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Por mais que a ginecologia seja uma área da medicina bastante conhecida, muitas pessoas ainda não sabem verdadeiramente o que é ginecologista. Tanto que, muitas mulheres possuem receio de se consultar com esse profissional.
É importante enfatizar que a consulta com o especialista não é um bicho de sete cabeças. Na verdade, os cuidados proporcionados por essa assistência médica são capazes de garantir a saúde da mulher como um todo.
Saiba mais aqui sobre o que é ginecologista, o que acontece durante a consulta, quais são os problemas tratados e quando procurar:
O que é ginecologista?
Muitas pessoas possuem o pensamento errôneo de que o médico ginecologista trata apenas o órgão sexual feminino. Por isso, grande parte das mulheres acabam tendo receio de ir até uma consulta, mesmo que estejam apresentando sintomas.
O verdadeiro papel desse profissional é cuidar da saúde de todo o aparelho reprodutor feminino. Sendo assim, atua no diagnóstico, identificação, tratamento e acompanhamento de doenças e problemas relacionados com essa região. Tanto que, seu cuidado também pode ser direcionado para alterações que acometem as mamas.
Isso significa que o médico é responsável por tratar do estado de saúde da mulher de modo a prevenir maiores complicações, tais como doenças ginecológicas, cólicas menstruais e infecção sexualmente transmissível.
Em determinadas situações, é possível que o ginecologista faça o encaminhamento do paciente para outros especialistas a fim de promover a manutenção de saúde.
O que acontece durante uma consulta com ginecologista?
O receio de recorrer à assistência do médico ginecologista é tanto que muitas mulheres demoram muito tempo para se consultar e acabam descobrindo doenças em estados finais.
Antes de explicarmos como funciona a abordagem, é importante ressaltar que a busca costuma ser iniciada a partir da primeira menstruação. Portanto, profissionais de saúde recomendam começar as visitas regulares a partir dos 10 a 15 anos de idade.
No entanto, é indicado que o especialista seja procurado assim que os primeiros indícios de puberdade sejam notados. Um erro bastante comum é iniciar os cuidados somente depois que a vida sexual já está ativa.
Mas, isso não exclui a possibilidade de usufruir do conhecimento médico para manter o estado geral de saúde equilibrado, de maneira a prevenir infecções sexualmente transmissíveis. Afinal, somente um profissional capacitado e bem-avaliado em seu ramo é capaz de sanar todas as dúvidas referentes ao sistema reprodutor feminino de maneira individual.
Além do mais, vale muito a pena esclarecer questionamentos a respeito do ciclo menstrual, higiene íntima, puberdade, dores durante relação sexual, corrimento ou ressecamento vaginal e uso de contraceptivos.
Tanto que, existem diversas perguntas a serem feitas durante a conversa, que não devem ser dispensadas em hipótese nenhuma. Por exemplo, você pode perguntar sobre como anda sua tireoide ou relatar uma suspeita de infecção urinária.
Quando há necessidade, o médico pode solicitar exames ginecológicos. Nos casos em que as meninas ainda não deram início à vida sexual, é feito somente o exame físico de rotina. De qualquer forma, é preciso manter a atenção para as visitas regulares ao ginecologista. Pelo menos uma consulta deve ser realizada anualmente, com exceção aos casos em que são apresentados sintomas nocivos.
Quais doenças podem ser tratadas pelo ginecologista?
Diversas doenças relacionadas ao aparelho reprodutor feminino podem ser tratadas pelo médico ginecologista. Uma enorme atenção é direcionada a manutenção da saúde das mulheres, visando preservar o bem-estar e evitar grandes riscos.
A seguir, veja quais condições podem ser diagnosticadas, tratadas e acompanhadas pela assistência da ginecologia.
Infecção sexualmente transmissível
Como o próprio nome já indica, a infecção sexualmente transmissível corresponde a infecções obtidas por meio do contato sexual. Entre elas, podemos destacar Vírus do papiloma humano, herpes genital, tricomoníase, clamídia, gonorreia, AIDS, sífilis, hepatites virais B e C.
