A ascaridíase é uma infecção intestinal causada pelo parasita Ascaris lumbricoides, que pode afetar pessoas de todas as idades, especialmente crianças. Conhecer os sintomas, as formas de transmissão e os cuidados necessários é essencial para proteger sua saúde e de sua família.
Neste conteúdo, você vai entender como a ascaridíase se manifesta, quais são os principais sinais de alerta, como é feito o diagnóstico e quais medidas podem prevenir a doença, garantindo mais bem-estar e segurança no dia a dia. Acompanhe e saiba tudo o que precisa sobre a ascaridíase:
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ToggleO que é ascaridíase?
A ascaridíase é uma infecção intestinal provocada pelo parasita Ascaris lumbricoides, conhecido popularmente como lombriga. Esse verme pode atingir vários centímetros de comprimento e viver dentro do intestino humano, causando diferentes alterações no organismo.
A doença é considerada uma das verminoses mais comuns do mundo, afetando milhões de pessoas em regiões onde há pouca infraestrutura de saneamento básico e higiene adequada.
O ciclo de transmissão da ascaridíase começa quando os ovos do parasita são ingeridos por meio de água ou alimentos contaminados, chegando até o intestino e se transformando em vermes adultos.
Principais características da ascaridiase
A ascaridíase apresenta características específicas que a tornam facilmente reconhecida entre as verminoses. Os vermes adultos podem viver no intestino delgado e, em alguns casos, migrar para outros órgãos, ocasionando complicações.
O ciclo de vida do parasita envolve desde a ingestão dos ovos até o desenvolvimento em vermes que se alimentam dos nutrientes do corpo. Muitas vezes, a ascaridíase pode ser silenciosa, mas quando os sintomas aparecem incluem dor abdominal, náusea, perda de apetite e alterações no funcionamento intestinal.
A intensidade varia de acordo com a quantidade de parasitas presentes, sendo que infecções leves podem passar despercebidas, enquanto infecções graves causam sérios prejuízos à saúde.
Ciclo da ascaridíase
O ciclo da ascaridíase começa quando os ovos do parasita Ascaris lumbricoides são ingeridos por meio de água ou alimentos contaminados. No intestino delgado, as larvas eclodem e atravessam a parede intestinal, migrando pela corrente sanguínea até o fígado e os pulmões.
Nos pulmões, elas se desenvolvem e, ao serem tossidas e deglutidas, retornam ao intestino. É nesse local que atingem a fase adulta, se reproduzem e liberam novos ovos que são eliminados pelas fezes, reiniciando o ciclo de transmissão.
Esse processo pode durar semanas e explica por que a higiene das mãos, o saneamento básico e a lavagem adequada dos alimentos são fundamentais para interromper a contaminação.
Diferença entre ascaridíase e outras verminoses
A ascaridíase se diferencia de outras verminoses principalmente pelo tamanho e pelo ciclo de vida do parasita envolvido. Enquanto algumas verminoses são causadas por vermes pequenos que permanecem restritos ao intestino, a ascaridíase pode apresentar manifestações em outros órgãos devido à migração das larvas pelo corpo.
Outro ponto de destaque está na forma de contaminação, já que a ingestão de ovos presentes em solos e alimentos contaminados é a principal via de transmissão.
Essa característica faz com que a ascaridíase esteja diretamente ligada às condições de higiene e saneamento básico, sendo mais frequente em locais onde há falta de acesso a água potável e esgoto tratado.
Diferente de infecções causadas por outros vermes intestinais, a ascaridíase pode provocar obstruções intestinais quando há grande número de parasitas, além de complicações respiratórias durante a fase de migração das larvas pelos pulmões.
Causas da ascaridíase
A ascaridíase tem como principal causa a ingestão dos ovos do parasita Ascaris lumbricoides, que permanecem viáveis no solo, na água e em alimentos contaminados.
Essa verminose está associada a ambientes onde o saneamento básico é precário, permitindo que fezes humanas contaminadas entrem em contato com a terra utilizada para cultivo ou diretamente com a água consumida.
O ciclo de vida do parasita favorece a disseminação, já que os ovos eliminados nas fezes podem sobreviver por meses em condições adequadas de umidade e temperatura, aumentando o risco de novas infecções.
Como ocorre a transmissão da ascaridíase?
A transmissão da ascaridíase acontece quando ovos microscópicos do verme são ingeridos sem que a pessoa perceba. Isso pode ocorrer ao consumir frutas, verduras ou legumes mal lavados, ao beber água não tratada ou até pelo simples contato das mãos sujas levadas à boca.
