O exame papanicolau detecta quais doenças? Descubra agora!

Você sabe quais as doença o exame papanicolau detecta? Engana-se quem pensa que o preventivo é feito apenas para detectar o câncer do colo do útero. Na verdade, ele é importante para auxiliar nesse diagnóstico, de maneira a observar também uma possível presença de infecções sexualmente transmissíveis.

Por isso, é extremamente fundamental que a mulher adote esse cuidado, principalmente se apresentar sintomas que indiquem que há algo de errado com o aparelho reprodutor feminino. Com isso, há uma maior garantia de que maiores complicações não acontecerão. 

Confira mais aqui quais doenças o exame papanicolau detecta e entenda mais sobre sua importância:

O que é exame papanicolau?

Também conhecido como colpocitologia oncológica, o exame papanicolau é o exame ginecológico de citologia vertical que tem como objetivo ajudar na manutenção da saúde feminina. Para isso, ele deve ser feito de maneira regular – geralmente, de três em três anos –, o que não é nenhum pouco complexo.

Inclusive, estamos falando de um procedimento que não é nada complexo de se realizar. Portanto, basta apenas alguns minutinhos do dia para assegurar que está tudo bem com a saúde da mulher. Tanto que, na maioria das vezes, ele nem sequer é capaz de causar dor. 

Com a adoção desse cuidado, o ginecologista coleta células do colo do útero para verificar se existem lesões ou irregularidades presentes no órgão que podem levantar suspeitas de vírus do papiloma humano (HPV). O HPV é o maior fator responsável pelo câncer de colo do útero, o que ressalta a importância de fazer o preventivo conforme indicação médica.

Fora isso, o preventivo também é capaz de identificar outras infecções sexualmente transmissíveis, como é o caso da clamídia, sífilis e gonorreia. Assim, entende-se o motivo de sua obrigatoriedade. 

Como o exame papanicolau é feito?

Grande parte das mulheres possuem receio em realizar o papanicolau, mas não há nada do que temer. Ao contrário do que muitos pensam, sua realização é bastante simples e rápida.

É recomendado que o preventivo seja feito entre o 10º e o 20º dia após o primeiro dia do período menstrual. Desse modo, a paciente também deve seguir alguns cuidados, tais como:

• Não ter relações sexuais dois dias anteriores ao exame;
• Não usar duchas na região íntima;
• Não usar cremes ou lubrificantes na região íntima;
• Não estar menstruada.  

Tendo isso em mente, basta fazer o exame no dia agendado pela equipe médica. Durante a realização, é necessário que a paciente sente com as duas pernas separadas, de modo com que fiquem apoiadas em suportes. 

Logo, o ginecologista avalia a parte exterior da vagina da mulher e verifica se existe alguma presença de irregularidade. Posteriormente, insere um “bico de pato” para visualizar o colo do útero. 

Desse modo, utiliza uma espátula e uma escovinha endocervical para colher amostra do tecido do útero a fim de verificar se há alguma lesão aparente. Depois que o material é colhido, as amostras são levadas para análise em laboratório. 

Afinal, o exame papanicolau detecta quais doenças?

Ficar por dentro de quais doenças o exame papanicolau detecta é crucial para saber a hora de procurar um ginecologista para realizá-lo. Os sintomas das doenças descobertas por esse mecanismo são bastante característicos, o que facilita a saber o momento ideal para buscar auxílio. 

Contudo, é importante deixar claro que esse cuidado deve ser mantido de forma regular. O exame deve ser feito a cada três anos, sendo ainda mais importante para mulheres que fazem parte do grupo de risco do câncer de colo do útero:

• Clamídia
• Candidíase
• Sífilis
• Câncer do colo do útero
• Gonorreia
• Vírus do papiloma humano
• Tricomoníase

1. Clamídia

A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. A partir do momento em que uma pessoa é infectada pela doença, passa a notar um corrimento amarelado e com cheiro forte. 

Há também a presença de dores no abdômen e/ou após relação sexual. Existem situações em que é possível notar inchaços nas regiões íntimas. Nos quadros mais complicados, a paciente também apresenta um pouco de febre. 

