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Confira os 10 tipos de exame ginecológico mais comuns!

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Existem diversos tipos de exame ginecológico. Por isso, o médico ginecologista deve avaliar cada paciente de maneira individual e humanizada. De todo modo, possuem uma enorme importância para identificar alterações que acometem o aparelho reprodutor feminino e as mamas. 

Com isso, é possível que as mulheres previnam complicações severas, como é o caso de endometriose, adenomiose, câncer do colo do útero e infecções sexualmente transmissíveis. 

Saiba mais aqui o que é exame ginecológico e quais doenças conseguem detectar:

O que é ginecologia?

Quando pensamos sobre o que é ginecologia, logo associamos essa área da medicina ao cuidado com a saúde feminina. O motivo disso é que a especialidade possui o papel de estudar, prevenir, diagnosticar, tratar e acompanhar problemas e doenças que acometem o aparelho reprodutor feminino. 

Mas, o que muitas pessoas não sabem é que ele também é capaz de avaliar a saúde das mamas. Tanto que, em algumas situações, se propõe a fazer o encaminhamento para o mastologista. 

De qualquer forma, consegue direcionar os devidos cuidados para todas as mulheres, desde a primeira menstruação até a menopausa. Isso significa que é importante manter as consultas ginecológicas em dia mesmo depois do fim da idade fértil. 

Inclusive, há exame ginecológico específico para essa fase da vida, como é o caso do exame de sangue, ultrassonografia pélvica, ultrassonografia mamária e densitometria óssea. No último caso, o exame complementar de diagnóstico é utilizado para verificar em que condições os ossos se encontram. 

Dessa forma, entende-se que o procedimento é capaz de trabalhar na manutenção da saúde da mulher como um todo. Consequentemente, negligenciar esses tratamentos se torna extremamente arriscado.  

A partir do momento em que as visitas ao ginecologista são deixadas de lado, as pacientes passam a ser mais suscetíveis a doenças que são assintomáticas nos estágios iniciais, como é o caso de endometriose, adenomiose, mioma uterino e câncer do colo do útero. Sendo assim, realizar o exame ginecológico conforme instrução médica é o melhor caminho a ser seguido. 

O que faz um ginecologista?

Entendendo o verdadeiro papel da ginecologia, acaba ficando mais fácil compreender, de fato, o que é ginecologista. Em suma, é possível afirmar que esse profissional de saúde é responsável por manter o estado de saúde geral de todas as mulheres.

Para isso, seu enfoque é voltado para o aparelho reprodutor feminino, incluindo o útero, os ovários, as trompas, a vulva, a vagina e as mamas. Sendo assim, além de estabelecer uma aproximação entre médico e paciente, ele também pode solicitar um exame ginecológico específico para cada situação, visando encontrar a verdadeira causa para o problema. 

Seu papel é fundamental para a resolução das seguintes situações:

  • Corrimento vaginal anormal;
  • Cólica menstrual intensa;
  • Sangramento fora do período menstrual;
  • Verrugas na região íntima;
  • Ínguas na virilha;
  • Desequilíbrio hormonal; 
  • Alterações nas mamas;
  • Dor ou sangramento durante a relação sexual;
  • Irregularidade no ciclo menstrual;
  • Fluxo menstrual intenso. 

Qual a diferença entre ginecologia e obstetrícia?

Antes de explicar qual a diferença entre ginecologia e obstetrícia, é importante levar em consideração que grande parte dos ginecologistas também são obstetras. A razão pela qual isso acontece nada mais é do que a capacidade das duas áreas cuidarem da saúde feminina. Ambos são capazes de realizar consultas, solicitar exame ginecológico e instruir a respeito dos devidos tratamentos. Entretanto, atuam em situações diferentes.  

Ou seja, o obstetra é o médico especializado no cuidado feminino durante o planejamento de uma gestação ou período gestacional. Isso significa que ele é capaz de preservar a qualidade de vida e bem-estar das pacientes desde o momento em que elas pretendem ter um filho ou descobrir que estão grávidas. 

Assim, é extremamente fundamental seguir à risca todas as orientações passadas pelo profissional de saúde a fim de evitar problemas durante e após essa etapa. Isso também faz com que o bebê não fique vulnerável a maiores riscos, obtendo um desenvolvimento e crescimento saudável. 

À vista disso, o acompanhamento mensal da gravidez com o ginecologista obstétrico não deve ser dispensado em hipótese nenhuma. Até mesmo depois do puerpério (período de resguardo) é preciso realizar exame ginecológico. 

