Para que serve o papanicolau? Conheça 7 recomendações!

Para que serve o papanicolau? Esse exame é um dos melhores métodos de prevenção do câncer do colo do útero, à vista de que é capaz de identificar a doença de forma precoce. Além disso, ele também consegue ajudar na identificação de outras alterações em estágios iniciais. 

Dessa forma, entende-se a importância de fazê-lo de maneira regular, conforme a periodicidade indicada pelo médico ginecologista. Com isso, há como garantir uma melhor qualidade de vida.

Confira mais aqui para que serve o papanicolau, como é feito e quando fazê-lo:

O que é papanicolau?

Uma dúvida muito comum é se o papanicolau é o mesmo que preventivo. E sim, esse exame funciona como um método de prevenção para doenças ginecológicas, em especial, para o câncer do colo do útero. 

A indicação é exclusiva para mulheres que já iniciaram a vida sexual. Portanto, sua recomendação é maior a partir dos 25 anos de idade. Sua atuação consiste em verificar irregularidades nas células do colo do útero.

Durante a realização, é possível identificar a presença de inflamação, vírus do papiloma humano (HPV) e cânceres. Assim, entende-se a importância de fazê-lo de maneira regular. A obtenção de um diagnóstico precoce é o melhor caminho para evitar que essas condições se tornem severas.

Em suma, estamos falando de um exame que não é nada complexo de se fazer. Tanto que, quando a mulher não possui nenhuma alteração de saúde, ele não costuma provocar dores. Além disso, pode ser concluído em um curto espaço de tempo, levando cerca de cinco minutos para ser finalizado. 

O papanicolau é considerado um dos melhores exames para identificar irregularidades que acometem o estado de saúde feminino. Por essa razão, não deve ser dispensado em hipótese nenhuma, visando trabalhar na manutenção do bem-estar. 

Afinal, para que serve o papanicolau?

Como você viu anteriormente, é impossível falar sobre para que serve o papanicolau sem citar a detecção de lesões precursoras do câncer do colo do útero. Por esse motivo, muitas pessoas se referem a ele como “preventivo”.

Neste momento, confira quais são as principais finalidades do método:

• Câncer do colo do útero
• Vírus do papiloma humano
• Clamídia
• Candidíase
• Sífilis
• Gonorreia
• Tricomoníase

1. Câncer do colo do útero

Também conhecido como câncer cervical, o câncer do colo do útero é um tumor maligno raro que pode demorar anos para iniciar seu desenvolvimento. Tanto que, sua manifestação é assintomática nos estágios iniciais, o que acaba tornando sua identificação difícil.

Posteriormente, uma mulher acometida pela doença começa a sentir alguns incômodos, como é o caso de dores na parte inferior das costas, dores pélvicas, sangramento e secreção vaginal irregular, problemas urinários e/ou intestinais e menstruação prolongada. Há também a presença de sangue depois da relação sexual, bem como sensação de desconforto durante a atividade. 

A infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) é o principal fator de risco pelo surgimento do câncer do colo de útero. Embora haja diversos tipos distintos desse vírus, apenas alguns possuem relação com o câncer cervical. 

Durante o exame de papanicolau, o ginecologista colhe amostras de células do colo do útero para mandar o material para o laboratório a fim de encontrar lesões precursoras de tumores. Isso ressalta a importância de fazê-lo. 

Fora isso, também é importante tomar a vacina contra HPV. Elas são capazes de prevenir a manifestação de vários tipos deste vírus, sendo responsável por fortalecer a imunidade e evitar que uma paciente seja acometida pelo câncer.

2. Vírus do papiloma humano

Agora que você viu para que serve o papanicolau, definitivamente percebeu que o exame está completamente associado com a detecção do vírus do papiloma humano. Esse agente infeccioso é capaz de causar uma infecção sexualmente transmissível que provoca verrugas de diferentes tamanhos.

Comumente, as mulheres apresentam sinais na região da vagina, vulva, ânus e colo do útero. Inclusive, são acompanhados de coceira e ardência. Tendo em vista que o câncer cervical é desencadeado pela ação desses agentes, sua principal finalidade corresponde a rastrear lesões pré-cancerosas.

3. Clamídia

Quando falamos para que serve o exame papanicolau, logo surge a dúvida se o exame é feito para detectar infecções sexualmente transmissíveis. Embora não seja feito para diagnosticar IST, nele também está incluído o exame genital. Dito isso, serve de grande ajuda. 

O motivo da manifestação da clamídia nada mais é do que a bactéria Chlamydia trachomatis. Geralmente, seu diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais solicitados pelo médico ginecologista.

Os principais sintomas da doença incluem corrimento e coceira vaginal, sangramento espontâneo, dor no pé da barriga, dor durante a relação sexual e problemas urinários. 

4. Candidíase

Além disso, também é possível citar a candidíase quando falamos sobre para que serve o papanicolau. O motivo disso é que o fungo Candida albicans pode ser achado durante o preventivo, mas não é sempre que sua detecção indica a existência da infecção. 

Normalmente, sua identificação é feita no próprio consultório ginecológico. Depois de ouvir as queixas da mulher, o médico realiza o exame clínico, em que é possível analisar qual tipo de corrimento está afetando a saúde genital. 