O exame papanicolau é capaz de detectar essa doença através da confirmação da presença da bactéria responsável. Na maioria das vezes, o microrganismo é identificado quando esse exame é feito por rotina.

Mulheres com histórico de infecção sexualmente transmissível ou que tiveram contato com outras pessoas infectadas devem fazer o rastreio de clamídia de maneira regular. Para gestantes, esse cuidado também é obrigatório durante o período do pré-natal. 

Fora isso, é preciso realizar o exame de papanicolau com uma frequência ainda maior em pacientes que já iniciaram a vida sexual e possuem menos de 25 anos de idade. Nessa faixa etária, a prevalência da infecção possui um grau mais alto. 

2. Candidíase

A candidíase é uma infecção causada por um fungo chamado Candida albicans, que está dentro das doenças que o papanicolau detecta e situa-se dentro do corpo da própria mulher. No caso de mulheres, a doença afeta a vagina e a vulva. Dessa forma, se torna responsável por provocar sintomas de coceira e ardor. Durante o exame preventivo, o fungo causador do problema pode ser encontrado. 

3. Sífilis

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum, sendo responsável por provocar o aparecimento de manchas corporais, febre, mal-estar, dor de cabeça e presença de ínguas. 

Se você está se perguntando quais são as doenças que o papanicolau detecta, saiba que também é possível detectá-la nessa abordagem. Mas, é importante que as mulheres façam outros exames complementares de diagnóstico de acordo com a instrução do ginecologista.

4. Câncer do colo do útero

O câncer do colo do útero é um tumor maligno que acomete essa região. Sua causa é infecção sexualmente adquirida e persistente por alguns tipos de vírus do papiloma humano (HPV). Esses tipos são conhecidos como tipos oncogênicos.

O exame papanicolau colhe amostras de células do colo do útero para analisar o material em laboratório e identificar lesões que indiquem a presença do câncer. Por essa razão, o exame é conhecido como preventivo. 

5. Gonorreia

A gonorreia é um dos tipos de infecções sexualmente transmissíveis mais comuns. Quando não é tratada de forma correta, pode causar dificuldade para engravidar, dor durante a relação sexual e gravidez ectópica. À vista disso, é extremamente importante manter o exame preventivo em dia. Dessa forma, evita-se maiores complicações. 

6. Vírus do papiloma humano

Popularmente conhecido como HPV, o vírus do papiloma humano é responsável por provocar lesões precursoras do câncer de colo de útero. Seus principais sintomas consistem em ardência, coceira e formação de verrugas. 

A finalidade do exame de papanicolau é rastrear a presença de lesões pré-cancerosas, que são desencadeadas por essa doença. Isso só ressalta a importância de realizá-lo. Por isso, o acompanhamento preventivo deve ser feito de maneira recorrente. 

7. Tricomoníase

Por último e não menos importante, o exame papanicolau também ajuda na identificação da tricomoníase. Essa é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis.

Sua presença pode ser percebida pelo surgimento de corrimento amarelado e amarelo-esverdeado, coceira, cheiro forte e desagradável, irritação da vulva, dor e dificuldade para urinar. Comumente, o diagnóstico preciso e adequado é auxiliado pela realização do papanicolau. 

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Em quanto tempo saem os resultados do exame papanicolau?

Por mais que muitas pessoas pensem que o exame papanicolau é feito somente para observar atentamente o colo do útero, não é essa a sua finalidade. Na verdade, durante a realização, o profissional colhe amostras do tecido uterino com o auxílio de equipamentos específicos para enviá-los ao laboratório, assim como falamos no começo do artigo. 

Sendo assim, devido a análise laboratorial, é preciso de um tempo para que tudo seja verificado de forma correta. Dessa forma, há como identificar lesões precursoras do câncer do colo do útero de maneira minuciosa e correta. 

Os resultados são o que vai levar ao tratamento mais adequado. Por isso, é extremamente importante que sejam verídicos. Com isso, existem maiores chances de prevenir o aparecimento dessa doença, bem como de outras infecções sexualmente transmissíveis. 

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