A osteoporose é uma doença que demanda bastante atenção. Para você ter uma ideia, dados divulgados pela revista científica Journal of Medical Economics mostram que mais de 200 milhões de pessoas sofrem com esse problema ao redor do mundo, sendo mais de 10 milhões só no Brasil! Melhor fazer de tudo para não entrar para essa estatística, certo?
Devido à importância da conscientização sobre o assunto, no dia 20 de outubro se comemora o Dia Mundial de Combate à Osteoporose. Isso não significa que é só nesse dia que você deve pensar e tomar providência, combinado? As práticas de prevenção devem ser trabalhadas todos os dias, faça chuva ou faça sol.
Que tal começar agora mesmo? Para saber mais sobre essa doença, como é o diagnóstico, o que fazer para prevenir e em que consiste o tratamento, basta continuar a leitura!
Afinal, o que é osteoporose?
A osteoporose é uma doença que se manifesta pela perda acelerada de massa óssea pelo organismo, fazendo com que os ossos fiquem mais frágeis e, portanto, mais vulneráveis a fraturas. Nesse quadro, o corpo encontra dificuldades para manter a calcificação dos ossos, que perdem densidade e força.
Mais frequente nas mulheres, a doença é conhecida por ser silenciosa no começo, sem apresentar sintomas. Conforme avança, no entanto, traz consequências mais graves.
A fragilidade óssea pode resultar em fraturas e problemas na coluna, por exemplo, causando dores. Com o passar dos anos, a pessoa fica com a postura encurvada ou até perde estatura. Muitas vezes, essas consequências são decorrentes de fraturas vertebrais que, como nem sempre são acompanhadas de desconfortos, é comum que demorem a ser percebidas.
Como diagnosticar a osteoporose?
Já que os sintomas são silenciosos, o diagnóstico é feito por meio de exames que verificam a densidade óssea do paciente e os níveis de vitamina D, além de outros procedimentos para identificar causas da osteoporose secundária. Confira a seguir algumas informações valiosas sobre essa doença!
Idade mais comum
As principais causas da osteoporose estão relacionadas ao envelhecimento, assim como acontece com o Alzheimer, e à menopausa. Por isso, costuma aparecer nas mulheres após os 50 anos ou, no caso dos homens, após os 70.
Fatores de risco
Além da idade, os principais fatores de risco são:
- baixa ingestão de cálcio;
- baixos níveis de vitamina D;
- sedentarismo;
- tabagismo;
- consumo excessivo de álcool ou de cafeína;
- doenças renais;
- doenças reumáticas.
Tipos de osteoporose
Existem 2 tipos de osteoporose: a primária e a secundária. A primária, mais comum, surge espontaneamente no organismo, seja pela falta de estrogênio nas mulheres ou pelos baixos níveis de hormônios sexuais masculinos nos homens, por exemplo. O problema é agravado com a baixa ingestão de cálcio ou vitamina D, assim como a presença de outros fatores de risco.
Já a osteoporose secundária, com menor incidência entre os pacientes, é decorrente de outras doenças ou do uso de medicamentos. É isso mesmo: há casos de pessoas que desenvolvem o problema devido a outras disfunções, como alterações renais, hipertireoidismo ou diabetes. Medicamentos que podem contribuir para o desenvolvimento da doença são os corticoides, hormônios da tireoide, anticonvulsivos e alguns tipos de quimioterapia.
Além disso, existem casos em que não é possível identificar a causa da doença. Quando isso acontece, o quadro é chamado de osteoporose idiopática. Nesse caso, os exames não detectam alterações nos níveis hormonais, de vitaminas ou minerais que justifiquem a perda da densidade óssea.
Como prevenir a osteoporose?
A prevenção é feita com o gerenciamento dos fatores de risco, como a reposição de cálcio e de vitamina D, a adoção de uma alimentação saudável, a prática de exercícios físicos específicos e, claro, a constante atenção a hábitos considerados prejudiciais, como o tabagismo e o consumo excessivo de cafeína ou álcool.
Por ser uma doença silenciosa, é fundamental fazer consultas preventivas e exames médicos frequentes a fim de identificar alterações nos níveis de vitaminas, minerais ou hormônios do organismo para iniciar a reposição o quanto antes, ok? Também é importante buscar por alterações na densidade óssea, que servem como indicadores da doença.
Lembre-se: quanto antes a osteoporose for diagnosticada, melhores serão os resultados do tratamento, garantindo menos riscos referentes a fraturas e outros estágios de evolução da doença. Isso é essencial para garantir uma maior qualidade de vida no envelhecimento. Por isso, a densitometria óssea deve ser feita rotineiramente pelas mulheres a partir da menopausa, mas pode inclusive ser realizada antes devido aos fatores de risco. Para os homens, em geral, a recomendação é que o exame seja feito a partir dos 70 anos.
Quais os tratamentos para osteoporose?
Uma vez diagnosticada, é difícil reverter a osteoporose, mas existem sim tratamentos capazes de controlar seu avanço para proporcionar mais qualidade de vida e reduzir os riscos causados pela doença. Entenda!
Prescrição de medicamentos
A indicação de medicamentos está relacionada às causas da doença e ao seu estágio, considerando o nível de comprometimento ósseo do paciente. Os mais comuns são:
- moduladores seletivos de receptores de estrogênio (SERM);
- bifosfonatos;
- medicamentos biológicos;
- estimulantes de crescimento ósseo.
O médico deve avaliar o caso com atenção para determinar os medicamentos certos, com as dosagens adequadas. Em nenhuma hipótese, portanto, o paciente deve se automedicar.
Terapias de reposição
Tratamentos terapêuticos também podem ser adotados, com foco na reposição hormonal e na suplementação de cálcio ou de vitamina D. Essas medidas têm como objetivo impedir a perda da massa óssea e promover o fortalecimento dos ossos. Também aqui, o acompanhamento médico é fundamental para evitar uso prolongado ou doses excessivas, o que pode trazer consequências negativas para a saúde do paciente, inclusive aumentando o risco de desenvolvimento de outras doenças.
Tratamentos para dor e fraturas
Como a doença pode causar dores e fraturas, os tratamentos muitas vezes envolvem o uso de analgésicos, bem como rotinas de massagem e até o uso de coletes ortopédicos para ajudar na postura e evitar danos vertebrais. Exercícios de fortalecimento de músculos também ajudam a aliviar as dores.
Em caso de fraturas, o médico examinará o paciente para ver qual a melhor forma de lidar com o problema, o que pode incluir a substituição cirúrgica de parte dos ossos por próteses.
Como você viu aqui, o acompanhamento médico frequente se mostra fundamental para a prevenção, o diagnóstico e o devido tratamento da osteoporose, a fim de proporcionar melhores condições ao paciente que sofre com essa doença.
Por fim, se gostou do conteúdo, que tal aproveitar para aprender mais sobre os cuidados com a sua saúde? Conheça agora mesmo os 5 principais riscos da automedicação!
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