Geralmente, o tratamento é feito a base de uso de medicamentos. Não é recomendado esperar para que as situações se tornem ainda mais severas, portanto, é crucial manter os exames ginecológicos em dia.
Endometriose
A endometriose é uma doença em que os tecidos endometriais se deslocam de seu local de origem, passando a desencadear sintomas como cólicas menstruais intensas, dor durante a relação sexual, constipação, diarreia, entre outros. Por mais que não seja uma condição maligna, é importante tratá-la a fim de prevenir maiores complicações.
Síndrome do ovário policístico
Também conhecida pela sigla SOP, a síndrome do ovário policístico corresponde a um distúrbio endócrino que acarreta um desequilíbrio hormonal capaz de aumentar o tamanho do ovário.
Os principais sintomas do distúrbio são ciclos menstruais irregulares, fluxo menstrual intenso ou pouco fluxo, acne, excesso de pelos faciais e corporais, aumento de peso, microcistos no ovário e ausência da ovulação.
Doença inflamatória pélvica
A doença inflamatória pélvica é acarretada em razão de um processo infeccioso nos órgãos reprodutores femininos. Sendo assim, é causada pela invasão de microrganismos. Os sintomas incluem dor no pé da barriga, dor no abdômen, febre, fadiga excessiva, vômitos e corrimento vaginal.
Vaginose
A vaginose bacteriana é uma infecção que acomete o órgão genital feminino e provoca sintomas como corrimento vaginal, forte odor e prurido. Geralmente, ela afeta a qualidade de mulheres em idade fértil. Tendo em vista que os sintomas podem ser bastante desagradáveis, é indicado procurar um ginecologista imediatamente.
Mioma uterino
Também chamado de fibromioma uterino, o mioma uterino é caracterizado pela presença de tumores benignos no útero. Geralmente, a condição é presente nas mulheres em idade fértil. É válido ressaltar que a alteração pode ser assintomática. Contudo, alguns casos apresentam uma elevação do fluxo menstrual acompanhada de coágulos.
Cisto de ovário
Cisto de ovário ou cisto do corpo lúteo são lesões que aparecem nos ovários e podem desaparecer em um curto espaço de tempo. O surgimento dessa irregularidade é bastante comum e não costuma causar grandes problemas. No entanto, a partir do momento em que os desconfortos se tornam abrasivos é importante contar com a ajuda do ginecologista mais próximo.
Quando procurar o médico ginecologista?
Acabamos de falar sobre as doenças que podem ser tratadas pelo ginecologista. Mas, também é importante saber o momento ideal para buscar o auxílio desse profissional. Alguns sintomas femininos são bastante comuns, como é o caso da cólica menstrual. No entanto, existem situações que merecem ser investigadas.
Entre os principais sinais que indicam a necessidade de recorrer ao atendimento ginecológico, destacam-se:
- Irregularidade do ciclo menstrual;
- Aumento ou redução do fluxo menstrual;
- Dor durante a relação sexual;
- Infecção urinária;
- Mudanças na coloração, textura e odor de secreções;
- Verrugas ou lesões nas regiões íntimas;
- Presença de caroço nas mamas;
- Desequilíbrios hormonais;
- Sangramento fora do ciclo menstrual.
Onde encontrar um bom ginecologista?
Um dos principais critérios que devem ser levados em consideração durante a consulta com o ginecologista é a confiabilidade, à vista de que muitas mulheres possuem vergonha de falar abertamente sobre seus problemas femininos.
Portanto, é fundamental que o profissional de saúde saiba o jeito certo de conduzir a consulta, de modo a transmitir mais confiança e segurança, assim como acontece na rede de clínicas populares AmorSaúde.
Nosso atendimento é voltado para mulheres acima de 11 anos de idade. Ainda, o especialista pode solicitar a realização de exames como o papanicolau (identificação do câncer de colo de útero), mamografia (identificação de câncer e nódulos nas mamas) e exames ginecológicos convencionais.
A AmorSaúde é a rede de clínicas populares que mais cresce no Brasil, oferecendo diversas especialidades como cardiologia, oftalmologia, odontologia e ginecologia.
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