Uma vez ingeridos, os ovos liberam larvas no intestino, que podem migrar para o pulmão antes de retornarem ao sistema digestivo, completando o ciclo do parasita.
Essa forma de transmissão faz com que a ascaridíase seja mais comum em crianças, que têm contato frequente com o solo e podem levar objetos contaminados à boca.
Fatores de risco para desenvolver ascaridíase
Alguns fatores aumentam consideravelmente a probabilidade de desenvolver ascaridíase. Viver em locais sem acesso a saneamento adequado, utilizar água não potável e não ter o hábito de higienizar corretamente os alimentos são condições que favorecem a infecção.
Crianças em idade escolar apresentam maior vulnerabilidade devido ao contato frequente com ambientes contaminados e à imaturidade do sistema imunológico.
Além disso, áreas rurais onde fertilizantes naturais à base de fezes humanas são usados no cultivo também apresentam maior prevalência de casos de ascaridíase. O conjunto desses fatores contribui para a manutenção e propagação da doença em diversas comunidades.
Sintomas da ascaridíase
A ascaridíase pode se manifestar de formas diferentes, dependendo da quantidade de vermes presentes no organismo e da fase do ciclo em que o parasita se encontra.
Em muitos casos, a infecção permanece assintomática, especialmente quando a carga parasitária é baixa. Porém, quando os vermes se multiplicam, sinais clínicos começam a aparecer e podem afetar o bem-estar de maneira significativa.
Os sintomas surgem tanto durante a fase de migração das larvas pelos pulmões quanto na permanência dos vermes adultos no intestino.
Sinais iniciais da ascaridíase
Os primeiros sinais da ascaridíase geralmente são leves e podem ser confundidos com outros problemas gastrointestinais. Dor abdominal difusa, enjoos, diarreia ou constipação são comuns nessa fase.
Também é frequente observar perda de apetite e emagrecimento progressivo, já que os vermes consomem nutrientes importantes do organismo. Algumas pessoas ainda apresentam tosse seca e desconforto torácico, resultado da migração das larvas pelos pulmões antes de retornarem ao sistema digestivo.
Esses sintomas iniciais, embora sutis, já indicam a presença da ascaridíase e merecem atenção para evitar complicações.
Sintomas graves da ascaridíase em adultos e crianças
Quando a infecção evolui, os sintomas da ascaridíase tornam-se mais intensos e podem comprometer a qualidade de vida. Obstruções intestinais causadas pelo acúmulo de vermes são uma das complicações mais graves, provocando fortes dores, distensão abdominal e vômitos.
Em crianças, o problema pode ser ainda mais severo, já que a desnutrição se instala rapidamente devido à perda de nutrientes essenciais.
Outro quadro preocupante é o surgimento de dificuldade respiratória, febre e produção de secreção, relacionados à passagem das larvas pelos pulmões. Além disso, a presença do parasita pode levar a quadros de anemia, atraso no crescimento infantil e comprometimento geral da saúde.
Diagnóstico da ascaridíase
O diagnóstico da ascaridíase é fundamental para garantir o tratamento adequado e evitar complicações decorrentes da presença dos vermes no organismo.
Como os sintomas podem ser confundidos com outras doenças gastrointestinais, a confirmação laboratorial é essencial.
A análise clínica associada a exames específicos permite identificar a infecção de forma segura e orientar a melhor abordagem terapêutica.
Exames mais indicados para detectar ascaridíase
Os exames de fezes são os mais utilizados para confirmar a ascaridíase, pois possibilitam a visualização dos ovos do parasita eliminados pelo organismo. Em alguns casos, os vermes adultos também podem ser identificados durante a análise.
Exames de imagem, como radiografias e ultrassonografias, são solicitados quando há suspeita de obstrução intestinal ou migração dos vermes para outros órgãos. Em situações específicas, exames de sangue podem auxiliar na detecção de alterações causadas pela presença do parasita, como aumento de eosinófilos. Cada método contribui para um diagnóstico mais preciso e eficiente.
Importância do diagnóstico precoce da ascaridíase
Identificar a ascaridíase de forma precoce faz toda a diferença para reduzir riscos e acelerar a recuperação. O tratamento iniciado logo após a confirmação da infecção impede que os vermes atinjam estágios mais avançados de desenvolvimento e se multipliquem no intestino.
