Impactos do tratamento no bebê Impactos do tratamento no bebê

Câncer de mama na gravidez: entenda os riscos!

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O câncer de mama na gravidez é uma condição rara, mas que exige atenção imediata e um tratamento cuidadoso, diagnosticar a doença durante a gestação pode ser desafiador, pois muitas vezes os sintomas são confundidos com alterações normais do corpo da mulher durante esse período.

Identificar o câncer precocemente é fundamental para garantir a saúde da mãe e do bebê, a abordagem terapêutica precisa ser personalizada, levando em consideração tanto a fase da gestação quanto a agressividade do tumor, para oferecer o melhor resultado possível. Continue lendo para entender mais sobre câncer de mama na gravidez!

Causas e diagnóstico do câncer de mama na gravidez

O câncer de mama na gravidez é uma condição rara, mas possível, que ocorre quando o diagnóstico de câncer de mama é feito durante a gestação ou nos primeiros meses após o parto.

As causas do desenvolvimento do câncer de mama são semelhantes em mulheres grávidas e não grávidas.

Fatores como histórico familiar, mutações genéticas (como BRCA1 e BRCA2), idade avançada e exposição a hormônios podem aumentar o risco.

A gravidez, no entanto, não é considerada uma causa direta do câncer de mama na gravidez, mas as alterações hormonais associadas à gestação podem influenciar o desenvolvimento do tumor.

O diagnóstico do câncer de mama na gravidez pode ser mais desafiador, pois os seios naturalmente sofrem mudanças durante a gravidez, o que pode dificultar a identificação de nódulos ou alterações anormais.

Exames como a mamografia e ultrassonografia mamária são considerados seguros para grávidas, e uma biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico.

Embora a preocupação com a exposição a radiação seja comum, os especialistas garantem que a mamografia com proteção adequada não representa risco significativo para o bebê.

Sinais e sintomas do câncer de mama durante a gravidez

Os sintomas do câncer de mama na gravidez podem ser semelhantes aos de mulheres não grávidas, um dos sinais mais comuns é o surgimento de um nódulo duro e fixo nos seios, esse nódulo geralmente não desaparece e pode crescer com o tempo.

Outros sintomas incluem alterações na forma ou no tamanho dos seios, vermelhidão ou descamação da pele, sensação de espessamento da mama e secreção incomum do mamilo, especialmente se for acompanhada de sangue.

Durante a gravidez, os seios costumam aumentar de tamanho e ficar mais sensíveis devido à preparação para a amamentação, por isso, é comum que muitas mulheres ignorem os primeiros sinais do câncer de mama na gravidez, acreditando que se tratam de alterações normais da gestação.

No entanto, qualquer mudança que persista ou pareça anormal deve ser investigada por um médico.

O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de tratamento eficaz e reduzir os riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.

Exames de imagem seguros na gravidez

Exames de imagem seguros na gravidez

O diagnóstico de câncer de mama na gravidez pode ser um desafio, devido às mudanças naturais no corpo da mulher durante esse período.

No entanto, existem exames de imagem que são considerados seguros para gestantes, a mamografia, por exemplo, pode ser realizada com proteção adequada para o abdômen, minimizando o risco de exposição ao bebê.

O ultrassom mamário também é uma excelente alternativa, pois não utiliza radiação e oferece imagens detalhadas do tecido mamário, ele é frequentemente recomendado como o primeiro exame a ser realizado em gestantes com suspeita de câncer de mama na gravidez.

Em alguns casos, pode ser necessário o uso de exames de ressonância magnética, este exame também é considerado seguro durante a gravidez, especialmente se for realizado sem o uso de contraste.

A ressonância magnética pode fornecer informações adicionais sobre o tumor, ajudando os médicos a planejar o tratamento de forma mais precisa.

Apesar das limitações que a gravidez pode impor, é possível realizar diagnósticos precisos e garantir a segurança tanto da mãe quanto do bebê.

Opções de diagnóstico para o câncer de mama na gravidez

O câncer de mama na gravidez exige uma abordagem cuidadosa, levando em consideração a saúde da mãe e do feto.

Além dos exames de imagem, uma biópsia do tecido mamário pode ser necessária para confirmar o diagnóstico, este procedimento é considerado seguro e é essencial para determinar se o nódulo é maligno ou benigno.

A biópsia por agulha fina ou agulha grossa são técnicas amplamente utilizadas e não apresentam riscos significativos para a gestação.

O diagnóstico do câncer de mama na gravidez deve ser feito o mais cedo possível para aumentar as chances de tratamento eficaz.

O acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, incluindo oncologistas, obstetras e especialistas em imagem, é fundamental para garantir que a mãe receba o tratamento adequado sem comprometer a segurança do bebê.

O planejamento do tratamento levará em consideração o estágio da gravidez e as características do tumor, possibilitando uma abordagem personalizada para cada caso.

Tratamentos para câncer de mama na gravidez

O tratamento do câncer de mama na gravidez envolve uma abordagem personalizada que leva em consideração o estágio da gestação e as características do tumor, a escolha do tratamento depende da segurança da mãe e do bebê, assim como da agressividade do câncer.