Em algumas situações, são solicitados exames complementares de diagnóstico. Mas, na maioria das vezes, os sintomas costumam ser bastante característicos, como é o caso de coceira moderada ou intensa, corrimento vaginal esbranquiçado, ardência e dor ao urinar. 

5. Sífilis

Enquanto isso, a sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum que é capaz de desencadear sintomas como úlceras indolores na região genital, ínguas nas virilhas e erupções na pele. 

O grande problema dessa doença é sua característica assintomática nas fases iniciais. Depois de um tempo, tende a evoluir e se espalhar pelo organismo. Assim, acaba sendo bastante prejudicial para a saúde. 

Sua identificação não consegue ser concluída somente com o exame papanicolau. À vista disso, é necessário que a paciente faça exames sorológicos, como teste VDRL ou teste de FTA-ABS. De qualquer forma, o diagnóstico precoce é muito importante. 

6. Gonorreia

A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível cuja manifestação é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Em algumas situações, as mulheres não apresentam sintomas, identificando a presença da doença somente por meio do exame de rotina. Ou senão, conseguem descobrir a anormalidade quando o parceiro obtém um diagnóstico. 

Entre seus sintomas, destacam-se dor pélvica, dor na parte inferior do abdômen, aumento do corrimento vaginal, dor ao urinar e incontinência urinária. É crucial que a mulher participe ativamente da prevenção. 

Também é possível que o médico ginecologista solicite alguns exames complementares de diagnóstico, como exame de biologia molecular com coleta de secreção ou urina. Sem contar que, antes disso, o profissional realiza a anamnese, um tipo de pergunta em que ele questiona a respeito dos sintomas e das últimas relações sexuais da paciente.  

7. Tricomoníase

A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível acarretada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis, que pode ser comumente encontrado na genitália feminina. 

Sua manifestação costuma ser bastante agressiva, desencadeando problemas urinários, corrimento vaginal anormal acompanhado de odor forte, inchaço e vermelhidão na região genital, dor durante a relação sexual e febre baixa. 

Durante a consulta com o médico ginecologista, pode ser que solicite alguns exames laboratoriais, que incluem coleta de secreção vaginal, cultura de secreção ou PCR. 

Como o papanicolau é feito?

Depois de entender para que serve o papanicolau, não há motivos para ter receio em fazê-lo. Afinal, esse é um exame preventivo bastante simples e ligeiro, que nem é capaz de causar desconforto ao ser realizado, exceto quando a mulher possui alguma alteração existente. 

Antes de explicar como é feito, é importante ressaltar que existem algumas orientações a serem seguidas dias antes da realização. Mas, de todo modo, trata-se de cuidados básicos. 

Indo direto ao ponto, para obter eficácia é importante que a paciente faça o preventivo fora do período menstrual, não use duchas vaginais, evite utilizar cremes ou lubrificantes na região genital e não tenha relações sexuais nos dias anteriores à execução do exame. 

Dito isso, basta agendar o melhor horário para a realização. Durante essa etapa, é preciso que a mulher se deite com as pernas separadas e apoiadas em um suporte. Com isso, o especialista em ginecologia consegue examinar a parte exterior da vagina. Neste momento, podem ser encontradas algumas alterações.

Logo, é introduzido um espéculo vaginal na região para verificar detalhadamente o colo do útero. Também utiliza-se uma espátula e uma escova endocervical para colher amostras de tecido do útero a fim de avaliar lesões e irregularidades em ambiente laboratorial. 

O papanicolau dói?  

Quando falamos sobre raspagem e coleta de tecido do útero, logo associamos a execução dessa atividade à sensação de dor e nos perguntamos se o papanicolau dói. Na verdade, esse preventivo consiste em um exame indolor, assim como falamos no início do artigo. 

No entanto, existem chances de sentir um incômodo ou pressão no interior do útero durante o procedimento. Além disso, não há como garantir que uma paciente infectada não sentirá desconfortos. Contudo, os sintomas são transitórios e passam rapidamente. 

Existem contraindicações para o papanicolau?

A partir do momento em que você se pergunta “para que serve o papanicolau?” e encontra as devidas respostas, logo percebe que o exame é feito para rastrear lesões pré-cancerosas. 

Então, entende-se que ele é exclusivo para mulheres que já iniciaram a vida sexual. Dessa forma, é indicado para todas as mulheres que se encaixam nessa situação. 

Entretanto, é válido ressaltar que as pacientes gestantes precisam realizar o preventivo antes do quarto mês de gestação. Depois do parto, é preciso esperar entre seis a oito semanas para colher uma nova amostra. 

Quando o papanicolau deve ser feito?

De modo geral, as mulheres devem iniciar o preventivo por volta dos 21 a 25 anos. Além do mais, é importante dar continuidade a prevenção até os 64. De início, indica-se que seja feito anualmente. 

Após dois exames seguidos, com intervalo de um ano, o espaço de intervalo pode ser maior. Lembrando que, os resultados precisam ser regulares. Diante disso, é recomendado fazer o preventivo a cada três anos. 

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