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Estresse e insônia: entenda a relação e saiba como tratar!

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O estresse e a insônia estão intimamente ligados, isso porque um é a causa do outro, ou seja, nossas preocupações diárias são entendidas pelo nosso cérebro como ameaçadoras e entramos em um mecanismo de defesa difícil de ser desligado.

O estresse funciona como um alerta, liberando reações químicas em nosso organismo como resposta às situações de perigo. Ele nos manteve vivos de ataques de animais ou situações adversas da natureza até hoje por meio de duas ações primitivas: atacar ou correr.

Atualmente, vivemos em cidades, enfrentando outros tipos de problemas e não precisamos executar essa dinâmica, porém nosso corpo continua produzindo essa defesa e liberando adrenalina, que acaba ficando sem função.

A insônia é um problema em que o indivíduo demora para dormir ou não mantém um sono contínuo. Ela geralmente se manifesta em quem tem esse grau de alerta muito alto. Dessa forma, a pessoa sofre de um sono não restaurador, sentindo-se improdutiva durante o dia.

Pensando nisso, elaboramos este artigo para explicar melhor como essa relação entre estresse e insônia pode afetar a sua qualidade de vida. Acompanhe a leitura!

Como o estresse pode ocasionar a insônia?

Os fatores que causam o estresse podem ser:

  • internos: aqueles que são ligados ao indivíduo, ou seja, à sua personalidade, como: pressa, fazer as coisas ao mesmo tempo etc;
  • externos: causados por mudanças positivas ou negativas, o trânsito é um bom exemplo;
  • adaptação: como o falecimento de um ente querido, divórcio e gestação.

As consequências do estresse, que são as reações químicas realizadas pelo nosso organismo, mantêm-nos em alerta, dificultando o estado de relaxamento necessário para uma boa noite de sono.

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Quais os tipos de insônia?

Existem dois tipos de insônia: a de curta duração e a crônica. Vamos entender as diferenças entre elas.

Insônia de curta duração

Ela é transitória e está associada ao estresse, também é chamada de insônia aguda, costuma se resolver sozinha e dura menos de 3 semanas. Os principais fatores são:

  • aumento ou redução de consumo de determinadas substâncias, como: cafeína, drogas, cigarros e álcool;
  • doenças que causam dor ou desconforto;
  • estresses psicológicos como as mudanças repentinas: falecimento, divórcio, casamento e mudanças de ambiente;
  • uso de alguns medicamentos como anfetaminas, broncodilatadores, fluoxetina etc.

Insônia crônica

Ela ocorre quando não se consegue dormir por pelo menos 3 dias da semana por mais de 4 semanas seguidas. As causas mais comuns são:

  • a má higiene do sono como: consumir cafeína, não fazer exercícios durante o dia, não ter horário fixo para dormir etc;
  • insônia psicofisiológica, aquela em que não se consegue relaxar na cama e não tem causa aparente;
  • doenças neurológicas, tais como as degenerativas;
  • insônia paradoxal, consiste em uma falsa sensação de insônia;
  • desordens psíquicas, ou seja, ansiedade, depressão ou estresse pós-traumático.

O que fazer para tratar esses problemas?

Alguns sintomas merecem atenção, tais como:

  • cansaço;
  • falta de concentração;
  • alterações na memória;
  • irritabilidade;
  • dor de cabeça;
  • sonolência;
  • sudorese.

É importante deixar claro que o estresse é um mecanismo que todos nós temos, porém, quando o corpo não consegue desligar o botão acionado, isso se torna um problema. Existem 3 pontos fundamentais para o tratamento: administrar, aumentar a resistência e mudar a forma de enfrentar os fatores de estresse.

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Compreender os próprios limites e aceitá-los requer habilidades que precisamos desenvolver. Quando falamos em administrar os estressores, trata-se primeiramente dessa compreensão. Depois disso, aumentar a resistência significa manter um organismo saudável. Para, então, mudar a forma de enfrentar determinada situação, adaptando-nos quando não podemos mudá-la.

Algumas mudanças na rotina podem auxiliar no tratamento da insônia, acompanhe abaixo.

Praticar atividade física

Movimentar o corpo libera dois hormônios importantes para o bem-estar: a endorfina, que promove alegria e sensação de alívio, e a dopamina, que gera um efeito tranquilizante. Com 30 minutos diários de atividade física seu corpo já entende o que precisa ser feito.

Os exercícios mais indicados são os aeróbicos, como opção temos a caminhada, andar de bicicleta, corridas, natação, pular corda, matricular-se em uma academia também pode criar uma motivação para fazer disso um hábito.

Comer os alimentos certos

A alimentação é um dos pilares para uma vida equilibrada, ingerir os alimentos certos pode ajudar no controle do estresse e consequentemente evitar a insônia. Alguns alimentos como a banana, nozes e castanhas promovem o bem-estar físico, já alimentos ricos em ômega 3 como: os peixes e sementes de chia ajudam no sistema nervoso, diminuindo o esgotamento mental.

Fazer acompanhamento psicológico

O psicólogo é o profissional que pode ajudar a entender como nossas emoções funcionam, pois cada pessoa reage de forma diferente diante de determinadas situações. Essa compreensão permite atribuir ao problema as proporções que ele merece, evitando um sinal de alerta constante.

Tomar melatonina

A melatonina é um hormônio produzido naturalmente pelo nosso corpo, ele regula o ciclo cardíaco, diminuindo-o para entrarmos no estado profundo do sono. Ela é ativada quando nosso corpo entende a ausência de iluminação e, por esse motivo, só a produzimos à noite. Sua produção diminui com o avançar da idade, por isso, em alguns casos, a suplementação é recomendada. Em outros, a simples mudança de hábitos já favorece a estimulação desse hormônio.

importância de procurar um médico

Qual a importância de procurar um médico?

A insônia é considerada um distúrbio, por isso, quando notamos a sua insistência acompanhada de todos os sintomas já mencionados, a procura de um profissional é necessária, pois é ele que indicará qual o melhor fármaco para o tratamento. O sono revigora nossas energias, não dormir pode causar outras doenças, como a depressão ou ansiedade.

A relação entre estresse e insônia é um problema muito comum nos dias atuais, por isso, se persistirem os sintomas, o médico deve ser procurado. Visto que eles trazem prejuízos à saúde e qualidade de vida. Seguir hábitos saudáveis e compreender nossos limites, também são maneiras de equilibrar os nossos hormônios e administrar nossas reações diante das adversidades da vida.

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