A atenção à mulher e ao recém-nascido é ainda mais importante nas primeiras semanas depois do parto. Dessa forma, é possível verificar como anda a saúde dos dois, avaliando as condições pré-gravídicas, além de instruir a respeito do aleitamento materno. 

Fora isso, há como detectar algumas vulnerabilidades relacionadas a problemas de saúde ou disfunções pré-existentes. A partir disso, as mulheres evitam que situações danosas aconteçam. 

É importante ressaltar que um maior número de exame ginecológico pode ser solicitado quando determinadas ações não são feitas conforme esperado no pré-natal. Portanto, os cuidados variam de pessoa para pessoa. O único requisito é não deixar de se preocupar com a seguinte pergunta: quando encontrar um ginecologista e obstetra perto de mim

paciente sendo atendida por ginecologista

Quais doenças podem ser tratadas pelo ginecologista?

O ginecologista é capaz de tratar todas as condições que acometem o sistema reprodutor feminino. Ele também pode fazer o exame ginecológico das mamas em busca de alguma alteração.

Tendo em vista que seus cuidados englobam um grande número de irregularidades, separamos as principais: 

  • Vulvovaginite
  • Vaginose bacteriana
  • Candidíase
  • Endometriose
  • Adenomiose
  • Câncer do colo do útero
  • Cisto ovariano
  • Síndrome do ovário policístico
  • Infecções sexualmente transmissíveis
  • Mioma uterino
  • Infertilidade

1. Vulvovaginite

A vulvovaginite corresponde a um processo inflamatório da vulva e da vagina de forma simultânea. Em grande parte das situações, os principais fatores responsáveis consistem na manifestação de bactérias, fungos ou vírus. 

Mas, também é possível que a causa do problema seja um processo alérgico, desencadeado pelo uso de determinados cremes e sabonetes. Há ainda a possibilidade da vulvovaginite ser provocada por desequilíbrio hormonal. 

Os sintomas incluem coceira, ardência, dor durante a relação sexual, vermelhidão na região íntima, presença de sangramento vaginal, dor ou queimação ao urinar e presença de secreção vaginal. 

Para identificá-la, o ginecologista analisa as queixas da mulher. Em alguns casos, o exame ginecológico é feito para colher uma amostra de secreção vaginal que é enviada para o laboratório para ser avaliada de forma precisa. 

2. Vaginose bacteriana 

Assim como a vulvovaginite, a vaginose bacteriana faz parte das doenças ginecológicas causadas por bactérias. Isso acontece quando ocorre um desequilíbrio na microbiota vaginal, estimulando a disseminação bacteriana local. 

De modo geral, pode ser causada pelo uso de medicamentos antibióticos e imunossupressores, menopausa, estresse recorrente, infecções sistêmicas que afetam o sistema imunológico e má higiene íntima. Ela também pode aparecer depois de intervenções cirúrgicas na vagina. 

Entre os principais sintomas, destacam-se o corrimento amarelado, esbranquiçado ou acinzentado, a sensação de ardência e coceira e a dor ou queimação durante a micção, o que causa extremo desconforto. 

O ginecologista identifica a doença a partir do momento em que avalia as secreções vaginais no exame ginecológico. O diagnóstico precoce é fundamental para diminuir os incômodos e retomar a qualidade de vida.

3. Candidíase

A candidíase é uma condição infecciosa provocada pelo fungo Candida albicans, afetando mulheres com uma alta frequência. Quando uma mulher é acometida pelo problema, passa a apresentar sintomas bastante desagradáveis, como coceira ou ardência, irritação da vulva, corrimento vaginal anormal e pequeno edema nos lábios vaginais. 

Seu diagnóstico é feito por meio do exame ginecológico clínico. Mas, o agente infeccioso também costuma ser achado durante o papanicolau. Entretanto, nem sempre essa identificação indica a presença da doença. 

4. Endometriose

A endometriose é uma doença benigna que acontece quando o tecido endometrial se distancia da cavidade uterina, impactando severamente a qualidade de vida da mulher. Os fragmentos do endométrio podem invadir a bexiga, o intestino, o pulmão e os ovários, por exemplo. 

Uma paciente diagnosticada com a doença pode apresentar cólicas menstruais intensas, dor na parte inferior das costas e do abdômen, aumento do fluxo menstrual, dor durante a relação sexual e diarreia. 

É fundamental realizar o exame ginecológico solicitado pelo ginecologista para obter o diagnóstico precoce da doença. Para isso, é possível fazer o exame clínico, exame de sangue CA-125, ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 

5. Adenomiose

Mesmo que a adenomiose se assemelhe a endometriose, não correspondem à mesma condição. Nesse caso, o tecido endometrial se infiltra no miométrio (musculatura do útero). Entre seus sintomas, incluem-se dor no pé da barriga, cólicas menstruais intensas, edema na barriga, dor durante a relação sexual e aumento do tamanho do útero.

