O abscesso periamigdaliano é uma condição que exige atenção imediata, pois pode evoluir rapidamente e causar complicações sérias.
Conhecer os sintomas, entender as causas e saber como agir diante desse problema faz toda a diferença para garantir um tratamento eficaz e uma recuperação segura.
Entenda de forma simples e completa tudo o que precisa saber para reconhecer e prevenir essa infecção:
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ToggleO que é abscesso periamigdaliano?
O abscesso periamigdaliano é uma infecção bacteriana que se desenvolve ao redor das amígdalas, geralmente como complicação de uma amigdalite não tratada ou tratada de forma inadequada.
Forma-se uma bolsa de pus próxima à amígdala, provocando inflamação e dor intensa. Essa condição pode comprometer a deglutição, a fala e até mesmo a respiração, exigindo atenção médica imediata.
O problema costuma afetar mais adolescentes e adultos jovens, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. O tratamento rápido é fundamental para evitar complicações graves, como a disseminação da infecção para outras regiões da garganta e pescoço.
Como é o abscesso periamigdaliano?
O abscesso periamigdaliano é uma complicação infecciosa que se forma ao redor das amígdalas, geralmente como resultado de uma amigdalite não tratada ou mal conduzida.
Ele se caracteriza pelo acúmulo de pus na região próxima à amígdala, causando dor intensa, dificuldade para engolir e, em alguns casos, alterações na fala.
Frequentemente, essa condição é provocada por infecções bacterianas, principalmente estreptococos, mas outros agentes também podem estar envolvidos.
Entre os sinais mais comuns, estão febre alta, mau hálito, inchaço visível na garganta e limitação para abrir a boca. O abscesso periamigdaliano tende a evoluir rapidamente, podendo comprometer a respiração se não houver intervenção adequada.
Por isso, a avaliação médica é imprescindível para confirmar o diagnóstico, que geralmente é feito por meio de exame físico detalhado e, em alguns casos, exames de imagem para identificar a extensão da inflamação.
Sintomas do abscesso periamigdaliano
Os sinais dessa infecção tendem a se agravar rapidamente. Dor intensa em um dos lados da garganta é o sintoma mais característico, geralmente acompanhada de dificuldade para engolir e falar.
Febre alta, calafrios e mal-estar geral também são comuns. Muitas vezes, há inchaço perceptível no lado afetado, com desvio da úvula (pequena estrutura no fundo da garganta) para o lado oposto.
A voz pode ficar abafada, conhecida como voz de batata quente, e o hálito tende a ficar com odor desagradável. Em alguns casos, o paciente sente dor que irradia para o ouvido, além de rigidez no pescoço.
Causas do abscesso periamigdaliano
O desenvolvimento dessa infecção está geralmente associado a bactérias do grupo Streptococcus, responsáveis por casos de faringite e amigdalite.
Quando essas infecções não recebem tratamento adequado, as bactérias podem se espalhar para os tecidos próximos às amígdalas, formando o abscesso.
Fatores como imunidade baixa, tabagismo, higiene bucal deficiente e histórico de infecções repetitivas aumentam o risco. Em alguns casos, a infecção pode surgir após infecções virais, que enfraquecem as defesas do organismo e facilitam a ação das bactérias.
Manter acompanhamento médico diante de quadros recorrentes é essencial para evitar complicações futuras.
Diagnóstico do abscesso periamigdaliano
O diagnóstico é feito por avaliação clínica, considerando os sintomas e o exame físico da garganta. O profissional de saúde observa a presença de inchaço, vermelhidão e possível desvio da úvula.
Em casos duvidosos, exames de imagem como ultrassonografia ou tomografia podem ser solicitados para confirmar a presença de pus e avaliar a extensão da infecção.
Exames laboratoriais, como hemograma, ajudam a identificar o nível de inflamação e a gravidade do quadro. Detectar a infecção rapidamente é fundamental para evitar que se espalhe para áreas mais profundas do pescoço.
Tratamento do abscesso periamigdaliano
O tratamento geralmente combina uso de antibióticos potentes e drenagem do pus acumulado. Em casos menos graves, o medicamento pode controlar a infecção sem necessidade de intervenção invasiva, mas na maioria das vezes é preciso realizar o procedimento de drenagem.
Essa etapa costuma ser feita em ambiente hospitalar, com anestesia local. Em situações de recorrência ou quando o problema está associado a amigdalites frequentes, pode ser indicada a remoção cirúrgica das amígdalas.
Durante a recuperação, é importante manter hidratação adequada e seguir todas as orientações médicas para prevenir complicações.
Como drenar abscesso periamigdaliano?
O tratamento dessa condição muitas vezes exige drenagem para remover o pus acumulado e aliviar a pressão no local. Esse procedimento é realizado por um profissional de saúde, geralmente em ambiente hospitalar ou clínico, com anestesia local para reduzir o desconforto.
A drenagem pode ser feita por aspiração com agulha ou por incisão, dependendo da gravidade e da localização do abscesso periamigdaliano.
Antes de realizar a drenagem, o médico avalia o quadro clínico, considerando fatores como intensidade dos sintomas, presença de febre e dificuldade respiratória.
Após a remoção do pus, é comum que seja prescrito um esquema de antibióticos para combater a infecção bacteriana e prevenir recidivas. Em alguns casos, o paciente também pode receber analgésicos e anti-inflamatórios para controlar a dor e o inchaço.
O acompanhamento posterior é importante, pois o abscesso periamigdaliano pode reaparecer, especialmente em pessoas com histórico frequente de infecções de garganta.
Caso o quadro seja recorrente, a remoção cirúrgica das amígdalas (amigdalectomia) pode ser indicada como medida preventiva.
Como eliminar abscesso periamigdaliano?
A eliminação do abscesso periamigdaliano envolve tanto o tratamento imediato da infecção quanto a prevenção de novos episódios.
Além da drenagem, é fundamental seguir corretamente o tratamento medicamentoso prescrito pelo médico, incluindo o uso de antibióticos durante todo o período recomendado.
Interromper o uso antes do prazo pode favorecer a resistência bacteriana e dificultar a recuperação completa.
Medidas de suporte, como hidratação adequada e alimentação pastosa, ajudam a minimizar a dor ao engolir e facilitam a recuperação. O repouso e a atenção aos sinais de piora também são essenciais.
Em situações graves ou de repetição, a amigdalectomia é considerada a solução definitiva, pois remove o foco onde a infecção costuma se instalar.
Manter bons hábitos de higiene oral, tratar infecções de garganta de forma adequada e procurar atendimento médico diante de sintomas persistentes são passos decisivos para evitar o desenvolvimento do abscesso periamigdaliano e garantir uma saúde bucal e respiratória mais equilibrada.
Prevenção do abscesso periamigdaliano
Prevenir essa infecção envolve tratar de forma adequada qualquer inflamação de garganta desde os primeiros sinais. Consultar um profissional logo nos primeiros sintomas e seguir corretamente o tratamento prescrito reduz o risco de evolução para um abscesso.
Manter boa higiene bucal, evitar o tabagismo e adotar hábitos que fortaleçam o sistema imunológico também são medidas importantes.
Pessoas que apresentam episódios recorrentes de amigdalite devem fazer acompanhamento médico regular para avaliar a necessidade de estratégias mais definitivas, como a cirurgia de remoção das amígdalas.
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