Além disso, o diagnóstico rápido evita complicações como obstruções intestinais, problemas respiratórios e desnutrição, que são mais comuns em crianças.
A detecção antecipada também contribui para quebrar o ciclo de transmissão da ascaridíase, já que a pessoa tratada deixa de eliminar ovos nas fezes, reduzindo o risco de contaminação de outras pessoas.
Tratamento da ascaridíase
O tratamento da ascaridíase é baseado no uso de medicamentos antiparasitários que eliminam os vermes do organismo e interrompem o ciclo da doença. A escolha da medicação depende da avaliação médica, que considera fatores como idade, peso e estado de saúde do paciente.
Além do uso de fármacos, em situações mais graves pode ser necessário acompanhamento hospitalar para tratar complicações, especialmente quando há obstruções intestinais.
Principais medicamentos usados no tratamento da ascaridíase
Os medicamentos mais utilizados no combate à ascaridíase são os antiparasitários de uso oral, que atuam diretamente sobre os vermes adultos presentes no intestino.
Entre os mais prescritos estão albendazol, mebendazol e ivermectina, que apresentam alta eficácia na eliminação do parasita. Em alguns casos, uma única dose é suficiente para controlar a infecção, mas em situações de maior gravidade pode ser necessário prolongar o tratamento. A prescrição deve sempre ser feita por um profissional de saúde, garantindo a segurança e a eficácia da terapia.
Cuidados durante o tratamento da ascaridíase
Durante o tratamento da ascaridíase, alguns cuidados são essenciais para garantir melhores resultados. A higiene das mãos antes das refeições e após o uso do banheiro evita novas infecções e reduz a disseminação do parasita.
A correta higienização de frutas, verduras e legumes também contribui para prevenir reinfecções. Em crianças, é importante supervisionar a adesão ao tratamento e reforçar hábitos de higiene. Além disso, em quadros graves, a orientação médica pode incluir o acompanhamento nutricional para recuperar o estado de saúde e evitar deficiências causadas pela perda de nutrientes.
Complicações da ascaridíase
A ascaridíase pode gerar complicações sérias quando não é diagnosticada ou tratada de forma correta. O parasita, ao permanecer no organismo por longos períodos, interfere na absorção de nutrientes e pode provocar danos em diferentes sistemas do corpo.
A intensidade dessas complicações depende da quantidade de vermes presentes e da resposta do organismo, sendo mais graves em crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade nutricional.
Problemas causados pela ascaridíase não tratada
Entre os principais problemas da ascaridíase não tratada está a obstrução intestinal, causada pelo acúmulo de vermes no intestino delgado. Esse quadro provoca dor intensa, distensão abdominal, náuseas e vômitos, podendo exigir intervenção cirúrgica.
Outro problema é a migração dos parasitas para órgãos como fígado, pâncreas e vias biliares, causando inflamações e complicações sérias. Em crianças, a falta de tratamento leva a atraso no crescimento, déficit de aprendizado e queda da imunidade.
Essas complicações reforçam a importância de diagnosticar e tratar a ascaridíase rapidamente.
Relação da ascaridíase com a saúde intestinal
A saúde intestinal é diretamente comprometida pela presença da ascaridíase.
Os vermes adultos consomem parte dos nutrientes ingeridos, resultando em carências nutricionais que afetam o bem-estar geral. Além disso, a irritação provocada pelos parasitas no intestino pode causar dores abdominais frequentes e alterações no trânsito intestinal, como diarreia ou constipação.
Em infecções mais intensas, a mucosa intestinal sofre lesões que aumentam o risco de inflamações e complicações secundárias. Essa relação mostra como a ascaridíase vai além de um simples desconforto, impactando de forma significativa a qualidade de vida.
Prevenção da ascaridíase
A prevenção da ascaridíase depende principalmente de medidas simples de higiene e de melhorias nas condições de saneamento básico.
Como a transmissão ocorre pela ingestão de ovos presentes em ambientes contaminados, pequenas mudanças no dia a dia podem reduzir significativamente o risco de infecção.
A adoção de bons hábitos de higiene e a atenção especial com a qualidade da água e dos alimentos são fundamentais para evitar o contato com o parasita.
Hábitos de higiene que reduzem a ascaridíase
Lavar bem as mãos com água e sabão antes das refeições e após o uso do banheiro é um dos hábitos mais eficazes para reduzir a ascaridíase. Manter as unhas sempre curtas e limpas também contribui para impedir que ovos do parasita se acumulem e sejam levados à boca.
