chances de desenvolver complicações por conta da Covid-19 e querem entender em quais situações devem procurar o atendimento médico.
A recomendação é procurar o serviço profissional quando apresentar qualquer um dos sinais do novo coronavírus, como tosse, febre ou, ainda, apresentar alguma dificuldade respiratória. Proteger idosos hipertensos também é importante.
Contudo, não é só essa infecção que preocupa. Esses pacientes também precisam receber atendimento de urgência, caso apresentem algum sinal de complicação da própria hipertensão, o que inclui:
- dor forte no peito;
- falta de ar;
- perda de movimentos;
- dificuldade para falar.
É necessário alertar que a hipertensão pode representar um risco grave de saúde. Por isso, apesar de não ser aconselhável ir a hospitais nessa pandemia, os pacientes e seus familiares devem ficar em alerta para os sintomas que listamos acima.
Neste artigo, você pode acompanhar qual é a relação entre coronavírus e hipertensão. Os números de casos confirmados da doença são altos, por isso, pessoas de qualquer idade e condição de saúde precisam se proteger.
No entanto, quem tem alguma doença crônica e, portanto, faz parte do grupo de risco, deve ter uma atenção ainda maior com os cuidados para evitar o contágio da Covid-19.
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