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Variante ômicron: saiba mais sobre o assunto

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É comum vírus sofrerem mutações, à medida em que a doença vai se desenvolvendo. Com o coronavírus, esse cenário não seria diferente. A ômicron se espalhou rapidamente por vários países do mundo, o que sugeriu que essa nova variante do vírus da Covid-19 é mais contagiosa. Apesar de ser vista como “mais leve”, foi classificada como “preocupante” pelas autoridades da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Mesmo desenvolvendo sintomas mais brandos, a variante ômicron está matando pessoas no mundo todo, especialmente, aqueles que não tomaram vacina ou se imunizaram de forma parcial, ou seja, tomaram apenas uma dose do imunizante.

Quer saber mais sobre esse assunto? Neste post, vamos explicar tudo que se sabe até agora sobre a variante ômicron, mostrando os principais sintomas e quais os riscos essa nova cepa de vírus pode oferecer à população. Confira!

O que é a variante ômicron?

A variante ômicron foi detectada, pela primeira vez, na África do Sul, no início de novembro de 2021, e informada à OMS no dia 24 do mesmo mês. De lá pra cá, o número de casos de transmissão da Covid-19 aumentou espantosamente.

Mesmo que essa variante esteja sendo vista como “branda” essa alta expressiva nos casos serviu de alerta, já que o vírus continua hospitalizando pessoas, principalmente, aquelas não vacinadas. A elevação exponencial dos casos pode sobrecarregar o sistema de saúde em todo o mundo, levando ao agravamento dos casos.

Ômicron no Brasil

A ômicron já corresponde a mais de 98% dos casos de Covid-19 no Brasil, segundo um estudo feito pelo ITpS (Instituto Todos pela Saúde, em parceria com laboratórios particulares). A análise foi realiza entre os dias 2 e 8 de dezembro de 2021, com mais de 8 mil testes de exames RT-PCR. Desse montante, 3.212 acusaram positivo para a doença, sendo que 98,7% dos casos eram de infecções provocadas pela variante ômicron.

Além disso, outros levantamentos, referenciados em publicações de dados sobre a pandemia, mostram que a nova variante já é responsável por mais da metade das contaminações no país. A variante ômicron se espalha rapidamente e se tornou dominante também em outros países, como Reino Unido, África do Sul, Portugal, França e Estados Unidos.

Quais os principais sintomas dessa nova variante?

A variante ômicron é mais transmissível e mais fácil de levar à reinfecção, porém, é menos grave, quando comparada com a variante Delta, por exemplo. Sabe-se, até agora, que a nova cepa não compromete os pulmões, afetando mais as vias respiratórias ligadas à garganta e ao nariz.

O risco de hospitalização por essa variante também é menor, mas existe um número maior de pessoas assintomáticas. Entre os sintomas mais comuns desenvolvidos por quem se contamina com a variante ômicron está a dor de garganta. Veja os principais sinais:

  • dor de garganta;
  • tosse;
  • febre;
  • cansaço;
  • dificuldade de respirar;
  • dor no corpo ou muscular;
  • dor de cabeça;
  • coriza ou congestão nasal;
  • diarreia;
  • vômitos ou náuseas.

Quais os principais riscos associados a essa nova variante?

A variante ômicron, a BA.1, já provou ser mais contagiosa que as cepas anteriores do coronavírus. Porém, devido a mais uma mutação genética do vírus, foi descoberto um novo subtipo: a variante ômicron BA.2.

Somente nos primeiros dez dias de janeiro, cerca de 400 pessoas foram infectadas por ela no Reino Unido. Essa nova cepa da ômicron já foi detectada em mais de 40 países.

A rápida transmissão do novo subtipo da ômicron sugere que ela seja ainda mais contagiosa que a BA.1. Para autoridades de saúde, essa variante é classificada como “em observação”. É bom lembrar que é normal que os vírus se multipliquem e sofram mutações, por isso, enquanto a pandemia existir, teremos novas cepas de vírus.

A vacina é eficaz contra a variante ômicron?

Ainda não existem informações específicas que confirmem a eficiência da vacina contra a variante ômicron. A OMS afirma que estudos mais detalhados ainda são necessários para avaliar a proteção adequada para a nova cepa. Mas é inquestionável a eficácia da vacinação para essa e outras tantas doenças.

Vacinas salvam vidas e, até o momento, foram essenciais para diminuir o número de casos graves de Covid-19, reduzindo consequentemente a quantidade de internações e óbitos. Diversos estudos e pesquisas sugerem que a terceira dose, conhecida como dose de reforço, também é fundamental para prolongar a imunidade do indivíduo vacinado.

A importância da terceira dose

Quando a pandemia começou, em março e 2020, as vacinas foram elaboradas para combater a primeira leva da cepa da doença. Por isso, a dose de reforço ou terceira dose é essencial para garantir a imunização contra a doença. A proteção que o indivíduo conquista com essa dose extra é maior, mais ampla e mais segura.

Como é feito o isolamento dos pacientes contaminados com a nova variante?

O isolamento para quem testou positivo para Covid-19 é o mesmo, independentemente da variante. O primeiro dia deve ser contado a partir do momento em que o paciente apresentou os primeiros sintomas ou testou positivo para a doença.

Em cinco dias, caso não apresente mais febre há pelo menos 24 horas, sem medicação, e testando negativo, a pessoa pode sair do isolamento. Para ficar livre da quarentena sem precisar fazer teste, somente ao fim de sete dias, se não estiver com nenhum sintoma respiratório, nem febre, nas últimas 24 horas.

Precisam seguir o isolamento de dez dias aqueles pacientes que testaram positivo no quinto ou sétimo dia. Mas também é preciso estar sem febre e sintomas respiratórios. Os exames realizados para detectar a Covid-19 são:

  • RT-PCR: considerado o exame padrão, esse também é tido como o mais certeiro. É feito com cotonete no nariz ou na boca;
  • antígeno: conhecido como teste rápido, ele não é tão preciso quanto o RT-PCR, podendo apresentar mais casos de falso negativo. O resultado fica pronto em, no máximo, meia hora.

A variante ômicron é mais contagiosa e se disseminou rapidamente no Brasil e no mundo. Apesar de ser conhecida como mais leve, ataca mais severamente os não vacinados ou com o esquema de vacinação incompleto. Além disso, a alta de casos de forma acelerada pode sufocar o sistema de saúde, levando ao aumento dos óbitos.

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