Ensinar crianças a adotar esses cuidados diários é essencial, já que elas têm maior contato com o solo e brinquedos que podem estar contaminados. O uso de calçados ao caminhar em ambientes externos diminui ainda mais as chances de contato com ovos do verme.
Cuidados com alimentos e água contra a ascaridíase
A higienização correta dos alimentos é outro ponto-chave na prevenção da ascaridíase. Frutas, verduras e legumes devem ser lavados em água corrente e desinfetados antes do consumo, especialmente quando ingeridos crus.
A água utilizada para beber ou cozinhar precisa ser potável e, em locais onde isso não é garantido, o ideal é ferver ou filtrar antes do uso. Evitar o consumo de alimentos preparados em condições inadequadas de higiene também ajuda a diminuir o risco de contaminação. Essas medidas simples fortalecem a proteção contra a ascaridíase e outras verminoses.
Ascaridíase em crianças
A ascaridíase em crianças merece atenção especial, já que os pequenos apresentam maior vulnerabilidade aos efeitos do parasita. O organismo em fase de crescimento necessita de nutrientes essenciais, e a presença dos vermes compromete diretamente esse processo.
Além disso, os hábitos de brincar no solo e levar objetos à boca aumentam o risco de contaminação. Reconhecer os sintomas e adotar medidas de prevenção são passos fundamentais para garantir a saúde infantil.
Sintomas comuns de ascaridíase infantil
Os sintomas da ascaridíase infantil variam de acordo com a intensidade da infecção, mas alguns sinais são mais frequentes. Dor abdominal recorrente, náusea, diarreia e perda de apetite estão entre os mais comuns.
Em alguns casos, pode ocorrer tosse persistente devido à passagem das larvas pelos pulmões. O atraso no crescimento, a queda no desempenho escolar e a fraqueza também podem estar relacionados à doença, já que o organismo não consegue absorver adequadamente os nutrientes. Observar esses sintomas ajuda a identificar a ascaridíase em fase inicial e a buscar o tratamento adequado.
Como proteger crianças da ascaridíase?
A proteção das crianças contra a ascaridíase começa com a adoção de medidas simples de higiene. Lavar sempre as mãos antes das refeições e após brincar ao ar livre reduz consideravelmente as chances de contaminação.
Os alimentos devem ser higienizados de forma correta, garantindo que ovos do parasita não sejam ingeridos. O consumo de água filtrada ou fervida também é indispensável para prevenir a doença.
Além disso, manter as crianças calçadas em locais externos evita o contato direto com solos possivelmente contaminados. Esses cuidados fortalecem a proteção infantil e reduzem os riscos de complicações associadas à ascaridíase.
Perguntas frequentes sobre ascaridíase
É comum surgir dúvidas sobre a ascaridíase, principalmente sobre como ela se transmite, quais profissionais procurar e se há formas de prevenção específicas. Entender esses aspectos ajuda a lidar melhor com a doença e a adotar medidas para reduzir riscos de infecção.
Ascaridíase é contagiosa?
A ascaridíase não se transmite de pessoa para pessoa diretamente, mas a doença é considerada contagiosa indiretamente.
Isso ocorre porque os ovos do parasita eliminados nas fezes podem contaminar solo, água e alimentos, que, quando ingeridos por outra pessoa, dão início a uma nova infecção.
Por isso, práticas de higiene e saneamento básico são essenciais para interromper o ciclo da ascaridíase e evitar a propagação do parasita.
Qual médico procurar para tratar ascaridíase?
O médico indicado para diagnosticar e tratar a ascaridíase geralmente é o clínico geral ou o gastroenterologista. Esses profissionais avaliam os sintomas, solicitam exames laboratoriais e prescrevem os medicamentos adequados para eliminar os vermes.
Em casos mais graves, com complicações intestinais, pode ser necessário o acompanhamento de cirurgião ou especialista em infectologia. Buscar orientação médica rapidamente é fundamental para evitar agravamentos da ascaridíase.
Existe vacina contra ascaridíase?
Atualmente não existe vacina disponível para prevenir a ascaridíase. A proteção depende exclusivamente de medidas de higiene pessoal, cuidados com a alimentação e água consumida, além de saneamento básico adequado.
A adoção desses cuidados reduz significativamente a exposição aos ovos do parasita e previne novas infecções. Programas de saúde pública em áreas endêmicas também podem auxiliar na prevenção e no controle da ascaridíase por meio de campanhas de conscientização e distribuição de medicamentos antiparasitários.
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