A primeira etapa é avaliar o estágio do câncer, seu tipo e a saúde geral da paciente, mesmo durante a gravidez, é possível adotar tratamentos eficazes que buscam preservar a vida da mãe e garantir a saúde do feto.

O acompanhamento médico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, garantindo uma abordagem segura e personalizada.

Entre os tratamentos mais utilizados para o câncer de mama na gravidez, estão a cirurgia e a quimioterapia.

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A radioterapia, no entanto, geralmente é evitada durante a gestação devido aos riscos de exposição ao bebê.

O tratamento deve ser iniciado o quanto antes para aumentar as chances de cura, sempre considerando o impacto na saúde do bebê.

Cirurgia durante a gravidez

A cirurgia é a opção mais indicada para tratar o câncer de mama na gravidez, principalmente durante o primeiro e segundo trimestres.

A mastectomia (remoção total da mama) ou a cirurgia conservadora (remoção parcial) podem ser realizadas com segurança em mulheres grávidas.

A escolha entre os tipos de cirurgia depende do estágio do câncer e da preferência da paciente, a cirurgia é considerada segura em qualquer estágio da gestação, e seu objetivo principal é remover o tumor, minimizando a disseminação do câncer.

Em muitos casos, a cirurgia conservadora é combinada com outros tratamentos, como a quimioterapia.

Dependendo da fase da gravidez e do tipo de tumor, o médico pode optar por adiar parte do tratamento até o bebê nascer, caso seja considerado seguro.

A recuperação da cirurgia deve ser monitorada de perto, especialmente em relação ao bem-estar da mãe e do feto.

Quimioterapia durante a gravidez

A quimioterapia é outra opção de tratamento para o câncer de mama na gravidez, especialmente a partir do segundo trimestre.

Durante o primeiro trimestre, a quimioterapia geralmente é evitada devido ao risco de malformações no feto, no entanto, a partir do segundo trimestre, alguns tipos de quimioterapia são considerados seguros e eficazes para tratar o câncer sem causar danos ao bebê.

O regime de quimioterapia será ajustado de acordo com o tipo de câncer e o estágio da gravidez, e o acompanhamento médico constante é crucial.

Apesar de ser um tratamento agressivo, a quimioterapia pode ser essencial para controlar o avanço do câncer de mama na gravidez e aumentar as chances de cura.

Após o parto, o tratamento pode ser continuado ou complementado com outras terapias, como a radioterapia, dependendo do estágio da doença.

Impactos do tratamento no bebê

Impactos do tratamento no bebê

O tratamento do câncer de mama na gravidez deve sempre considerar a saúde do bebê, dependendo do tipo e estágio do câncer, além do trimestre da gestação, o tratamento pode ter diferentes impactos no feto.

Procedimentos como a cirurgia geralmente não oferecem riscos significativos ao bebê, sendo uma das opções mais seguras durante qualquer fase da gravidez.

A cirurgia, especialmente nos dois primeiros trimestres, é uma escolha comum, pois evita a exposição do feto a possíveis efeitos colaterais de tratamentos mais invasivos.

No caso da quimioterapia, ela é geralmente evitada no primeiro trimestre, quando o risco de malformações congênitas é maior.

A partir do segundo trimestre, certos tipos de quimioterapia podem ser administrados com relativa segurança, no entanto, esse tratamento requer monitoramento cuidadoso tanto da mãe quanto do bebê.

A quimioterapia pode causar efeitos temporários no crescimento do feto, mas em geral, os bebês nascidos de mães que passaram por esse tratamento apresentam desenvolvimento saudável.

O impacto da radioterapia é mais complexo, já que essa modalidade de tratamento expõe a gestante e o bebê à radiação.

Por esse motivo, a radioterapia geralmente é evitada durante a gravidez, se o câncer de mama na gravidez for diagnosticado em um estágio avançado, o médico pode adiar a radioterapia para depois do parto ou optar por tratamentos alternativos durante a gestação.

Amamentação após o tratamento

A amamentação após o tratamento do câncer de mama na gravidez pode ser um tema sensível, pois depende do tipo de tratamento realizado e das condições de saúde da mãe.

Mulheres que passaram por cirurgia conservadora ou mastectomia em apenas uma mama podem amamentar com a outra mama, desde que não haja contraindicações médicas.

Se a quimioterapia foi parte do tratamento, é necessário esperar até que os medicamentos saiam completamente do organismo antes de retomar a amamentação.

Em casos onde a mãe ainda esteja em tratamento ou precise continuar com a quimioterapia após o parto, a amamentação pode não ser recomendada, devido ao risco de transferência de substâncias químicas ao bebê pelo leite materno, nesses casos, o médico pode sugerir o uso de fórmulas infantis como alternativa segura.

Cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando a saúde da mãe, o estágio do tratamento e as condições do bebê.

O acompanhamento de um oncologista e um pediatra é essencial para garantir que a decisão sobre amamentar ou não seja segura tanto para a mãe quanto para o bebê.

Em todos os casos, a prioridade é garantir que o câncer de mama na gravidez seja tratado de forma eficaz, sem comprometer a saúde do recém-nascido.

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