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Alzheimer: sintomas, indicações para diagnósticos e cuidados

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No dia 21 de agosto, o Brasil comemora o Dia Nacional de Conscientização da Pessoa com Alzheimer. Atualmente, estima-se que 11,5% dos idosos convivem com essa doença. Em relação aos brasileiros de diferentes idades, 1,2 milhão apresenta esse tipo de condição.

Devido ao alto número de portadores do Alzheimer, é extremante necessário conhecer os principais sintomas, cuidados, prevenções e indicações para diagnósticos dessa doença. Assim, é possível iniciar o tratamento e retardar os sinais desse quadro clínico.

Neste artigo, apresentaremos os aspectos mais importantes sobre esse assunto. Continue a leitura e saiba mais!

O que é o Alzheimer?

Quem primeiro descreveu a doença foi o psiquiatra alemão Aloysius Alzheimer — por isso ela leva o seu nome. No início da descoberta, o Alzheimer era popularmente relacionado à “caduquice”, crença que, muitas vezes, ainda é considerada por algumas pessoas. Nesse contexto, é necessário entender quais são as suas reais características.

De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, 35,6 milhões de pessoas no mundo têm essa doença. A condição provoca a morte das células cerebrais, gerando a perda de funções cognitivas, como orientação e memória e, em muitos casos, apresenta o quadro de demência.

É importante destacar que o Alzheimer é irreversível, degenerativo e progressivo, mas, ainda assim, é possível fazer tratamentos para oferecer o máximo de qualidade de vida possível ao portador.

Grupo de risco para a doença

Certamente, você associa o Alzheimer a pessoas mais velhas, não é mesmo? E isso não está errado, pois a maioria dos portadores da doença tem idade a partir de 65 anos. No entanto, existem pessoas que começam a apresentar o quadro clínico por volta dos 40, 50 anos.

Além da idade avançada, existem outros fatores que facilitam o surgimento da doença. Alguns deles são:

  • hipertensão;
  • predisposição genética;
  • diabetes mellitus;
  • aumento de colesterol;
  • baixa escolaridade;
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC) prévio.

Foi constatado, também, que as mulheres apresentam mais diagnósticos dessa doença do que os homens, mas ainda não foi descoberta a causa disso. Enquanto isso, existem estudos que indicam o aparecimento da doença relacionado a um vírus, à deficiência de algumas enzimas e proteínas ou à exposição ao alumínio. As pesquisas acerca do assunto estão em contínua atualização.

Principais sintomas do Alzheimer

Alguns quadros de Alzheimer começam décadas antes do seu diagnóstico, sem que a condição possa ser percebida facilmente durante esse tempo. Isso acontece porque essa doença pode ser confundida com um declínio cognitivo relacionado à idade, então a hipótese desse tipo de demência já é descartada.

A demora para identificar a doença pode atrapalhar bastante a situação do portador, pois, ao descobrir a doença precocemente, é possível retardar o progressivo avanço dos sintomas e possibilitar um maior controle deles.

Sobre isso, é muito importante ter atenção aos principais sinais da doença, com o objetivo de diagnosticá-la de forma precoce. Alguns deles são:

  • raciocínio desorientado;
  • dificuldade de concentração;
  • alteração de memória;
  • as noções de espaço e tempo ficam desorientadas;
  • impossibilidade de fazer tarefas mais complexas;
  • distúrbio de aprendizado.

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Estágios do Alzheimer

Como mencionamos, o Alzheimer é uma doença que progride constantemente. Por isso, geralmente, quando o paciente é diagnosticado com ela, a expectativa de vida gira em torno de 10 a 15 anos. Dessa forma, esse tipo de demência faz com que o portador passe por três estágios diferentes: leve, moderado e avançado. A seguir, entenda melhor cada um deles.

Leve

Na primeira fase da doença, o portador começa a ter lapsos de memória recente, sentir-se desorientado em relação ao espaço e tempo, sofre alteração de personalidade, como sinais de agressividade e diminuição da motivação, além de ter as habilidades visuais comprometidas.

Moderado

Já no segundo estágio, a pessoa com a condição passa a ter mais episódios de esquecimento e, então, torna-se difícil lembrar dos nomes de conhecidos e acontecimentos que vivenciou. É nesse momento que ela passa a ter mais dificuldade para falar e depender de ajuda externa para realizar atividades básicas, como manter os cuidados de higiene pessoal.

Avançado

Na última fase, a pessoa apresenta uma deficiência motora progressiva, começa a ter dificuldades para se alimentar e torna-se ainda mais difícil lembrar de parentes e amigos. Depois disso, já em estágio terminal, ela passa a ficar restrita ao leito e para de falar.

Tratamentos mais eficazes

Ainda que a condição não tenha cura, é importante fornecer tratamentos para o paciente a fim de que ele tenha uma sobrevida melhor. Sendo assim, os cuidados mais eficazes giram em torno da amenização dos sintomas.

Dessa forma, existem medicamentos utilizados para tratar os sintomas relacionados ao psicológico e comportamento, como agressão, depressão, delírio, alucinação e alteração do sono. Nem sempre eles serão necessários, mas podem ser indicados para promover alívio ao portador.

Além disso, é fundamental estimular atividades que envolvem a cognição, o físico e o social, para que o paciente utilize o cérebro de forma mais ampla e dinâmica. Isso pode ser feito por meio de passeios, caminhadas, fisioterapia ou outras atividades físicas — sempre levando em consideração a condição do paciente, para que não seja sobrecarregado.

Como lidar com familiares com Alzheimer

Após o diagnóstico, é necessário que a família comece a ter alguns cuidados relacionados ao portador da doença. Por isso, um dos primeiros passos é estabelecer e simplificar uma rotina para o portador, ajudando-o a realizá-la. Para isso, podem ser utilizados bilhetes pela casa para que ele se lembre do que precisa fazer.

Outro cuidado importante é fazê-lo andar sempre com uma pulseira ou cordão com dados pessoais, anotando também palavras como “memória prejudicada”, para caso ele se perca na rua e não tenha noção do espaço e tempo.

Promover o convívio familiar e social é outro passo essencial, destacando também que a pessoa precisa comer, tomar banho e se vestir, caso o nível de dependência ainda não esteja muito avançado.

Dessa maneira, é possível oferecer uma qualidade de vida satisfatória, dentro das possibilidades, para quem tem Alzheimer. Então, o papel da família é decisivo nesse momento, tanto para o diagnóstico precoce quanto para o tratamento da doença. Para isso, é necessário conhecer bem os sintomas, estágios e possibilidades de cuidado desse quadro clínico.

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