Em alguns casos, o problema pode acarretar uma maior dificuldade para engravidar. Por esse motivo, é muito importante fazer o exame ginecológico, além da ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 

6. Câncer do colo do útero

O câncer do colo do útero é uma doença ginecológica que pode demorar para se desenvolver, aparecendo de forma silenciosa nos estágios iniciais. Ele é originado de infecção sexualmente adquirida por determinados tipos de HPV (vírus do papiloma humano). 

Quando se torna mais severo, apresenta sintomas como presença de sangue e corrimento vaginal, dor no abdômen acompanhada de problemas urinários e intestinais, aumento do fluxo menstrual e dor durante a relação sexual, que pode estar acompanhada de sangramento. Seu diagnóstico é feito através do papanicolau, sendo essencial para que a mulher sofra danos irreversíveis. 

7. Cisto ovariano

Um cisto ovariano consiste no excesso de líquido no ovário. A maioria desses cistos são benignos mas possuem a capacidade de evoluir de forma silenciosa, o que acaba sendo muito perigoso. O sintoma de maior destaque dessa condição é a dor na barriga persistente. Já o exame ginecológico mais solicitado costuma ser o ultrassom. 

8. Síndrome do ovário policístico

A síndrome do ovário policístico nada mais é do que um distúrbio hormonal caracterizado pelo aumento do tamanho do ovário, apresentando múltiplos cistos no local. Esse distúrbio é capaz de desencadear irregularidade no ciclo menstrual, aumentar a tendência à obesidade, diminuir a libido e elevar a quantidade de acne. 

O exame ginecológico feito para diagnosticar essa condição é a ultrassonografia transvaginal. Contudo, a SOP também pode ser descoberta através de exames de sangue para dosagens de hormônio e avaliações das queixas da paciente. 

9. Infecções sexualmente transmissíveis

As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são infecções adquiridas por meio do contato sexual. Entre as principais condições, destacam-se herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, HPV, AIDS, hepatites virais B e C e clamídia. 

O exame ginecológico pode ser feito de diferentes modos. Contudo, os principais procedimentos são o exame de sangue e o teste rápido. Em algumas situações, a IST pode ser identificada por meio da anamnese, momento em que o profissional de saúde faz perguntas a respeito das queixas da mulher. 

10. Mioma uterino

O mioma uterino é formado por tumores benignos que aparecem durante a idade reprodutiva das mulheres. Ele é caracterizado pelo aumento do fluxo menstrual, aumento do volume do abdômen, dor na parte inferior das costas, cólica menstrual intensa e sangramento vaginal. 

A fim de diagnosticá-lo, o ginecologista realiza exame ginecológico físico. Em alguns casos, é possível que o médico solicite uma ultrassonografia pélvica transvaginal. Embora seja uma doença benigna, é importante obter o diagnóstico precoce. 

11. Infertilidade

A infertilidade é uma doença que afeta o aparelho reprodutor feminino, fazendo com que uma mulher tenha bastante dificuldade para engravidar. Isso faz com que haja um grande impacto emocional. O exame ginecológico mais solicitado para esse problema é a ultrassonografia transvaginal. 

Como funciona a consulta com ginecologista?

Muitas mulheres possuem receio de ir até a consulta com o ginecologista. Esse medo é ainda mais comum em meninas durante a fase da puberdade. No entanto, é possível se sentir segura no consultório ginecológico, tendo em vista que há como entrar na consulta sem acompanhante, ao contrário do que a maioria das pessoas pensam. 

Além do mais, tudo o que for falado durante esse momento é totalmente guardado em sigilo. O que pode acontecer é a obtenção de um diagnóstico de doenças e complicações em pacientes menores de idade, que precisam ser esclarecidas. 

No mais, não há razões para dispensar o exame ginecológico. Até mesmo procedimentos minimamente invasivos não costumam demonstrar grandes desconfortos. Inclusive, a primeira consulta é voltada para a aproximação entre médico e paciente. Nesse momento, é válido perguntar a respeito de higiene íntima, anatomia, vida sexual e prevenção. 

Sendo assim, percebe-se o quão importante é manter as visitas regulares ao ginecologista. Ao adotar todo esse cuidado, as mulheres se sentem mais dispostas a participar ativamente do acompanhamento preciso e adequado. 

ginecologista realizando exame ginecológico em paciente

Quais tipos de exame ginecológico podem ser solicitados pelo ginecologista?

Os exames ginecológicos variam de acordo com a necessidade de cada paciente. Por esse motivo, o médico ginecologista deve avaliar cada situação de maneira individual. Ressaltando que, o importante é não negligenciar as visitas regulares ao profissional de saúde. 

Conheça os tipos de exames ginecológicos existentes:

  • Toque vaginal
  • Exame especular
  • Ultrassonografia transvaginal
  • Ultrassonografia suprapúbica
  • Exame clínico das mamas
  • Papanicolau
  • Microbioma vaginal
  • Colposcopia
  • Vulvoscopia
  • Histerossalpingografia

1. Toque vaginal

O exame ginecológico de toque vaginal contém como finalidade principal a avaliação da vagina, do colo e do corpo do útero. Durante sua realização, examina-se a posição, a mobilidade e o volume dos órgãos genitais internos das mulheres, especialmente o útero, os ovários e as trompas. Desse modo, apresenta uma enorme importância para diagnosticar endometriose, doença inflamatória pélvica e tumorações. 

 2. Exame especular

No caso do exame especular, o profissional de ginecologia conta com o auxílio de um espéculo de metal ou plástico. Assim, introduz o aparelho de maneira minuciosa para avaliar o canal vaginal e o colo do útero. Com isso, consegue visualizar se há presença de lesão ou inflamação. 

3. Ultrassonografia transvaginal 

A ultrassonografia transvaginal é utilizada para analisar a parte interna do aparelho reprodutor feminino. Esse exame ginecológico é utilizado para que o ginecologista obtenha o diagnóstico de regularidades que acometem a vagina, o útero, as trompas e os ovários. 

Durante essa abordagem, a pelve também é avaliada. Esse tipo de método também pode ajudar na confirmação de uma gestação. Desse modo, nota-se que se trata de um procedimento muito útil. 

4. Ultrassonografia suprapúbica

Enquanto isso, a ultrassonografia suprapúbica contém o mesmo objetivo que a transvaginal. Contudo, costuma ser mais recomendada para pacientes que ainda não iniciaram a vida sexual. Nessa abordagem, o transdutor é colocado sobre a área ventral. Ela também permite uma análise e identificação precisa de irregularidades dos órgãos pélvicos. 

5. Exame clínico das mamas

O exame clínico das mamas possui o objetivo de observar se existe algum sinal que indica irregularidade na região. Então, ele verifica se há algum tipo de caroço ou nódulo. Caso seja necessário, o ginecologista pode solicitar o exame ginecológico de ultrassonografia. Em algumas situações o procedimento pode causar um pequeno desconforto. 

6. Papanicolau

Mais conhecido como preventivo, o papanicolau é o exame ginecológico utilizado para diagnosticar o câncer do colo do útero de maneira precoce. Ele deve ser feito a partir dos 25 anos de idade. O procedimento também auxilia no diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis. 

7. Microbioma vaginal

No caso do exame ginecológico de microbioma vaginal, o ginecologista colhe uma amostra de secreção da vagina para fazer a avaliação de bactérias e fungos que habitam na região. Geralmente, o método é recomendado para mulheres que possuem corrimentos vaginais sem razão aparente. 

LEIA TAMBÉM: Confira 4 doenças ginecológicas causadas por bactérias!

8. Colposcopia

A colposcopia tem como finalidade analisar o colo do útero, a vagina e a vulva de uma maneira mais precisa. Ela conta com um equipamento que permite uma visualização mais detalhada. 

Normalmente, é feito junto com o preventivo. Portanto, se existe alguma suspeita a respeito de lesões precursoras do câncer do colo do útero, é hora de se perguntar “onde encontrar um ginecologista perto de mim?”. 

9. Vulvoscopia

A vulvoscopia atua de maneira semelhante à colposcopia, tanto que são feitas no mesmo dia. Mas, nesse caso, a abordagem é usada para avaliar a parte externa da vulva. De todo modo, contém um importante papel no diagnóstico do HPV. 

10. Histerossalpingografia 

A histerossalpingografia corresponde a um exame ginecológico de ultrassonografia da região pélvica. Nesse método, utiliza-se uma substância à base de iodo como contraste. Isso permite uma visualização mais detalhada das imagens adquiridas. 

Ele permite a identificação de alterações nas tubas e cavidade uterina das pacientes. Dessa forma, consegue avaliar as chances da dificuldade para engravidar, o que é crucial para mulheres com suspeita de infertilidade. 

Vale ressaltar que todos os tipos de exame ginecológicos citados ao longo do artigo são importantes e devem ser realizados conforme a periodicidade indicada pelo especialista em ginecologia. A partir disso, há como prevenir inúmeras doenças ginecológicas. 

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